quarta-feira, 16 de julho de 2014

“Reivindicar; Manifestar; Paralisar”

Acadêmicos lutam por melhores condições no Campus Realeza.

Por:Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFFS Realeza)
           Co-autora: Andressa Masetto (Ciências Biológicas)

Nas últimas semanas, aconteceram, na Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, Campus Realeza, algumas manifestações, rodas de conversas e paralisações. Com o intuito de melhorar um espaço público e educacional, além de reivindicar e conscientizar a comunidade geral sobre a necessidade de mudanças e cumprimento de tarefas, os acadêmicos do Campus Realeza estão realizando atividades que possibilitem este entendimento.
O Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFFS Realeza) – “Não Vou Me Adaptar”, vem organizando paralisações, debates e reuniões para que haja um constate diálogo entre os acadêmicos do Campus, para que sejam sanadas as dúvidas quanto a algumas pendências presentes na universidade, como em relação à construção de espaços como Bloco B, sala dos professores, Restaurante Universitário, Moradia Estudantil; permeando ainda aspectos como: a melhoria do trevo que dá acesso à Universidade, localizado na PR 182, estando este sob domínio do estado, além das demais estruturas previstas para serrem construídas em o todo o Campus.
Além disso, prevê-se a abordagem de outras discussões, como: a precarização do Ensino Superior público, que apresenta a falta de professores e funcionários; a falta de assistência estudantil; a falta de bolsas de pesquisa e extensão; a falta de infraestrutura, de salas de aulas, entre outros aspectos.

É preciso mudar

Por: Aline Holdefer (Letras: Português/Espanhol)

O tão sonhado hexa infelizmente deixou de se tornar realidade neste ano. O que resta é esperarmos mais 4 anos para quem sabe poder desfrutar dessa conquista. Após um jogo contra a Alemanha, no dia 08 de julho, que resultou num placar de 7x1 para a Alemanha, o Brasil foi simplesmente humilhado pelo futebol alemão de uma maneira surpreendente. Ou melhor, de uma maneira vergonhosa! Ninguém esperava por essa goleada em cima de nossa seleção.
Mas com esse acontecido foi possível observar como algumas opiniões mudam de uma hora para outra. Antes da derrota do Brasil, o que mais se viam eram comentários do tipo “Vai Brasil, o hexa é nosso!”, e, depois do acontecido, surgiram críticas e mais críticas, já não eram mais torcedores fiéis, tinham vergonha de serem brasileiros, e não sei mais o que. Milhares de críticas surgiram sobre a Copa, dizendo ter sido um dinheiro jogado fora. Como Galvão Bueno disse durante a transmissão do jogo, “mais importante do que saber ganhar, é saber perder”. O Brasil jogou mal? Sim, jogou pessimamente. Mas se deve levar em conta que ninguém está livre desses tipos de imprevistos, apesar de ter sido um grande vacilo. E a questão da situação precária na qual se encontra o Brasil é fruto da corrupção dos nossos governantes.

De Cara na UFFS

Arquivo pessoal
Cleide Kerber acadêmica do Curso de Nutrição.
Nome: Cleide Kerber

Idade: 24 anos

Acadêmica da 3ª fase do Curso de Nutrição

Relacionamento: Namorando

De onde veio: São Miguel do Iguaçu

Uma frase: O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano. (Isaac Newton)

Uma música: Gitana (Shakira)

Um livro: As Intermitências da Morte (José Saramago)

Um filme: O Menino do Pijama Listrado

Um ídolo: Jesus Cristo

Um hobby: Viajar

De anos cinzentos a anos dourados

Por José Demarchi (Medicina Veterinária/ UFFS)

Era uma vez, pais de família que não voltaram para casa, jornalistas, escritores, políticos, anônimos, todos insatisfeitos com a situação política do país, formadores de opinião que já não podiam mais expressar as suas. Muitos filhos sem pais, muitos pais sem filhos. A névoa e a obscuridade pairou no céu brasileiro.

Há cinquenta anos começava uma das épocas mais aterrorizantes para a população brasileira, uma era que durou 20 anos. Dias, semanas, meses terríveis, em que muitas pessoas foram torturadas até a morte, tiveram seu direito de expressão oprimida, entre outros acontecimentos lamentáveis. Quem dera estivesse aqui narrando uma ficção, fatos vislumbrados em um cenário desolador em que figuravam personagens produtos de minha criatividade literária, todavia, a repressão da ditadura realmente aconteceu.

Desde a renúncia do presidente Jânio Quadros em 1961, o Brasil vivia um clima de tensão até ascensão ao poder do então vice-presidente João Goulart, popularmente conhecido por Jango. Com Goulart no poder, estudantes, organizações populares e trabalhadores ganharam espaço no cenário politico brasileiro, preocupando dessa forma, as classes conservadoras composta por empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e a classe média.

Na época, acontecia a Guerra Fria e diante disso os EUA e os conservadores temiam que o Brasil se alinhasse aos interesses dos soviéticos e passasse a seguir tendências comunistas. Os partidos de oposição a Jango, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), o acusavam de planejar um golpe esquerdista e de figurar como o responsável pela mazelas que o Brasil enfrentava na época.