(Projeto Comunica/UFFS-Realeza)
Domingo, dia 3 de outubro, ocorreu o primeiro turno das eleições 2010 com votação para cinco diferentes cargos, a saber, Presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual (ou distrital, no caso do DF). A sessão de votação teve início às 8h e término às 17h e contou com a participação de mais de 135 milhões de eleitores.
No Brasil, o processo de votação é um dos mais modernos e conta com o sistema de urnas eletrônicas, as quais conferem grande segurança e rapidez ao voto, tanto no momento da votação como na apuração. Assim, há a menor interferência humana possível. Esse sistema totalmente informatizado foi testado pela primeira vez em 1996 em 57 municípios e, atualmente, desperta interesse de vários países.
Nas últimas décadas, o Brasil tem vivido o seu maior período de normalidade democrática. Depois da Ditadura Militar, vários fatos marcaram a força democrática do país, como as “Diretas Já” (1984), a primeira eleição direta para a presidência da República (1989) e o impeachment do presidente Fernando Collor (1992).
Sobre esta questão, o presidente Lula afirmou, em entrevista concedida ao repórter Vinicius Konchinski, da Agência Brasil, após votar em São Bernardo do Campo, que “nós vivemos um momento extraordinário de consolidação da democracia brasileira. Este espetáculo da democracia não é qualquer país que tem”. Hoje, já decorridos 25 anos do início da Nova República, mais de dois terços da população participa do processo eleitoral.
Nessa eleição temos uma novidade: o Projeto Ficha Limpa, que é uma campanha da sociedade brasileira com o objetivo de melhorar o perfil dos candidatos e candidatas a cargos eletivos do país. Para isso, foi elaborado um Projeto de Lei de iniciativa Popular sobre a vida pregressa dos candidatos com o objetivo de tornar mais rígidos os critérios de quem não pode se candidatar. Porém, há um problema: até o momento, o TSE nada fez com os candidatos eleitos que possuem histórico de corrupção.
Outra novidade nesta eleição que está causando polêmica é a grande participação de candidatos famosos. Além disso, os dois candidatos à presidência que disputam o segundo turno têm histórico formidável na vida pública. A sociedade espera que seus programas e propostas, mesmo tendo diferentes ênfases nos âmbitos econômico, social e ambiental, respondam aos principais desafios do país. Caberá ao povo brasileiro escolher a personalidade e o programa que considerar melhor para o futuro imediato do Brasil.
Devido a esse importante dia, a maioria dos acadêmicos da UFFS-Realeza se deslocou para suas cidades de origem para a votação, sendo a maioria localizada nos estados do sul. Muitos não puderam ou não optaram por viajar e justificaram o voto.
Nos três estados onde a UFFS está implantada houve a definição para os governadores logo no primeiro turno. Portanto, o segundo turno será apenas para definição do presidente da República. Mais uma vez, os acadêmicos deverão ir às suas terras de origem para exercerem a cidadania.
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