terça-feira, 31 de maio de 2011

UFFS Realeza criará Conselho Comunitário e Conselho de Campus

Reunião geral definiu os procedimentos necessários para a criação dos conselhos locais

Por Jéssica Pauletti

                                                                                                             Christiano Castellano/UFFS
Reunião geral conta com boa parcipação de
 técnicos-administrativos, docentes e representação estudantil.

 Na última quarta-feira, 25 de maio, realizou-se uma reunião geral da UFFS, Campus Realeza, convocada pelo coordenador acadêmico Antônio Marcos Myskiw. Na oportunidade, havia cerca de 50 presentes, entre técnicos-administrativos, docentes e representação estudantil.

Dentre os vários informes repassados pela direção do campus e assuntos discutidos entre os presentes, um dos mais importantes é a criação do Conselho Comunitário e do Conselho de Campus. Para saber mais sobre os propósitos desses conselhos, o Comunica conversou com o coordenador administrativo do Campus Realeza, Jaci Poli.

Primeiramente, Jaci Poli explicou que é necessária a criação do Conselho Comunitário, visto que esse está no Estatuto da UFFS, é de caráter consultivo, somente é deliberativo em relação à sua estrutura interna, similar ao Conselho Estratégico e Social. O coordenador Jaci Poli destaca que o papel fundamental desse conselho é “ser o interlocutor do diálogo entre os movimentos, as organizações sociais e a UFFS”.

Ele afirma que cada campi estará constituindo o seu próprio conselho a partir da realidade local, buscando sempre uma relação estreita com o Movimento Pró-Universidade. O coordenador Jaci Poli lembra que fazem parte do Conselho Comunitário um conjunto de organizações, entidades e movimentos sociais, alguns de caráter governamental e a maioria de caráter não governamental, e que foram convidadas cerca de 37 entidades para nomear seus representantes. O conselho ainda vai contar com a participação de 4 acadêmicos titulares e 4 suplentes, 4 docentes titulares e 4 suplentes, 3 técnicos-administrativos titulares e 3 suplentes e 3 membros da direção do campus, que seriam o diretor, o coordenador acadêmico e o coordenador administrativo.

A escolha dos representantes ficará a cargo de cada segmento, os nomes escolhidos devem ser repassados nos próximos dias à Direção. Os técnicos-administrativos já se reuniram, sendo que todos que quisessem ocupar os cargos poderiam se indicar; após foi feita a eleição e os 6 mais votados para ocuparem os cargos de titular e respectivo suplente foram: titular Moacir da Silva e suplente Roseana Penutti; titular Lucas Genz e suplente Giuliano Kluch; e titular Simone Padilha e suplente Silvani da Silva. No caso dos discentes, o Diretório Acadêmico solicitou aos centros acadêmicos a indicação de 2 nomes de cada curso (titular e suplente), para que desse modo todos os cursos sejam representados no Conselho Comunitário.

Já o corpo docente optou por eleição, desse modo designou-se uma comissão de três professores para cuidar do processo eleitoral, um dos membros, o professor Clóvis Caetano, explica que a maioria dos professores optou por escolher os representantes desse modo, assim os professores interessados devem fazer chapa de dois componentes, as quatro duplas com mais votos são eleitas, o resultado final sai no próximo dia dois de junho. Há a necessidade dessa indicação imediata dos representantes do Campus Realeza, visto que a primeira reunião do Conselho Comunitário acontecerá dia três de junho, às 14h00 nas dependências da UFFS.

Quanto ao Conselho de Campus, Jaci Poli explicou que se trata de uma instância de deliberação, que tem um papel semelhante ao do Conselho Universitário da UFFS (CONSUNI). Desse modo, todos os processos de deliberação de assuntos do campus passam por esse conselho, no entanto, Jaci Poli afirma que se trata de “um conselho cujo poder de deliberação deve respeitar as instâncias superiores, como é o caso do CONSUNI”. Aqui, também participarão membros da direção do campus, os coordenadores de curso, representantes docentes, técnicos-administrativos e representantes acadêmicos. Lembrando que o número de representante por categoria ainda não está definido, porém deverá ser respeitado os 70% destinados a docentes.

