terça-feira, 28 de junho de 2011

Acadêmicos de Letras participam da 14ª JELL

Alunos do Campus Realeza da UFFS estiveram na Jornada Nacional de
Estudos Linguísticos e Literários promovido pela UNIOESTE

Alunos do Campus Realeza da UFFS estiveram na Jornada
Nacional de Estudos Linguísticos e Literários promovido
pela UNIOESTE

 Por Marina Maria Rodrigues 
Pelo segundo ano, o Curso de Letras da UFFS - Realeza participa da Jornada Nacional de Estudo Linguísticos e Literários – JELL, que ocorreu nos dias 15, 16, 17 e 18 de Junho e foi promovido pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) – Campus de Marechal Cândido Rondon. O tema desta 14ª edição da Jell foi “As línguas em diálogo – perspectivas e desafios da atualidade”, trazendo em sua programação conferências, oficinas, mesas redondas e sessões de comunicação oral.

Com o incentivo da Universidade, que cedeu o transporte e o auxílio alimentação, onze alunos puderam participar do evento todo, que durou quatro dias. Nos dias 17 e 18, mais sete alunos foram a Marechal para participarem do evento.

Em conversa com o Comunica, a acadêmica da 3ª faze, Daize Raquel Pereira, afirma que o incentivo recebido pela UFFS foi de grande valia: “O incentivo que recebemos e o apoio para que houvesse a participação dos acadêmicos foi muito importante, pois assim tive a chance de participar da JELL, a qual achei muito interessante. O evento é muito bem organizado, percebi o empenho dos acadêmicos da Unioeste para o bom andamento do evento, que foi de grande valia e crescimento intelectual”.

 O evento foi uma ótima oportunidade de interação entre as instituições UFFS e UNIOESTE. Pois além da participação dos acadêmicos como ouvinte, a JELL foi uma ótima oportunidade para a apresentação de trabalhos. As acadêmicas da 3ª fase de Letras, Marina Maria Rodrigues e Patrícia dos Santos, apresentaram a comunicação “Comunica: Laboratório de Produção Textual”.

 O professor coordenador do Curso de Letras da UFFS, Clóvis Alencar Butzge, e a Profa. Ms. Luciana Vinhas, também aproveitaram essa oportunidade para apresentar seus trabalhos. O Prof. Clóvis participou da mesa redonda “Estudos sobre comunidade de fala (inter) culturais e linguísticos” e a Prof. Luciana apresentou a comunicação “O trabalho com o sentido na escola pelo viés da Análise do Discurso”.

O Comunica conversou com o acadêmico Ricardo Schwaab, que está cursando Letras na UNIOESTE – Campus de Foz do Iguaçu, sobre a importância da participação de graduandos em jornadas de estudos, ainda mais com abrangência nacional como a JELL: “É excelente e muito motivador para quem está no meio acadêmico poder participar de eventos como este, que nos propicia reencontrar antigos colegas, conhecer pessoas novas, participar de um evento com atividades relevantes para a graduação e trocar experiências de pesquisa”.

Além das experiências acadêmicas, alunos de ambas instituições puderam trocar experiências sobre o dia a dia, a realidade entre as universidades, o que é muito importante no meio acadêmico. A ocasião também foi favorável para a divulgação da UFFS e da primeira Semana Acadêmica de Letras que irá acontecer em outubro no Campus Realeza. 

Comunica recebe: Fernando Huttel e Eduardo de Almeida

Novos servidores da UFFS esperam pelo breve desenvolvimento da universidade

Por Vanessa Pagno

Nessa edição, o Comunica conversou com dois novos funcionários da UFFS campus Realeza, Fernando Huttel, que é auxiliar de administração e trabalha na biblioteca da universidade, e o professor Dr. Eduardo de Almeida, que é professor de Física. Ambos chegaram recentemente na universidade e comentaram como está sendo trabalhar na UFFS/Realeza.

Fernando contou ao Comunica que sua intenção era realmente trabalhar na UFFS, por ser perto de casa. “Eu passei em um concurso na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) de Francisco Beltrão, mas por morar em Realeza, especificamente para trabalhar perto de casa, tentei uma redistribuição para a UFFS campus de Realeza”.

De acordo com Fernando, a Universidade atende às suas expectativas, pois já se adaptou em seu trabalho tendo uma ótima relação com os demais colegas de profissão: “estou gostando muito de trabalhar na Universidade e já me adaptei em meu trabalho”, completou destacando que sua relação com os acadêmicos não é tão próxima, pois só os vê no serviço, porém sua relação com os colegas de trabalho é excelente.

Fernando ainda salienta que apesar de a UFFS ser uma universidade nova, ela está bem estruturada. Ainda considera que sua biblioteca é bem montada, é grande e disponibiliza aos acadêmicos e professores da universidade uma boa variedade de livros.

Já o professor Dr. Eduardo contou ao Comunica que há cerca de um mês veio para a UFFS, juntamente com sua esposa, Viviane de Almeida, pois ambos estavam concursados em outras universidades, mas decidiram pedir transferência para a UFFS: “Eu sou de Londrina-PR (Paraná) e escolhi Realeza pela oportunidade de ficar junto de minha esposa, pois nós estávamos concursados em outras universidades, eu na UTFPR de Pato Branco e ela na UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso) de Três Lagoas. Para que pudéssemos ficar juntos, pedimos transferência para cá, porém ela ainda não tomou posse de seu cargo na universidade”.

Eduardo é professor de Física, porém devido ao pouco tempo em que se encontra em Realeza e pelo fato de o semestre estar acabando, ainda não trabalha com nenhuma turma de nenhum curso da Universidade, mas destaca que no próximo semestre trabalhará. Ele comenta que, por enquanto, seu relacionamento com os alunos é restrito, já seu relacionamento com seus colegas trabalho é bom.

O professor salientou ainda que apesar do pouco tempo que está em Realeza, está gostando muito de trabalhar aqui e espera que a Universidade cresça e que o campus permanente seja construído rapidamente.

À medida que a universidade vai se desenvolvendo, novos funcionários vão sendo contratados e a família UFFS ganha novos membros. Esses membros se inserem no cotidiano dessa universidade porque acreditam nela, querem que ela cresça e estão dispostos a contribuir no que for preciso e é claro que sempre serão bem recebidos.

DE CARA NA UFFS

                                                                                    Arquivo Pessoal


Por Will Cândido

Nome: Joseane Carla Schabarum

Idade: 19 anos

Acadêmica da 3ª Fase do Curso de Nutrição.

Bolsista do projeto: Estudos Orientados Coordenado pelos Professores Anibal Guedes e Neide Moura

Relacionamento: Solteira

Uma frase: “A verdadeira maneira de se enganar é julgar-se mais sabido que outros.” (François de La Rochefoucauld)

Uma música: Amor pra recomeçar - Frejat

Um livro: A Sombra do Vento - (Carlos Ruiz Zafón)

Um filme: ‘Cisne Negro’

Um ídolo: Meu Pai

Um hobby: Jogar futsal

Veio de: Saudades - SC

Uma palavra: Criatividade

O melhor da UFFS é: “A experiência que se adquire, as amizades que se conquista e os sonhos que se concretizam”.
Por que a UFFS?
 “Porque surgiu como uma oportunidade única para mim, a minha chance de fazer uma faculdade federal... Não pensei duas vezes e vim”.

O que está achando da UFFS?
“Acho os professores e a galera demais. A política de ensino é muito boa. Quanto à estrutura, tenho certeza de que se concretizará”.

UPE realiza congresso e conta com boa representação estudantil

                                                                                                                           www.upepr.blogspot.com
 Estudantes paranaenses reunidos na plenária final, ocorrida no domingo (19/06).

Por Jéssica Pauletti (Ciências/UFFS)

Cerca de 400 estudantes de faculdades particulares e universidade estaduais e federais do Estado do Paraná estiveram reunidos na cidade de Londrina, nos dias 18 e 19 de junho no 43° Congresso da União Paranaense dos Estudantes (CONUPE). Os grupos de discussão foram concentrados na Universidade Estadual de Londrina (UEL), na oportunidade os estudantes paranaenses tiveram a possibilidade de debater temas como movimento estudantil, educação brasileira, conjuntura política, comunicação, meio ambiente entre outros.

Dentre as discussões, prevaleceu o debate relacionado com a necessidade de melhorar a educação e ajudar o Brasil a se tornar uma nação mais próspera. Os estudantes querem que o ensino, seja na área privada ou pública, vise proporcionar uma reflexão sobre os interesses do Estado, que possibilite uma integração com a comunidade e que atenda as demandas do povo.

Além dos debates, houve também a eleição da nova diretoria da União Paranaense dos Estudantes (UPE) para os próximos dois anos. As resoluções das discussões serão defendidas pela nova gestão que será comandada por Rafael Bogoni, estudante de História da UFPR e de Administração da Faculdade Camões, sediada em Curitiba-PR. Junto com ele, outros estudantes do Estado também atuarão na diretoria, foram cerca de 165 delegados que votaram na chapa “UPE na Rua” que também tem o apoio de outras correntes como o “Movimento Mudança”, “Kizomba” entre outros.

A bandeira que se seguiu nesse congresso é do movimento “Transformar o sonho em realidade”, que será levado ao 52° Congresso da União Nacional dos Estudantes em Goiânia no próximo mês. E tudo que for aprovado nessa oportunidade será levado ao Congresso Federal em forma de propostas para serem implementadas no Plano Nacional de Educação (PNE), que está em discussão por todo o Brasil.

Esse movimento busca fazer as pessoas, e principalmente os jovens estudantes, a saírem do sonho e garantir ao povo os direitos de acesso à educação, saúde, cultura. De acordo com os princípios desse movimento, para quem não foge à luta, esses são passos que os fazem caminhar rumo à construção de um país diferente, soberano, com desenvolvimento sustentável e distribuição de renda.
Algumas propostas do movimento “Transformar o sonho em realidade” são:
  • Ampliar progressivamente o investimento público em educação, iniciando com a aplicação de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) de forma imediata e de 10% até 2014.
  • Lutar pelos 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação no PNE. Recursos que ajudarão atingir os 10% do PIB.
  • Aprimorar ENEM-SISU, através do diálogo das universidades e entidades educacionais com o governo. 
Para falar mais sobre o congresso da UPE, o Comunica conversou com Lorena Dantas Abrami, acadêmica do 2º Ano de Serviço Social e que faz parte da Gestão Fraternidade Estudantil do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Ela nos conta que é importante participar dos eventos promovidos pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Estadual dos Estudantes (UEE's), pois servem para fomentar os debates, para conhecer mais de perto a realidade das outras universidades e faculdades que estão no evento reunidas, com o mesmo ideal, que é fazer um movimento estudantil sólido lutando sempre por uma educação de qualidade. Lorena destaca que a importância desses congressos está principalmente no diálogo, na troca de informação e de ideias, de posicionamentos, só que tudo só será relevante se isso for trazido para dentro de cada universidade e faculdade ali representada.
Quando questionada sobre como vê o movimento estudantil de hoje, ela aponta que o movimento estudantil está fragmentado em coletivos, com vinculações partidárias e isso, muitas vezes, pode gerar boas ou más alianças. Além dele estar fragmentado nessas forças, também é pequeno interesse do estudante em ser, de fato, representado pela UNE, pelas UEE's de seus estados, pelo seu DCE, seu CA ou DA. Ela afirma que “muitos não entendem essa conjuntura, é um aspecto, que eu diria, até cultural do brasileiro, não se interessar por política, e essa realidade precisa começar a mudar... Estamos atrasados!”.
Para mudar a realidade, Lorena Abrami acredita que é preciso pensar num movimento sem tanta briga de interesses políticos e buscar a essência dele, que é a assistência estudantil, que é a educação para todos e de qualidade. Ela diz que para se conseguir pensar nesse movimento, os congressos são novas portas que se abrem, não só de aprendizado externo sobre a conjuntura do movimento estudantil, da política e das outras realidades. Além disso, destaca Lorena, existe um enriquecimento como ser humano, pois é a oportunidade de se rever alguns conceitos e posicionamentos: “Muitas vezes esse aprendizado não vem de bandeja, você entra em conflitos, você discute, você se altera, mas é parte de um processo para evolução”.
Para finalizar, Lorena Dantas deixa os parabéns a nova gestão da UPE, que, em menos de uma semana, está renovando suas formas de atuar. A Comunicação da UPE, por exemplo, que estava super defasada e abandonada, está voltando e está criando pontes importantíssimas com os DCE's. Ela lembra que é importante também pensar a forma de representatividade das Atléticas - organizações de acadêmicos de um mesmo curso que se organizam formando times para participar de jogos esportivos de ensino superior e também mobilizam festas – que está começando a ser construída. Essa gestão da UPE será uma gestão de laços se fortalecendo, de união, de muita luta, garra, uma UPE de fraternidade estudantil, conclui Lorena.
Para mais informações desse congresso e da UPE, visitem o seguinte endereço:

A hora e a vez da Bossa Nova

                                         http://www.cultura.gov.br/site/2009/04/24/dia-nacional-da-bossa-nova/


Por Vanessa Pagno

O segundo encontro do projeto de extensão "História, cultura e poesia através das letras da música popular brasileira", que é coordenado pelo Prof. Dr. Sérgio Roberto Massagli, aconteceu na UFFS, no último dia 11 de junho de 2011. Neste projeto são abordados temas da cultura brasileira, através da discussão da Música Popular Brasileira (MPB), ao mesmo tempo em que se busca conhecer os diferentes contextos históricos, políticos e culturais de sua produção.

Neste segundo encontro, o tema abordado foi a Bossa Nova (BN), subgênero musical derivado do samba e muito influenciado pelo jazz, que surgiu no final da década de 1950, no Rio de Janeiro, e se tornou um dos movimentos mais influentes da história da música popular brasileira. Seus principais colaboradores foram João Gilberto e Vinícius de Moraes.

No encontro houve a colaboração de três alunos, o bolsista do projeto, Ivan Lucas Faust, e as voluntárias Suane Caroline Locatelli e Eline Barbosa, que explicaram aos demais presentes assuntos referentes à BN. Entre esses assuntos foram destacados os movimentos políticos que aconteciam no Brasil nesse período, características da BN e as musas da Bossa Nova. Além disso, houve a exibição de um documentário "Coisa Mais Linda: Histórias e Casos da Bossa Nova", que fala principalmente de João Gilberto, que fora um dos grandes nomes da Bossa Nova.

O professor Sérgio comentou que a BN representou uma ruptura com uma música tradicional brasileira, pois se abandonou o estilo operístico, "grandiloquente", de cantar, no qual somente os cantores dotados de uma voz afinada e muito empostada eram considerados aptos. "A Bossa Nova revolucionou o conceito de canto ao mostrar que desafinados também têm um ‘coração’, ou melhor, que notas dissonantes e uma voz em meio tom também são capazes de emocionar, principalmente uma geração nova que não se identificava mais com aquele tipo de música incontida, excessivamente melodramática e, geralmente, falando de fossa, tristeza e desventuras amorosas".

O professor salienta que "se o tom da BN é baixo, o seu astral é alto", pois as letras começaram a falar do sol, do mar, da luz de Copacabana, da garota linda de Ipanema, que era o que os jovens de um novo Brasil, filhos de uma classe média ascendente e universitária, queriam escutar. A BN dá um basta, um "chega de saudade" nas letras melancólicas do Bolero e do Samba Canção. Além disso, dá um salto de qualidade ao abrir-se a influências internacionais como o Cool Jazz e o Bebop, sem se afastar da tradição do Samba. Ele ainda enfatiza: "Quem quiser conferir, ouça João Gilberto".

Em conversa ao Comunica, o professor Sérgio contou que "houve uma evolução em relação ao primeiro encontro, pois o bolsista e as voluntárias mostraram-se mais desenvoltos na exposição dos temas que pesquisaram. Além disso, houve novamente a presença daqueles que participaram do primeiro encontro". Ele acredita que "essas duas oficinas realizadas foram fundamentais para possibilitar um entendimento maior de dois momentos cruciais de nossa história e de nossa cultura musical: a origem e a consolidação do samba como expressão máxima da música nacional, na era Vargas; e a sua projeção internacional com a Bossa Nova, no período JK".

De acordo com Sérgio, as expectativas para o próximo encontro "são as melhores, pois, após seu surgimento e consolidação, a BN entra num estágio de diluição enquanto estilo musical ao mesmo tempo em que, sob sua influência, surgem outros movimentos". No próximo encontro o tema abordado será as novas vertentes pós-Bossa Nova. "Os participantes desse encontro serão estimulados a contribuírem com a letra de uma canção desse período. Serão privilegiados alguns nomes como Geraldo Vandré, Edu Lobo, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Roberto Carlos, mas outros nomes são bem-vindos", finaliza o professor.

Em conversa ao Comunica, Daniel Vargas (acadêmico da 3ª fase do curso de Medicina Veterinária) que participou da oficina, declarou que vê esses encontros como muito proveitosos: "Graças a eles estabelecemos uma relação com a cultura musical brasileira, que é tão rica, porém esquecida nos dias de hoje, já que não são tocadas com frequência nos meios de comunicação de massa. Além disso, estes encontros proporcionam um contato direto com o que é produzido aqui no Brasil, com ótimos intérpretes, críticos, compositores, mas que infelizmente só é valorizado lá fora".

O acadêmico ainda salienta que "a forma como o tema é exposto pelo orientador do projeto e pelos alunos colaboradores acaba sendo prazerosa. Esses encontros são muito importantes, pois formamos um elo entre a história política do Brasil e, principalmente, o que fora produzido de arte naqueles períodos (neste encontro, a era dourada)". Ele finaliza comentando que seria interessante a participação de mais acadêmicos da UFFS, "já que quanto maior for o número de participantes, maior serão os saberes e culturas disseminados". 