Projeto de Nutrição da UFFS analisa a qualidade da merenda nas escolas públicas do município de Realeza.

Por Will Cândido
Fotos Daiane da Silva/Nutrição-UFFS

O Projeto “Análise do programa nacional de alimentação escolar e do perfil nutricional de estudantes do ensino fundamental no município de Realeza – PR”, coordenado pela Profa. Dra. Rozane Toso Bleil, busca fazer uma pesquisa sobre como anda a alimentação nas escolas públicas municipais. Estão sendo analisadas aproximadamente 1000 crianças da rede pública municipal, com faixa etária entre 6 e 10 anos de idade.

 Acadêmicas durante a coleta de dados.

Conversando com o Comunica, a professora Rozane falou um pouco sobre o projeto: “o mais interessante disso tudo é que vamos monitorar o estado nutricional dessa população, que são de grupos vulneráveis (crianças em geral). É importante, pois identificaremos os problemas - se os tiverem - e os maiores problemas nutricionais do grupo.”

Este projeto é divido em 3 subprojetos. O primeiro, denominado “perfil socioeconômico e antropométrico de escolares”, tem o objetivo de medir e pesar os alunos. O bolsista do projeto, Gabriel Bonatto, em conversa com o Comunica, contou como é feita a coleta dos dados: “Após a coleta destes dados será feito o cálculo do IMC (Índice de massa corporal) e relação Peso/Idade destes alunos, assim descobrindo quantos alunos possuem problemas de peso e altura relacionado à nutrição. Além da pesagem e medição dos alunos, será realizado um questionário socioeconômico com as famílias para verificar se os resultados obtidos anteriormente têm relação com a situação socioeconômica destes alunos”.


“Acho curiosa a nossa relação de pesquisadores
com os alunos da rede municipal. Alguns
 se mostram muito à vontade em serem medidos e
pesados, enquanto outros são mais tímidos.” -
 Gabriel Bonatto ao Comunica.

O segundo subprojeto, denominado “qualidade nutricional da alimentação oferecida nas escolas”, visa saber como está a situação da merenda escolar das escolas: se está sendo uma alimentação balanceada, saudável e de qualidade. Isso será feito porque ela é indispensável para o bom desempenho do estudante. As escolas devem oferecer uma alimentação de qualidade em todos os dias letivos.

A acadêmica bolsista, Josiane Hillesheim, contou sobre a primeira impressão obtida com o projeto: “Semana passada realizamos o projeto piloto em 2 escolas do município. Podemos observar que praticamente todos os alunos aderiram à merenda escolar, talvez pelo fato de que, nas duas escolas, por coincidência ou não, a merenda do dia foi cachorro-quente. Avaliaremos esse comportamento dos alunos durante os 8 dias, pois os alimentos serão variados, por exemplo, se for sopa, acredito que a adesão será menor.”

O terceiro subprojeto, “Inserção do tema alimentação e nutrição no currículo das escolas municipais”, analisa como o tema nutrição está envolvido dentro da sala de aula e se os professores o estão abordando corretamente. A bolsista Cristiane Perondi e a voluntária Vanesa Gésser, em entrevista ao Comunica, contaram como os professores demonstram um certo receio no primeiro momento. Muitos deles ficam com medo, pensando que o projeto vem para avaliá-los. Mas, em seguida, percebem que não é esse o intuito do projeto, “acabam pedindo para que a gente volte. Vemos nessas iniciativas um ótimo tema para que se desenvolva um projeto de extensão, pois os professores estão realmente interessados no assunto”, diz Vanesa.

“Tudo isso é muito importante para termos uma noção de como os professores notam a importância do tema, pois é um assunto muito complexo para ser passado aos alunos. Devia ser dada um pouco mais de atenção para a questao nutricional em sala de aula”, finaliza Cristiane Perondi.

A professora Rozane faz um apelo, pedindo, “em especial às famílias, para apoiarem, dando o consentimento aos filhos para participarem da coleta dos dados de peso e de estatura, pois só assim teremos uma avaliação do estado nutricional dessas crianças mais completo, pois esses resultados trarão benefícios à comunidade.”

terça-feira, 24 de maio de 2011

Idade Dourada: eles também querem tecnologia!