DE CARA NA UFFS

                                   Arquivo Pessoal



Por Will Cândido

Nome: Luciano Petry de Souza
Idade: 20 anos

Acadêmico (a) da 3º Fase do Curso de Licenciatura em Ciências: Biologia, Física e Química.
Relacionamento: Solteiro

Uma frase: “Eu vou mostrar que aqui do meu lado tá bagunçado, mas tem gerência”. (Desconhecido)

Uma música: I live my life for you – Firehouse.

Um livro: O Alienista/ O espelho – Machado de Assis.

Um filme: O silêncio dos inocentes (Terror); Quanto mais quente melhor (Comédia)

Um ídolo: Chuck Norris

Um hobby: Desenho (Caricaturas, Charges, Tiras, História em quadrinhos))

Vem de: Planalto - Paraná

Uma palavra: Destino

O melhor da UFFS é .. “Os amigOs!! Sem dúvidas!!”
Por que a UFFS?
“Primeiro de tudo, por ser uma Universidade Federal. Apesar de nova e de não possuir muitos recursos, ela tem muito a nos oferecer por ser mais acessível. O curso é de boa qualidade e tem tudo pra ser uma das melhores Universidades Federais do País”.

O que está achando da UFFS?
“Com certeza, é um lugar onde você adquire muita experiência, aprendizado, mas, o mais legal, mais interessante de tudo, é a convivência, a interação com os amigos lá dentro, pessoal gente fina, onde a gente ri, conversa, troca idéias, e isso é muito bom!”

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A voz do estudante

Bruna Zerbielli e Daniela da Rosa (Colégio Estadual Doze de Novembro)

Será que os conteúdos da sala de aula são suficientes para se tornar um estudante mais reflexivo? A resposta mais coerente seria não, pois a participação em outros segmentos da escola também se pode considerar um espaço de aprendizagem.

Vamos nos deter a pensar no Grêmio Estudantil, considerando sua forma de organização, sua importância e as possibilidades que os estudantes adquirem para si e para a escola ao participarem desse modelo de representação.

O surgimento do Grêmio Estudantil se define com o rompimento da ditadura militar e com a Lei nº 7.398, que, resumidamente, garante o direito dos estudantes, bem como a liberdade de pensamento e maior influência nas questões sociais. Portanto, montar uma diretoria é algo que deve partir dos estudantes, visto que a organização permite a eles possibilidades de formação social e currículo escolar.

A essência do Grêmio Estudantil é oportunizar a criação de novas ações que visem a representar os estudantes. As práticas possíveis podem ser a realização de campeonatos esportivos, palestras, projetos e discussões de assuntos relevantes em termos da ampliação de conhecimentos dos alunos, fazendo com que eles tenham voz ativa nas atividades escolares.

Desse modo, se os estudantes querem crescer dentro da escola e adquirirem um comprometimento maior com a comunidade local, é necessário a disposição para levantar a bandeira da criação e concretização do Grêmio Estudantil nos espaços em que ainda não exista, e também fortalecer essa organização nos lugares em que ela já está.

Para mais informações sobre a Lei nº 7.398, visite o site: http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L7398.htm

Cor de mel com negro

Por Maria Eduarda Collaço (Colégio Real)

Contra suas pernas seus cabelos batem. Chicote de marcação para a luta da liberdade.
Tictacs trêmulos por invasão de micro bichos.
Mini borboletas amarelas cercam, vivem.
Um som urbano nada tranquilo vem com suas brutas ondas até seus grandes sensitivos receptores.
Mastigação completa, nada além. Tritura o verde gostoso.
Arvores brancas, podres, cáctas. 

Quatro cavalos, soldados serventes pela comida. Como soldados ensinados desde pequenos.
Temos chicotes, fortes armas pernais, liberdade?
Talvez mais que outros, o bom para nós. Opção? Não.
Estamos cercados pelo mundo. Não há onde se esconder. Talvez com a coragem, rebeldia dos nossos primeiros segundos de vida.
Quando o estar deixar de ser bom e ir para a decadência. Quando deixar de ter segundos momentos de uma achada felicidade.

Um griiii, dos grilos perseguem seus ouvidos. Gralhas azuis pretas nos fazem companhia comendo o seco do mato.

Um sinal. Desce pelos músculos rígidos,
manchas brancas em patas.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Alunos de licenciatura da UFFS são contemplados com bolsas do PIBID

Por Vanessa Pagno (Ciências/UFFS)

No último dia 30 de maio foi aberto o edital para seleção de bolsistas para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, o PIBID, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Além de Realeza, os outros campi da UFFS, exceto o campus de Laranjeiras do Sul, estão desenvolvendo este projeto.

O PIBID é um programa que oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos que frequentam cursos presenciais de licenciatura, que passam a desenvolver atividades em escolas de rede pública. O principal objetivo do PIBID é o de antecipar o vínculo entre os futuros professores e as salas de aula.

No campus de Realeza, os cursos de licenciatura em Letras e Ciências contam com projetos do PIBID, sendo que, no curso de Letras, o coordenador do projeto é o professor Dr. Sérgio Roberto Massagli. Já no curso de ciências, a coordenação está com o professor Me. Marcos Leandro Ohse.

Os coordenadores dos projetos presidiram a avaliação dos alunos inscritos para a seleção, que disponibilizava, para o curso de ciências 20 vagas, e para o curso de letras 6 vagas. As entrevistas de seleção ocorreram nos dias 07 e 08 de junho. Além da entrevista, os acadêmicos também entregaram, no ato da inscrição, uma carta de intenções, que deveria discorrer sobre seus objetivos como aluno do PIBID.

O resultado final foi divulgado no dia 10 de junho. Para o curso de ciências, foram 20 acadêmicos selecionados e outros 10 compõem a lista de espera, estes que serão convocados caso haja necessidade de substituição de bolsista por quaisquer motivos. No curso de letras foram 6 bolsistas selecionados e outros 3, a exemplo do curso de ciências, compõem a lista de espera.

Para o desenvolvimento do projeto é essencial o trabalho com as escolas, já que o foco de atuação do PIBID é a prática docente. As escolas selecionadas para o desenvolvimentos do projeto de ciências foram o Colégio João Paulo II e o Colégio Doze de Novembro. Neste último também será desenvolvido o PIBID do curso de Letras.

O Comunica conversou com o coordenador do PIBID de ciências, o professor Me Marcos Leandro Ohse, que salienta a importância do projeto para o acadêmico de licenciatura: "É a maneira que o acadêmico tem de participar dos desafios da docência, ele poderá atender alunos que tem dificuldades de aprendizado, auxiliando-os, aprenderá a falar em público, produzir artigos, textos científicos, por isso é enorme a importância de um projeto como esse do PIBID, que além de ter duração de dois anos, há a possibilidade de a bolsa ser renovada".

O professor Marcos comenta quais foram os critérios considerados para a seleção dos candidatos: "Os candidatos receberam uma nota pela carta de intenções, onde constava seu interesse pelo projeto e, também passaram por uma entrevista, na qual foram considerados aspectos pedagógicos e até psicológicos, como, por exemplo, a questão de tempo disponível que o aluno tem para se dedicar ao projeto, os objetivos do aluno, de que forma o projeto pode auxiliá-lo, sendo avaliado seu histórico na universidade, se ele já participou de algum projeto de extensão, se sabia do que se tratava o projeto, entre outros aspectos".

Ele ainda frisou que o encontro inicial do projeto será no dia 15 de junho de 2011, às 14:00 horas, nas dependências da UFFS, quando será realizada a primeira reunião de atividades do PIBID. Depois disso o projeto será apresentado nas escolas, para os pais e professores. As atividades desenvolvidas no projeto terão duas etapas, na primeira os bolsistas efetuarão reforço nas escolas, aos alunos do ensino médio, nas áreas de ciências, sempre no contraturno de aula dos alunos. Na segunda etapa, os bolsistas prepararão artigos, seminários, farão atividades referentes à disciplina de licenciatura em ciências.

Quanto ao PIBID de letras, o professor Sérgio também contou ao Comunica a importância do PIBID: "A participação do licenciando em letras num projeto como esse é muito relevante para a sua formação, já que este poderá desde logo estabelecer uma aproximação tão desejável entre teoria e prática, que vá além das atividades do estágio, que são realizadas mais ao final do curso, e proporcione ao futuro docente uma experiência mais aprofundada do cotidiano escolar. No caso dos alunos do curso de Letras, essa relação se dará a partir das disciplinas específicas do curso, principalmente aquelas que se ocupam da leitura como campo de reflexão".

Quanto aos critérios avaliados na seleção dos candidatos, o professor Sérgio destacou dois itens principais: a clareza na descrição do percurso acadêmico construído pelo candidato e também as intenções com a melhoria do processo de formação inicial docente vivenciado pelo candidato e a importância do PIBID para que essa melhoria ocorra.

Ele ainda frisou que as atividades começarão na segunda quinzena de junho e terão duas etapas. Na primeira etapa, os alunos participarão de reuniões para elaboração dos projetos que serão desenvolvidos nas escolas, além de realizarem leitura e discussão de textos teóricos, leitura e discussão do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola e estudos para o trabalho nas escolas. Já, na segunda etapa, além dos grupos de estudo e leitura reunirem-se na UFFS, é a hora de o PIBID ir para a escola fazer a aplicação daquilo que foi planejado. O foco do trabalho do PIBID de letras será a leitura e o desenvolvimento desta nas atividades escolares e seu despertar para além da escola.

Umas das contempladas com a bolsa do PIBID, a aluna Jéssica Pauletti, da terceira fase do curso de ciências, falou da importância deste projeto para a sua formação: "Eu espero que o PIBID possa me auxiliar no início da minha prática docente, visto que pretendo relacionar o teórico com o prático. Além disso, acredito que as demais atividades desse projeto venham a contribuir em minha formação acadêmica".

A aluna Patrícia dos Santos, da terceira fase do curso de letras, também comentou sobre a importância do PIBID para ela: "Acredito que minha formação como docente será ampliada, já que poderei vivenciar experiências reais de ensino. O PIBID irá promover uma interação entre a escola e a Universidade, há muito que se aprender com os professores em atuação e também com os alunos. Fazer parte desse universo é a concretização de um desejo que, há muito tempo, visa colaborar para a melhoria da educação no país".

Segue abaixo a lista com os candidatos aprovados dentro do limite de vagas de cada curso:



Acadêmicos da UFFS Realeza participaram de Encontro da Sociedade Brasileira de Física

Por Will Cândido e Jéssica Pauletti (Ciências/UFFS)

Aconteceu entre os dias 05 e10 de junho de 2011, na cidade de Foz do Iguaçu, o Encontro de Física 2011, que foi promovido pela Sociedade Brasileira de Física (SBF). Na oportunidade, a SBF estava comemorando seus 45 anos de existência. O objetivo do encontro foi aproximar as diferentes áreas da física no país buscando melhorar a interação da comunidade dos físicos e suas especialidades, além do início da integração da Física na América Latina.

Cerca de 27 acadêmicos e o professor Dr. Clóvis Caetano da UFFS, campus Realeza, puderam participar desse evento na terça-feira, dia 07 de junho. Neste dia, foram assistidas palestras relacionadas com a história da física, as formas de pesquisa na ciência e como o educador se posta mediante o aprender e o ensinar.

Para falar sobre a viagem de estudo, o professor Clóvis Caetano contou ao Comunica que esse Encontro de Física é o maior evento de Física realizado no Brasil, reunindo professores, pesquisadores e estudantes. Aproveitando que um evento dessa magnitude aconteceu próximo a Realeza, pensou-se logo em levar alguns acadêmicos. Ele lembra que foi preciso entrar em contato com a Sociedade Brasileira de Física, que concedeu isenção das inscrições para todos os estudantes do campus.

O professor Caetano também fala que suas expectativas foram alcançadas, visto que, apesar de os acadêmicos ficarem apenas um dia, vários desses se disseram satisfeitos com a viagem e já estão na expectativa pela próxima. Ele destaca que é importante participar de eventos científicos, pois propicia um crescimento para a carreira acadêmica através do contato com estudantes e pesquisadores de outras partes do Brasil e do mundo. É uma maneira de se conhecerem outras realidades e o que se está fazendo, em termos de pesquisa científica, nesses lugares.

Uma das palestras assistidas falava sobre a História da Filosofia na Ciência (HFC), a qual trazia o quanto é importante o trabalho dos conteúdos com a socialização aberta a sugestões. A Profa. Dra. Isabel Martins, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), disse, durante a palestra, que devemos “estranhar coisas que consideramos resolvidas”. Um exemplo disso é o uso da linguagem como uma ferramenta de comunicação. Essa linguagem é, além de tudo, utilizada na constituição e na formação do indivíduo.

Em conversa com o Comunica, a acadêmica Flávia Rommel destacou a importância de realizar essas viagens de estudo: “Elas contribuem para o aperfeiçoamento dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, e também ajudam a ampliar a visão dos acadêmicos em relação às discussões atuais na área das Ciências.” Como sempre gostou muito de física, Flávia conta que, para ela, essa viagem foi de suma importância: “a viagem me trouxe novos conhecimentos, principalmente na área da Física, a qual quero seguir. Tive a oportunidade de ver um pouco mais sobre questões como o ensino de Física nas escolas, que, nos últimos tempos, está passando por algumas dificuldades.” 

Um pouco do sabor da espanhol

Projeto de extensão proporciona a seus participantes minicurso de culinária

                                                                                                                                        Divulação
Participantes do minicurso de culinária espanhol no
restaurante Bistrô no momento mais esperado a
degustação dos aperitivos feitos no curso,
um momento de confraternização.

Por Marina Maria Rodrigues (Letras/Realeza) 

O projeto de extensão “Língua e Cultura Hispânicas”, que está sendo coordenado pelos professores Ana Carolina Teixeira Pinto e Marcos Roberto da Silva do Curso de Letras Português e Espanhol, Campus Realeza, ofereceu aos participantes um minicurso de culinária espanhola.

O minicurso aconteceu no dia 01 de junho no restaurante Bistrô, ministrado, é claro, pelo próprio Chef Júlio Cesar Leão Pedroso. A oficina iniciou com uma breve história sobre os sabores espanhóis, da tradição culinária e quais os pratos que na Espanha fazem maior sucesso.

Em seguida os 13 participantes foram divididos em grupos menores, em que iriam aprender e fazer algum prato tipico espanhol. O primeiro grupo contava com três participantes, Flávia Rommel, Jerald Hiroki e Marta Bonatti, e ficou encarregado de fazer a “sangria”, bebida típica espanhola com vinho, água gaseificada e frutas, conhecido no Brasil como “ponche”.

A outra equipe contou com mais três alunos, Edson Sinhorin, Josiane Ribeiro e Maria Eduarda Collaço, os quais fizeram “tortilla de batata”, um prato que está presente diariamente na mesa dos espanhóis, muito semelhante a um omelete, mas um pouco mais recheado.

O Chef Júlio também ensinou a fazer “tapas”, aperitivo muito conhecido no Espanha pelo sabor e pelo efeito de decoração, são servidas como aperitivos. As alunas responsáveis por esse prato foram Débora Zeni, Marina Maria Rodrigues e Noeli do Santos.

Um dos pratos mais esperados para o almoço foram as “empanadas”, consistem em pastéis assados, o sabor varia, na Espanha cada lugar costuma fazer um recheio. As empanadas do almoço foram feitas por Tiely Pedroso, Rayane Ribeiro, Ronaldo Piccoly e William Cândido.

Após tanto trabalho, o almoço foi saboroso, com mérito do Chef e de todos os que se empenharam. Com certeza foi uma boa experiência para todos os que participaram. O minicurso aconteceu de forma rápida, descontraída e com muito trabalho.

O resultado da oficina poderá ser apreciado nos próximos dias 01 e 02 de julho, na Feira Cultural Hispânica, quando haverá tendas em exposição para apresentar ao público acadêmico e externo um pouco da cultura espanhola, inclusive a culinária.

Diretório Acadêmico da UFFS realiza 2ª UFFEST

Não restam dúvidas: UFFEST já é tradição da Universidade!

Por Charline Barbosa (Ciências/UFFS)

Aos 10 dias do mês de julho do ano de 2010, realizou-se a 1ª UFFEST, a Festa dos Universitários da UFFS, organizada pelo diretório acadêmico da UFFS – Universidade Federal da Fronteira Sul –, Campus Realeza.

A tranquila cidade de Realeza, por não estar acostumada com novos moradores, com novas ideologias e com formas diferentes de se viver daquelas aqui existentes, muitas vezes, acaba por limitar a aproximação da comunidade com os estudantes, ou com qualquer indivíduo diretamente ligado à Universidade.

Quanto mais a Universidade toma forma, mais aptidão os indivíduos terão para se relacionar com a comunidade acadêmica. A UFFEST, entre outros eventos, traz oportunidades para promover tais aproximações.

A festa de 2010, realizada na Bold's Dance de Realeza, foi animada pelo Dj Chico e pela dupla sertaneja Anderson e Geyson. Segundo o então presidente do Diretório Acadêmico, o acadêmico de Medicina Veterinária Daniel Vargas, a escolha das animações se deu pela questão de preços: “optamos pelo que era mais acessível”. Daniel ainda afirma que “a festa surgiu com o anseio da diretoria em arrecadar fundos para o diretório, mas, preferencialmente, pela demanda dos acadêmicos por uma festa que compreendesse toda a comunidade acadêmica e o público externo”.