Projeto de Extensão da UFFS busca trazer a informática para a vida da melhor idade

Por Will Cândido
Fotos Christiano Castellano/UFFS

O projeto de extensão “Inclusão Digital na Idade Dourada”, coordenado pelos professores Lucimar Fossatti e Anibal Guedes, começou com o pé direito. A primeira aula, ocorrida no dia 18 de Maio de 2011 na UFFS/Realeza, contou com a presença de 14 alunos de faixa etária que variava de 60 a 106 anos de idade.

Alunos durante a abertura do projeto.

Um dos professores responsáveis pelo projeto, Prof. Anibal Guedes, contou ao Comunica que a aula de abertura do projeto foi um tanto quanto interessante. Os alunos ficaram surpresos pelo projeto ser dentro da universidade. Houve uma enorme receptividade de ambas as partes e, para que ocorresse essa recepção, realizaram uma dinâmica de “teia da vida”, momento em que cada um falou um pouco sobre si. “Eles vieram e se sentiram à vontade, não só eles: nós também nos sentimos honrados por termos eles aqui”, conta o professor.

Via-se que, no primeiro momento da aula, muitos alunos já estavam querendo “mexer no computador”. Outros ficaram receosos em tocá-lo, pois disseram que foi o primeiro contato que tiveram com essas máquinas. Alguns desses senhores e senhoras apresentaram dificuldades em mexer no computador, dificuldades motoras, inclusive. Além disso, notou-se que havia entre eles alunos que eram analfabetos e para esses será um desafio muito maior aprender a escrever palavras no computador. Finalizando a conversa, o Prof. Anibal diz que “o projeto vai proporcionar a cada um de nós conhecer melhor a nossa história, ver uma realidade maior, pois nós também faremos parte da terceira idade um dia.”


“Todos têm o direito de acesso ao computador, não apenas
os jovens, mas também a melhor idade!” Prof. Anibal Guedes.

A aula contou ainda com a participação dos colaboradores do campus Realeza: Antônio Myskiw, coordenador acadêmico, Lucas Genz, Analista de Tecnologia e Informação, e da assistente social Aline Scher que, conversando com o Comunica, disse que percebeu a emoção dos alunos pela oportunidade de serem convidados a participar desse projeto. “Esse curso é a primeira iniciativa que conta com este público, mas acredito que futuramente podemos vir a desenvolver mais atividades, tanto artísticas, quanto culturais com eles.” Essa é uma forma de inserção da comunidade no ambiente universitário; é uma interação que a UFFS passa a ter com o público da terceira idade. Encerrando, enfatiza ainda que “como servidora da UFFS, sinto-me muito honrada em receber um público com tamanha experiência, pois temos muito a aprender com eles.”

Entrevistada pelo Comunica, a acadêmica do curso de Ciências e também bolsista do projeto, Mayza Lora, conta que ficou muito surpresa com a reação dos alunos, “eles ficaram maravilhados com a sala de informática, deram parabéns pela iniciativa do projeto. Durante a dinâmica de apresentação, alguns dos alunos começaram a chorar ao contar sobre sua história de vida.”

“Para muitos será um desafio ter que lidar com os computadores,
 mas isso, nós mudaremos com o tempo”, Mayza Lora ao Comunica.

Letras UFFS Chapecó promove I Semana Acadêmica

                                                                                                            Marina Rodrigues/Comunica
Professores da Universidade em um debate sobre gêneros
textuais e ensino de língua portuguesa no Campus Chapecó.
Além da importância acadêmica, eventos como esse proporcionam
uma interação entre o profissionais da área de Letras.
Por Marina Maria Rodrigues

A I Semana Acadêmica de Letras da UFFS, Campus Chapecó, teve duração de três dias (17, 18 e 19 de maio) e contou com palestras, mesas-redondas e uma oficina, abordando temas vinculados ao ensino de línguas e literatura, formação de leitores e com um enfoque maior na atuação dos professores de línguas em sala de aula.

O Curso de Letras do Campus Realeza foi representado pelas acadêmicas Marina Maria Conchy Rodrigues e Patrícia dos Santos, e pelo coordenador do Curso de Letras, professor Clóvis Alencar Butzge, o qual fez parte, no dia 19 de maio, de uma mesa redonda que abordava a temática “gêneros textuais e ensino de língua portuguesa”.