Em entrevista ao COMUNICA, Daniel relata que, apesar de empecilhos, como a aprovação de festas pela prefeitura municipal e a liberação tardia, além do fato de ter sido a primeira festa organizada pelos membros do diretório, tudo ocorreu bem. “Todos os acadêmicos foram empenhados na divulgação do evento. Temíamos o fracasso, afinal, o diretório acadêmico não possuía sequer um centavo e iniciamos a festa com saldo negativo”, diz Daniel.

A festa teve a participação de um público considerável e, por ter sido a primeira festa realizada pelos acadêmicos, teve um lucro favorável. “A festa foi tranquila, não houve nenhuma briga”, ressalta Daniel.

Como esperado, esse ano não foi diferente, e a festa foi realizada. No dia 04 de junho de 2011, nas dependências do Realeza Country Club, reuniram-se alunos, professores, técnicos e a comunidade externa, a fim de prestigiar o evento: a 2ª UFFEST.

A festa, que contou não só com a parceria da prefeitura municipal de Realeza, mas, também, com acadêmicos dispostos a ajudar na liberação, organização e divulgação, além de patrocinadores, alcançou os objetivos propostos.

Segundo a atual presidente do Diretório Acadêmico, a acadêmica de Licenciatura em Ciências Jéssica Pauletti, a festa foi organizada com apenas um mês de antecedência de sua realização e “tivemos trabalho, pois, além de pensar em toda organização, havia também a preocupação em relação à animação e ao local para realização”.

Depois de definido o local para a festa, faltavam patrocínios, licença da polícia, além da divulgação que, entre outras preocupações, é visivelmente importante. A festa contou com, aproximadamente, 700 pessoas, resultando em um lucro satisfatório. A animação ficou por conta da banda de Rock'n Roll Babilina, de Cascavel, contando também com a presença dos Dj's Helinho, de Realeza, e Maurício Pandha, de Quedas do Iguaçu.

“O pessoal do diretório se empenhou para fazer uma boa festa e, apesar do frio, foi boa”, ressalta Jéssica. Da mesma forma que ano passado, este ano também surgiram elogios e críticas, auxiliando, assim, para a realização de outras festas.
 

Discussões sobre o jovem do campo são pautadas em seminário da UFFS/ Realeza

                                                                                             Tani Angonesi/Med. Veterinária UFFS
A palestra tratou das relações de gêneros que se encontram
 nas famílias do campo, a qual pode ser considerada
um forte indício da saída do jovem do campo.

Por Jéssica Pauletti e Will Cândido (Ciências/UFFS)

Foi realizado na UFFS/Realeza o I Seminário sobre a Juventude Rural no Século XXI, que aconteceu do dia 01/06/2011 ao 03/06/2011. Os principais temas debatidos giraram em torno do êxodo ou permanência dos jovens no campo. Esses temas envolveram questões como a dicotomia do jovem urbano e campesino, a forma como a educação no campo é feita, as divergências de gênero presentes nas famílias e a força que o agronegócio impõe sobre os agricultores, desanimando-os diante da sua profissão.

Na noite do dia 01, na Casa da Cultura, realizou-se a cerimônia de abertura do seminário com a fala do diretor do campus Prof. Dr. João Alfredo Braida, o qual elogiou o acontecimento desse seminário, visto que grande parte dos acadêmicos da UFFS são filhos de agricultores.

As palestras de quarta à noite discutiram assuntos que envolveram a juventude rural no século XXI e a educação no campo. A primeira palestra, ministrada pela Profa. Dr. Sueli Martins, do curso de Geografia da Unioeste de Francisco Beltrão, evidenciou como a sociedade trata o jovem, olhando para ele como um problema. A professora argumenta que, apesar de o jovem ser uma categoria ampla, há especificidades que os diferenciam, como o local onde moram, onde trabalham, horários a cumprir e, desse modo, não se analisam todos os jovens de maneira igual.

A professora Sueli destaca que, tanto fatores econômicos quanto culturais levam à saída do jovem do campo. E essa realidade só vai mudar a partir do momento em que o jovem ganhar voz e vez na sociedade, quando ele deixar de ser um problema e passar a ser uma solução. O jovem de hoje quer o melhor dos dois mundos, do conservador e do moderno. Ele procura lutar por isso, visto que quer viver sua vida.

A segunda palestra, ministrada pela professora Dr. Solange Von Onçay, da UTFPR de Dois Vizinhos, abordou o tema da educação no campo. Ela expôs as dificuldades de existirem escolas no campo, bem como a permanência de jovens nesses locais. A professora destaca que é necessário um grande trabalho para melhorar a qualidade de vida do agricultor, e é isto que motivará sua permanência no campo e o trabalho de forma mais digna.

A acadêmica do curso de Medicina Veterinária Malu Bassanesi, que esteve presente durante todas as palestras, conta o que mais chamou sua atenção durante o seminário: “o que mais me chamou atenção foi o incentivo dos palestrantes para que os jovens que saíram de casa em busca de um ensino superior voltem e apliquem em suas próprias propriedades o que aprenderam durante a sua formação. Mas, ao meu ver, não é tão simples assim. Não vim do interior da minha cidade, mas, pelo que percebo, nenhum jovem (no caso, um futuro veterinário) quer voltar para casa e ganhar o mesmo que uma pessoa que não tem diploma ganha para cuidar de animais.” Encerra dizendo que “um dos grandes objetivos de fazer uma boa faculdade, além da realização profissional, é ganhar um bom salário para ter lazer e qualidade de vida. Contudo, vai de cada um saber o que é melhor para si.

O acadêmico Tiago Fronchetti, também do curso de Medicina Veterinária, em conversa com o Comunica, dá a sua opinião a respeito do tema debatido: “tendo em vista a maneira como se encontra a situação financeira das pequenas propriedades rurais atualmente, é difícil dizer para alguém ficar no interior, principalmente os jovens.” Enfatiza ainda que a abertura da UFFS nessa região é uma excelente opção para a saída dos jovens do campo. “Com a formação superior, dificilmente alguém retornará ao campo. Como a região não tem grandes propriedades de terra, é inviável, por exemplo, um veterinário ficar em uma pequena propriedade rural.”

Além dos debates e discussões sobre a permanência da juventude no meio rural, também ocorreram palestras sobre relações de gênero e identidade, além da exposição de quadros com fotografias de Sebastião Salgado. 

terça-feira, 14 de junho de 2011

De Cara na UFFS

                                                                                                                              Arquivo Pessoal

Por Will Cândido

Nome: Juliana Mendes Geraldi Idade: 19 anos
Relacionamento: Solteira

Acadêmica da 1ª fase do curso de Medicina Veterinária

Voluntária do projeto: “Levantamento etnobotânico do uso de fitoterápicos para tratamento de doenças em animais no Município de Realeza-PR”, coordenado pelo professor Valfredo Schlemper

Uma frase: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” (Exupéry)

Um livro: O Pequeno Príncipe – Antóine de Saint Exupéry

Uma música: “Vento no Litoral” – Legião Urbana

Uma palavra: Sensacional!

Um hobby: Ler

Um filme: Apenas Uma Vez (ONCE)

Um ídolo: Meu Pai

Veio de: Itupeva - São Paulo

Do que mais sente falta: “Da família, lugares para sair, trânsito, fast food, cinema, shopping, teatro e muitas outras coisas”.

Porque a UFFS: “Passei no curso que eu sempre quis e só tinha duas escolhas: vir para a UFFS ou mais um ano de cursinho. Larguei tudo e vim”.

O melhor da UFFS é: “A galera e as coisas absurdas que só acontecem aqui”.

O que está achando da UFFS: “Bons professores e infraestrutura sendo buscada. Posso afirmar que é uma universidade promissora”.

Mandalas Reais

Andando por Realeza, percebemos a presença de inúmeros
estabelecimentos comerciais com mandalas. Por isso, o Comunica se
interessou em saber de onde vinham essas obras de arte

Por Maria Eduarda Collaço
Colégio Real


Observando a presença de várias mandalas nos estabelecimentos de Realeza, despertou-se a curiosidade do Comunica em saber por que as pessoas as possuíam e de onde elas vinham. Conversamos, então, com algumas essas pessoas. Algumas utilizam as mandalas apenas para a decoração e outras afirmam que elas têm um significado especial, como Claudete Morais, Dona do estabelecimento Lírios Decorações. Ela disse que “a meu pedido, minha amiga Rose confeccionou a mandala. Busquei por ela para trazer para o meu estabelecimento uma energia boa, além de ser algo decorativo”.

A maior parte dos entrevistados relatou que as mandalas foram confeccionadas por Rose, e demonstraram o interesse em saber qual o significado das mandalas para ela. O Comunica foi atrás de Rose e a entrevistou.

Rose, além de criar mandalas, é a única professora de Yoga da cidade. Sendo assim, a entrevista ocorreu em seu estabelecimento de Yoga, que é um espaço calmo e silencioso.

Rose disse que “estava em uma busca interminável por mim mesma” quando começou a se interessar por mandalas lendo o livro de “Mônica B.”, o qual apresentava algumas informações sobre a confecção de mandalas. Essas informações despertaram a vontade de criar uma para ela mesma. Após a criação da primeira mandala, ela percebeu mudanças no seu dia-a-dia e no das pessoas com as quais convivia. Com isso, ela continuou a fabricar mais algumas mandalas, utilizando inúmeros tipos de materiais, como MDF, massa corrida, vidro, lantejoula, espelho, etc.

Essas obras de arte logo despertaram interesse do público em adquiri-las. A partir de então, faz 8 anos que ela cria mandalas sob encomendas para estabelecimentos comerciais e residências , regionais e estaduais.

Segundo ela, as mandalas são o reflexo de cada um, sendo importante para nos fazer encarar nossos medos, fazendo-nos sentir desconfortáveis ao olhar para certas mandalas que contém um pouco de nós. Por isso, as mandalas são feitas direcionadas para cada pessoa. Antes de confeccioná-las, ela realiza uma pequena entrevista com a pessoa para sentir a sua personalidade e fabricar a mandala de acordo com ela.

“Estou começando agora o meu segundo ciclo de criação de mandalas. Termino um ciclo quando sinto que estou completa e equilibrada. No meu primeiro ciclo, produzi 385 mandalas. Fiquei alguns meses sem produzir e agora, neste novo ciclo, já produzi 7 mandalas e continuo criando”.



Inclusão Digital

A necessidade de aperfeiçoamento

                                                                                                                                      Divulgação

Por Bruna Madey Dalarosa e Daniela da Rosa
Col. Est. Doze de Novembro


Realeza vem buscando desenvolver-se cada vez mais diante da inclusão digital e sempre se preocupando com a população, que por condições de insuficiência de renda , não têm como dispor de computador em casa.

Graças ao avanço tecnológico, o homem vem evoluindo e com ela melhorando sua qualidade de vida. Nos últimos anos, tem sido divulgado aos quatro cantos do Brasil a necessidade de se fazer a inclusão digital para pessoas que não têm acesso às tecnologias de informação e comunicação -TIC’s.

A inclusão digital, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos: computador, acesso à rede e o domínio dessas ferramentas, pois não é por uma pessoa possuir um aparelho conectado à internet que se pode considerá-la incluída digitalmente. Há a necessidade de saber o que fazer com essas ferramentas.

Um outro parceiro importante à inclusão digital é a educação, pois de nada adianta acesso às tecnologias e renda se não houver acesso à educação. E, para isso, Realeza conta com uma parceria dos alunos da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, que participam do projeto Inclusão Digital, atuando como professores da população realezense e ensinando-lhes a entrar nesse meio tecnológico de informática.

A prefeitura de Realeza dá o suporte à educação, bem como disponibiliza equipamentos à população. Existem três telecentros abertos à comunidade: a Casa da Cultura, a Escola Municipal Indepência e o Centro Juvenil, cada uma contando com duas salas de informática.

Já nas Escolas Menino Jesus, Santo Antônio, Saltinho e Flor-da-Serra, de 1º e 5º série, não há telecentros, então os alunos pegam transporte e fazem o Proinfo (Programa Nacional de Informática na Educação) nas escolas municipais: Juscelino Kubitscheck e Independência.

Segundo Leucádia Andriolli, secretária da educação: “Só não tem acesso ao computador quem não quer, pois oportunidades todos tem”.

Ações de inclusão digital devem estimular parcerias entre governos, escolas e universidades, atingindo principalmente crianças e jovens, pois são eles que constituirão a próxima geração.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Pense, reflita

Um texto para aqueles que falam sem pensar

Willian Henrique Cândido Moura,
Acadêmico do curso de LICENCIATURA EM CIÊNCIAS da UFFS
Orientando da PROFESSORA Luciana Vinhas


 Este texto é um desabafo sobre certas opiniões que minimizam a importância de determinadas profissões na sociedade. Decidi escrevê-lo porque sei que muitas pessoas se identificam com meu sentimento e acho que isso deve ser mostrado.

O fato de uma pessoa estar estudando ou ter se formado em um curso em que o status está bem mais presente não a torna melhor nem pior do que ninguém. De nada adianta alguém ingressar no curso de Direito, por exemplo, apenas para satisfazer a vontade dos pais que sempre sonharam em ter um filho advogado. Deve-se ter vontade própria ou dom para isso. 

Do que adiantaria uma pessoa que desmaia ao ver sangue estar cursando algum curso em que o sangue estará presente ao trabalhar como, por exemplo, Medicina, Enfermagem ou Biomedicina, apenas para se ter um “nome”, uma profissão que, para muitos, acaba se tornando bem vista pela sociedade?

Nenhum curso deve ser menosprezado, pois, apesar de existirem cursos “baratos”, tem quem goste, tem quem queira; caso contrário, as pessoas não pagariam para cursá-lo. As licenciaturas, por exemplo, são muitas vezes os cursos mais “baratos”. Mas o que seria de todos os alunos, o que seria de todos os acadêmicos, se não tivessem tido aulas com professores aptos a lecionar durante o ensino médio? Será que hoje em dia estariam onde estão?

Em uma universidade pública, independentemente dos cursos que são ofertados, desde Fisioterapia a Biblioteconomia, não importando a quantidade, se 4 ou 13 cursos, o número de acadêmicos será o mesmo. Se 30 vagas são ofertadas por determinado curso, 30 acadêmicos com certeza estarão ali no começo das aulas. Agora, dizer que o desempenho de uma universidade, ou o desenvolvimento de uma cidade universitária, se dá pelo curso que ali está sendo oferecido é completamente errado.

Tendo em vista tudo isso, observa-se que não é apenas do status do curso que é formada uma profissão ou uma universidade. O mais importante é o querer, a vontade de se fazer o que se gosta. Não seria legal nem proveitoso entrar para o curso de Nutrição sem gostar de mexer com os alimentos; cursar Letras se não gosta de ler ou escrever; entrar para o curso de Medicina Veterinária se detesta animais; fazer Ciências se não suporta ouvir falar em Química, Física ou Biologia. Assim funciona com todos os demais cursos existentes.

Algumas coisas que são ditas, muitas vezes sem pensar, acabam menosprezando, mesmo não intencionalmente, a auto-estima ou a vontade que temos em fazer o que gostamos. Isso não deve abalar o que lhe agrada. Se está onde está, é porque estudou e lutou muito para isso. Não sinta vergonha de dizer o que faz.
 

Ler para aprender

Marina Possa e Bruna Moresco, acadêmicas de
 veterinária na biblioteca do campus

Por Jéssica Pauletti

 Para que qualquer profissional tenha uma boa formação é fundamental a leitura? Para responder a essa pergunta, o Comunica conversou com integrantes da UFFS Campus Realeza na intenção de entender como a leitura é importante para a formação acadêmica e social. 

Para início da nossa investigação, que tal uma visita a um magnífico local, a biblioteca. Para nos receber, estava a posto a bibliotecária Simone Padilha, a qual se dispôs a falar conosco. A princípio, ela nos informa que os acadêmicos preferem levar os livros para casa do que ler na biblioteca, apesar de existir um espaço para leitura aos fundos da biblioteca e que foi aberto nesse semestre. Simone entende que a cultura da maioria dos acadêmicos não é de permanecer ou até mesmo frequentar a biblioteca, mas ela espera que esse hábito seja disseminado entre todos.

Ela nos afirma também que a procura é maior por áreas específicas, principalmente química e bioquímica, além da procura por livros estar voltada conforme indicação ou demanda de trabalhos pelos professores. Mas ela também acredita que se tivesse outros tipos de livros como gibis, contos, literatura, os acadêmicos iriam buscar essas leituras.

Perguntada se a leitura é importante para a formação acadêmica, a bibliotecária Simone diz que a “leitura é fundamental para se ter o conhecimento amplo, é necessário ao acadêmico formar uma visão global e não se deter a matérias específicas ou leituras pontuais”. A bibliotecária cita como um bom exemplo o blog Litera, do professor Saulo Gomes, que procura proporcionar aos acadêmicos a terem acesso à leitura fora de suas profissões, o que gera um uma formação mais consistente.

Simone também lembra que infelizmente a biblioteca do Campus não está completa, devido a todos os impasses do início da universidade, mas isso não quer dizer que não se tenha outros caminhos para a leitura, como exemplo a Biblioteca Municipal.

Sob o ponto de vista acadêmico, Sarajane Marciniak, do Curso de Nutrição, explica o quanto a leitura é válida na formação acadêmica, e principalmente na profissão dela. Ela diz que a leitura “é essencial”, visto que um bom nutricionista deve sempre estar atualizado, com tantas inovações e descobertas que ocorrem, ler torna-se um ato indispensável e extremamente importante na nossa área. Ela ainda salienta que é através da leitura que se amplia o conhecimento, e se busca explicações para todas as dúvidas.