O coordenador de Letras comentou sobre a importância de eventos para debater sobre diversas áreas profissionais: “É fundamental que todos os cursos de graduação, na medida do possível, organizem semanas acadêmicas. É um momento importante para todos, docentes e discentes, debaterem rumos da sua área e ouvir profissionais de outras instituições”.

Além disso, o professor Clóvis comentou sobre a pequena participação do Curso de Letras de Realeza: “Essas semanas acadêmicas são eventos voltados, principalmente, para o público local. São abertas ao público externo, mas geralmente não promovem uma divulgação muito ampla. No caso da Semana Acadêmica de Letras de Chapecó, pelo que observei, o público era composto basicamente pelos alunos do Campus Chapecó”.

A acadêmica de Letras Patrícia dos Santos comentou a importância das iniciativas como essa do Curso de Letras do Campus Chapecó: “É um 'abre-portas' para que outros campus promovam eventos como esse. Ao assistir à mesa redonda sobre gêneros textuais, tive oportunidade de ouvir outras vozes, já que participaram além do meu orientador professor Clóvis, professoras de outros campi”.

O coordenador Clóvis informou que já está sendo organizada a Semana de Letras do Campus Realeza, a qual ocorrerá nos segundo semestre. As professoras Ana Carolina Teixeira Pinto e Sabrina Casagrande são as coordenadoras e estão se empenhando em promover um evento que atenda todas as áreas envolvidas, ou seja, linguística e literatura em língua portuguesa e espanhola.

Espera-se que o evento tenha uma abrangência além da comunidade acadêmica, envolvendo o público externo, possibilitando aos participantes atualizar conhecimentos, interagir em debates e enriquecer sua formação.

“Nada sobre nós, sem nós”

Este é o lema atual de todos os autodefensores que expressa o desejo deles
serem ouvidos e considerados como agentes em seus processos de reabilitação,
educação, inclusão e defesa de direitos.

Por Bruna Madey Dalarosa e Daniela da Rosa

A Autodefensoria surgiu no Movimento Apaeano, adotado em 1991, na Conferência Anual Norte Americana de “People First”, nos Estados Unidos.

Este movimento vem se estruturando no mundo todo, inclusive no Brasil, onde foi realizada pela primeira vez a escolha do casal de autodefensores, em julho de 2001, na cidade de Fortaleza-CE. A segunda foi realizada em julho de 2003, em Bento Gonçalves-RS e a terceira, em novembro de 2005, na cidade de João Pessoa-PB.

Na cidade de Realeza, a Escola de Educação Especial Primavera – APAE implantou no ano de 2010 esse projeto que tem como objetivo ampliar a participação e representação de pessoas com deficiência, escolhendo assim como casal representante: Clevi Rottava e Laurindo Johann.

Ao casal escolhido compete as funções de:

a) Defender os interesses das pessoas com deficiência, sugerindo ações que aperfeiçoem o seu atendimento e participação em todos os segmentos da sociedade;

b) Participar das reuniões da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração opinando sobre assuntos de interesse da pessoa com deficiência;

c) Participar dos eventos promovidos e organizados pelo Movimento APAE;

 Laurindo tem 16 anos e frequenta a APAE e é aluno da
“Oficina Protegida Terapêutica” (educação profissional),
onde realiza trabalhos de montagem e costura de estopas.
É integrante da equipe de futsal da APAE de Realeza.
 Clevi tem 44 anos e frequenta a APAE e é
aluna da “Oficina Protegida Terapêutica” (educação profissional),
onde realiza trabalhos de costura e estampa de camisetas.

Notebooks são disponibilizados aos acadêmicos

Acadêmicos agora contam com notebooks emprestados pela
Universidade para auxiliarem nas atividades estudantis

Por Charline Barbosa

Com o intuito de auxiliar as atividades estudantis dos alunos da UFFS - Universidade Federal da Fronteira Sul –, a partir do primeiro semestre de 2011 está sendo disponibilizado o uso de notebooks institucionais. Para a compreensão das normas de empréstimo destes notebooks, o COMUNICA entrevistou a bibliotecária Simone Padilha.