Não é só nas áreas das humanas que o ler é relevante, e a respeito disso o professor de Física, Clóvis Caetano, expõe seu depoimento: leitura “é mesmo muito relevante”. Ele entende que saber interpretar corretamente um texto é um atributo imprescindível para se estudar, ensinar e fazer Ciência. O professor Caetano destaca que isso se torna mais claro ainda no campo da Física: “Noto que parte da dificuldade que alguns alunos têm na disciplina resulta da falta de prática de leitura”. E ele ainda lembra que “uma vírgula pode alterar completamente o significado de um frase. Então, a precisão na escrita é indispensável em qualquer Ciência Exata”. 

Como visto, todos os depoimentos dados orientam que a leitura é essencial para a formação acadêmica e social. Muitos talvez achem chato ficar lendo, ou pensam que isso é uma perda de tempo. Mas da forma em que os fatos acontecem e as informações circulam no mundo, saber o que está acontecendo pode ser o diferencial. 

Realeza,

Cidade em transformação

Com a vinda da UFFS a população realezense acredita em um
desenvolvimento local e interação com novas culturas

Por Marina Maria Rodrigues e Vanessa Pagno

Em 2010, instalou-se em Realeza a Universidade Federal da Fronteira Sul. Com a chegada da Universidade, a população realezense acreditava em um crescimento próspero e significativo para o município. A cidade se preparava para receber novos cidadãos, pessoas que viriam à Realeza construir seu futuro e realizar o sonho de cursar uma universidade federal. Além de acadêmicos, viriam também professores e técnicos administrativos de outras cidades para dar início às aulas na UFFS.

Com a vinda de tantas pessoas para o município, a procura por imóveis teve um aumento significativo. É o que comenta a corretora de imóveis, Andréa de Meira, representante da Victor Meira Consultoria e Empreendimentos Imobiliários: “Teve muita gente que duvidou da implantação de uma universidade em Realeza, mas sempre tivemos uma boa expectativa em relação à UFFS. Muitos ainda questionam o aumento das construções em Realeza, vemos isso como uma ótima oportunidade, pois como a procura é grande e tende a aumentar a cada ano, é importante para o nosso ramo ter mais opções e variedades, tanto na qualidade quanto nos valores das locações”.

Realeza passou a ser uma cidade universitária e para isso precisou se adaptar a essa realidade, comenta Franciele Lima, responsável pelo departamento comercial da Word Line Net – WLN, provedor de internet. A empresa teve que investir em novas tecnologias para oferecer a estudantes internet de qualidade e bons preços. “Hoje em dia a internet é uma ferramenta importante para os estudos”, destaca Franciele.

O Comunica também conversou com o senhor Luiz Macarine, dono do Bazar Lise, que acredita que Realeza precisava de uma universidade. Ele comentou que além de a cidade ser bem localizada no centro da região sudoeste do Paraná, ela é importante, pois mantém os jovens estudando na própria cidade, ou bem próximo a ela, evitando o deslocamento desses jovens para regiões muito distantes e a necessidade de esses estudantes irem morar em outras cidades. O comerciante ainda destacou a oportunidade que têm as pessoas da região de estudarem em uma universidade gratuita e de qualidade.

Um dos lugares mais frequentados pelos acadêmicos é a Rodoviária Municipal de Realeza, é o que afirma dona Palmira Agostini, que há 20 anos trabalha em uma agência da rodoviária. Ela comenta ainda que a cidade tem uma movimentação maior, depois da implantação da universidade: “Com a vinda da UFFS, a cidade será mais valorizada, contribuindo para o crescimento dela. Sempre esperamos que a cidade melhorasse. Uma vez Realeza tinha um número populacional maior, mas muita gente foi embora, agora temos a oportunidade de crescer novamente”.

Novos realezences

Além de alunos da região sudoeste do Paraná, a UFFS/Realeza tem alunos de outras regiões. É o caso da acadêmica de nutrição Leidiane Josi Budel, que motivou-se a sair de Rondonópolis (MT) e vir para Realeza estudar em uma universidade gratuita. Ela comenta como conheceu a Universidade: “Através dos meus familiares que moram aqui na região fiquei sabendo de uma universidade federal, pesquisei no site da UFFS e me interessei”. Para aqueles que não sabem, Rondonópolis fica a 3.000 km de Realeza, o que mostra interesse da jovem pela formação e a importância que a UFFS tem para sua vida acadêmica.

Vindos de não tão longe assim, os catarinenses também marcam sua presença no Campus. Alexandro Werle, calouro de ciências, veio da cidade de Cunhataí (SC) próximo à divisa com o Rio Grande do Sul. Perguntado sobre a possibilidade de estudar mais perto de casa, ou seja, na UFFS/Chapecó, Alexandro afirma que queria fazer um curso na área de Física e veio à Realeza com esse intuito. Também frizou que está gostando da cidade e principalmente da Universidade.

Também temos alunos que são da região sudoeste, bem próximo à Realeza, no entanto preferem morar aqui por conta dos gastos dispendidos para o transporte diário até a UFFS. A universitária Débora Schmidt, que está no 3º período de Ciências, saiu da cidade de Pinhal de São Bento e veio morar em Realeza, no início do ano letivo de 2011, com o intuito de melhorar as suas condições de estudos: “Além da questão financeira, estar morando aqui me possibilita participar de projetos que vão contribuir para minha formação”.

Além do desenvolvimento econômico da cidade, destacado acima pelos moradores mais antigos de Realeza, há um processo natural de contato entre culturas que, consequentemente, mudará também os costumes da cidade.

Polêmica envolve livros didáticos de língua portuguesa

Aprovação de livro didático pelo MEC gera discussões sobre seus métodos de ensino gramatical

 http://leituraseobservacoes.blogspot.com/2011/01/na-companhia-dos-livros.html
Por Charline Barbosa

O livro didático Por uma vida melhor, escrito pelas professoras de língua portuguesa Heloísa Ramos e Mirella Cleto e pelo professor Cláudio Bazzoni, foi aprovado pelo Ministério da Educação - MEC – e distribuído a 4.236 escolas brasileiras para ser usado com alunos do Ensino para Jovens e Adultos - EJA.

A aprovação do livro gerou divergências de opiniões entre linguistas e jornalistas acerca do conteúdo e objetivo do livro, pois ele comporta frases como “nós pega o peixe" ou "os menino pega o peixe”.

Muitas foram as opiniões levantadas a partir de então. Alguns se colocam a favor do que foi proposto no livro, entendendo a proposta pedagógica da autora, enquanto outros crucificam a forma abordada por ela.

Para falar sobre o assunto, ampla pesquisa foi realizada, através da leitura de textos de linguistas e de jornalistas, bem como da conversa com especialistas sobre o tema.

Em entrevista ao ‘notícias UNIVESP TV’, José Luiz Fiorin, do departamento de Linguística FFLCH – USP, disse que “é muito mais eficiente dar ao aluno uma compreensão da língua que ele fala e, a partir daí, nós começarmos a ensinar uma forma culta. Assim, o aluno percebe que aquela língua ensinada na escola não é algo dissociável da sua língua. É outra forma de falar e a forma utilizada obrigatoriamente em determinadas esferas de circulação de texto”.

Também em entrevista ao ‘notícias UNIVESP TV’, Ataliba Castilho, linguista brasileiro, diz que “todos têm uma gramática, uma estruturação das palavras na sua articulação. É impossível falar se você não tem uma gramática”, e defende a autora do livro dizendo: “a escola não quer excluir o aluno, por isso essa estratégia que a autora adotou”.

A partir daí, percebe-se a verdadeira condição a qual a autora se propôs seguir, que é mostrar ao aluno a forma por ele falada e as diferentes variações da língua que existem no Brasil, sendo que todas pertencem ao mesmo idioma, o português. Assim, se o aluno compreender o porquê de sua fala ser de determinado modo e sobre a importância que a forma culta da língua traz, terá mais facilidade para entendê-la, adquirindo-a com mais possibilidade de adaptação.

Nas diferentes regiões do Brasil, encontramos formas diferentes de fazer referência às coisas do mundo. Em cada região, em cada grupo, em todo e qualquer lugar, encontramos pessoas com um ditado, uma gíria, uma maneira de falar diferentemente da nossa, mas nem por isso essas pessoas estarão falando de forma incorreta ou incompreensível. Torna-se incorreto quando cometemos preconceito linguístico, que é uma atitude de intolerância contra determinadas variedades da língua, sendo encarado como normal. Muitos acreditam que, ao falar de forma desigual àquela proposta pela norma culta, falar-se-á, então, de forma errada.

A forma culta deve ser ensinada e é ensinada nas escolas, pois, além da facilidade que ela traz para a comunicação das pessoas, é tomada como língua universal. Ao mesmo tempo em que se aprende a falar e a escrever com a norma culta, tornamo-nos preparados para conseguirmos esclarecer melhor os fatos sobre determinado assunto, capazes de nos confrontarmos com dificuldades e oportunidades encontradas em nosso cotidiano.

Falamos de forma compreensível a todo momento, mas nem por isso falamos apenas a forma culta. Em nosso trabalho, nossa forma de comunicação é diferente de quando estamos no bar com os amigos, por exemplo. Portanto, falar bem significa ter a língua adequada para cada uma das situações em que nos encontramos e não simplesmente seguir a norma culta.

O que afirma a autora Heloísa em entrevista ao site Último Segundo é que “não queremos ensinar errado, mas deixar claro que cada linguagem é adequada para uma situação. Só que esse domínio não se dá do dia para a noite, então a escola tem que ter currículo que ensine de forma gradual. A intenção da obra é deixar o aluno acostumado com linguagem popular à vontade e não 'ensinar errado'”. E ainda diz que “nossa coleção é séria, temos formação sólida e não estamos brincando. Não há irresponsabilidade da nossa parte”.

Em contrapartida, opiniões contrárias dizem que “a escola serve para ensinar aquilo que não se aprende em casa: a linguagem oficial, a linguagem culta, que ajuda a moldar um país como nação. Tem cabimento ensinar gíria no colégio? Ensinar o tiopês? Seria nivelar por baixo e classificar os brasileiros como povo de segunda classe, incapaz de aprender as lições da escola”. Esse comentário foi retirado do leitor Hermes, do site colunistas.ig.com.br, comentando sobre o texto “livro usado pelo MEC ensina aluno a falar errado”, nele publicado.

O linguista e filósofo americano Noam Chomsky diz que as línguas naturais apresentam padrões que não poderiam ser aprendidos apenas por exemplos positivos, isto é, pelas sentenças "corretas" às quais as crianças são expostas. Para adquirir o domínio sobre o idioma, elas teriam também de ser apresentadas a contraexemplos, ou seja, a frases sem sentido gramatical, o que raramente ocorre. Isso pode ser um argumento a favor do livro, pois mostra que o objetivo do livro é a aprendizagem da gramática, usando como ponto de partida as variações linguísticas.

Um ponto importantíssimo subentendido no livro é o preconceito linguístico. Sabe-se que toda forma de expressão é uma forma social e, segundo Glauco Cortez, na coluna 'Educação Política' do site glaucocortez.com, “é muito mais interessante e enriquecedor mostrar as diferentes formas da língua do que fazer de conta que elas não existem”.
O texto cita basicamente a opinião dos linguistas, pois é o que ocorre nos meios de comunicação, além de serem eles que apontam os princípios gramaticais comuns a todos os idiomas.

O ingresso para um futuro melhor


Por Bruna Madey Dalarosa e Daniela da Rosa

Estão abertas, e seguem até o dia 10 de junho, as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas estão marcadas para os dias 22 e 23 de outubro.

Durante os dois dias, os candidatos testarão seus conhecimentos em quatro provas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha, além de escrever uma redação. Serão cobradas questões sobre ciências humanas, ciências da natureza, linguagens, códigos e matemática (ciências exatas). As provas se iniciarão às 13h. As inscrições custam R$ 35 e devem ser realizadas pela internet no endereço sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao. No ato de inscrição, é emitida uma guia para ser paga em uma agência bancária até o dia 10 de junho.
O principal objetivo do Enem é a avaliação das habilidades e competências dos estudantes, mas um ponto importante talvez seja a sua diferença das provas comuns de vestibular. A prova do Enem é contextualizada e interdisciplinar, exigindo do candidato menos memorização excessiva dos conteúdos e mais demonstrações de sua capacidade, colocando em prática os conhecimentos adquiridos nos anos de ensino médio. Ao contrário da “decoreba” comum dos vestibulares, a prova do Enem faz com quem o aluno pense, raciocine e formule respostas de acordo com o que aprendeu e vivenciou.

O Colégio Estadual Doze de Novembro, já está ajudando seus alunos no que precisarem para a inscrição do Enem. No dia 30 de maio, foi realizada uma palestra para os alunos do 3° ano do período matutino que iram fazer o Enem, em que se explicou tudo sobre como se preparar nos estudos e no dia da prova.

Em relação à preparação para as provas, a aluna Andressa Zanon alerta: “o candidato precisa manter-se conectado com a realidade, lendo e inteirando-se dos fatos do cotidiano, pois o exame requer cada vez mais um cidadão crítico. Assim, não basta ter o conhecimento enciclopédico para realizar as provas. É necessário conectar esse conhecimento com a realidade social de um cidadão do mundo”.

Andressa Gasperin fala que “Final do Ensino Médio é hora de escolher faculdade, curso e profissão e é nessas horas que dá aquele desespero e é preciso ter cuidado para não se precipitar e fazer escolhas erradas”. O aluno Gabriel Deliberali, já fez a “difícil escolha” e pretende cursar a faculdade de odontologia.

O Professor Antonio Marcos Myskiw, da Universidade Federal da Fronteira Sul, declarou que “para o ingresso na UFFS, além do Enem, os estudantes precisam fazer a inscrição no Processo Seletivo da instituição. Os alunos que realizaram o Ensino Médio em escola pública contam com um sistema de bonificações progressivas na composição do resultado final da UFFS, o chamado fator escola pública, que funciona da seguinte forma: se o estudante fez os 3 anos do ensino médio na escola pública ele acresce 30% na nota alcançada no ENEM; se cursou 2 anos de escola pública tem direito a 20% e se cursou 1 ano, 10%”.

Sobre a opção de realizar o processo seletivo da UFFS levando-se em conta o desempenho no Enem, o Prof. Antonio explica que, “da maneira como é realizado, é a forma mais justa a qualquer pessoa, não a descriminando por raça ou cor, como ocorre com o sistema de cotas em outras universidades”. Além disso, a UFFS oferece também, de acordo com a necessidade do aluno, o auxílio-educação, auxílio-moradia, entre outros.

Ao se pensar na preparação para o Enem, a dica é que, ao desenvolver o tema da redação proposto, a pessoa use os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Deve-se escolher, organizar, relacionar argumentos, fatos e opiniões para defender uma forma de ver os assuntos e propostas. Outra dica é pesquisar e fazer as provas realizadas em anos anteriores. Segundo professores, esta é uma boa dica para se preparar para o exame, visto que o estudante adquire familiaridade com as questões apresentadas. Talvez até se possa imprimir os arquivos e realizar a prova em cinco horas, o mesmo tempo de duração do Enem.

O ideal é treinar a redação, pois quanto mais redigir, maior vai ser o desempenho na hora de realizar a prova de redação. Para se atualizar é fundamental ler. De acordo com especialistas é importante ter atenção redobrada às notícias publicadas todos os dias em jornais, revistas e sites.

Explorando Realeza

Por Maria Eduarda Collaço

Local: Feira dos Agricultores de Realeza.

Finalidade: Para os produtores agrícolas da região venderem diversos produtos produzidos por eles.

Ambiente: Os agricultores instalam-se em estandes na praça em frente à Igreja Matriz de Realeza. O ambiente é aconchegante por estar envolto de muitas árvores e plantas.

Comentário da agricultora Terezinha: “Um problema é a estrutura da feira que poderia ser melhorada pela prefeitura. Principalmente em dias de chuva traz muitas complicações”.

Comentário de uma estudante que freqüenta o local: “Adoro vir à feira, porque posso passear com o meu cachorro, comer tapioca e encontrar muitas pessoas”.

O que encontramos na feira:

Banca das Agricultoras Maria Luiza e Vera:
Tapioca feita na hora, pastel feito na hora, cuca, queijo colonial e leite.

Banca da Agricultora Clenir Peres:Bolacha, pão, mandioca, macarrão, frango, ovos e frutas.

Banca da Agricultora Terezinha:Pão, bolachas diferenciadas, sonho, esfirra, suspiro e leite.

Banca do Agricultor Valdomiro Miller:Produtos em conserva, milho, rabanete, cebola, alface e tomate.

Banca da Agricultora Raquel:Pão, ovos, leite, bombons, cuca, verduras, pé de moleque e cricri.

Banca da Agricultora Alicia:Verduras como beterraba, salsinha, alface, pepino, couve flor e laranja.

Público freqüente: Crianças, adultos e idosos.

Comentário da agricultora Clenir Peres: “O movimento está bom, mas precisa melhorar. Pelo tanto de gente que tem em Realeza, deveria ter mais pessoas”. 

Para participar: Só é permitido participar da venda de produtos na feira se são produtos de um agricultor.

Comentário do Agricultor Valdomiro Miller: “Estão faltando mais produtores, pois muitas vezes faltam produtos. E também para ter uma maior variedade”.

Horário de funcionamento: das 16h às 20h30min, nas quartas-feiras, e das 7h às 13h, nos sábados.