O empréstimo será feito apenas para alunos que possuem vínculo com a Universidade, podendo ser utilizados nos finais de semana e feriados ou dentro do campus em horário de funcionamento para necessidades pontuais, podendo, também, ser levados para casa durante 24 horas. Apenas um notebook por vez poderá ser emprestado ao usuário. A Universidade conta com 4 máquinas.

Só será realizado o empréstimo mediante a apresentação do número de identificação da biblioteca e de documento oficial com foto do usuário. Para ser efetuado, o aluno deverá fazer a leitura da documentação de aceitação das normas de empréstimo do notebook, seguido da assinatura para documentar a retirada do equipamento da biblioteca. Ao assinar o documento, o aluno estará ciente das normas obrigatórias a serem seguidas e estará sujeito a penalidades caso ocorram incidentes.

O usuário não poderá emprestar este equipamento a outras pessoas, independente de este ser estudante da UFFS. As configurações dos notebooks não devem ser alteradas e os lacres não podem ser removidos. É importante ressaltar que, em caso de alterações do equipamento após o uso, será aberto processo de sindicância que definirá as penalidades a serem aplicadas ao usuário, sendo de suma importância a necessidade de o aluno verificar as condições antes do uso para evitar possíveis complicações. Caso detectado mau funcionamento, deverá ser comunicado ao responsável pelo empréstimo do equipamento.

O período para realização dos empréstimos dos notebooks que serão usados dentro do campus se dará ao início de cada turno, nos seguintes horários: manhã, às 8h; tarde, às 13h; noite, às 18h). Será disponibilizado 1/3 do número total de notebooks da biblioteca. O empréstimo dos notebooks que serão levados para casa será feito às sextas-feiras ou vésperas de feriados, enquanto a devolução do mesmo deverá ser realizada até às 22 horas da segunda-feira ou no primeiro dia útil após o termino do feriado.

A fiscalização é feita através do sistema de gerenciamento de bibliotecas, o Pergamum, que controla a data de empréstimo dos notebooks, data de devolução e bloqueamento do acesso ao serviço de empréstimo de notebooks, caso ocorram infrações.

Os alunos que desejarem fazer a reserva do equipamento podem entrar em contato com a equipe da biblioteca.

Campanha contra o abuso e exploração infantil é realizada em Realeza

Por Jéssica Pauletti

Na data 18 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Este ano, a campanha tem como lema “Silêncio é crime. Não abuse. Não cale.”, referência essa às pessoas que sabem do que está acontecendo na família, comunidade ou na própria cidade e não denunciam.

Entre outros objetivos, a campanha busca a efetivação do que aponta o artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta propriedade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a à convivência familiar e comunitária”.

O que é abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes?

O abuso é a situação na qual esses indivíduos são usados para gratificar os desejos sexuais de um adulto, ou pessoa mais velha, baseado em relação de poder com o outro que inclui desde carícias, manipulação genital e ato sexual com ou sem penetração. E a exploração é o meio pelo qual alguém obtém lucro financeiro por meio da prostituição de outra pessoa, seja em troca de favores sexuais, incentivo à prostituição, promoção da pornografia infantil ou turismo sexual.

Campanha em Realeza

No intuito de contribuir com essa luta, durante a semana, várias instituições do município somaram forças para promover algumas atividades voltadas para discussão e reflexão acerca desse assunto. Os parceiros foram a Prefeitura Municipal de Realeza, a UFFS, o Conselho Tutelar, a Polícia Civil, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Polícia Militar e Vara da Infância e Juventude.

Uma das atividades foi realizada em conjunto com o projeto Cinedebate da UFFS, o qual mudou um pouco sua rotina, apresentando o filme “Anjos do Sol”, do Diretor Rudi Lagemann. O filme demostra o tema em questão de maneira bem realista, especialmente as condições desumanas a que muitas crianças são expostas. A exibição do filme se direcionou a um público-alvo de maiores de 14 anos.

Na terça-feira, dia 17, pela manhã, participaram no cinema da Casa da Cultura, alunos do Colégio Real, e, pela tarde, os estudantes do Colégio Estadual Doze de Novembro puderam prestigiar a sessão. Após a exibição do filme, em ambos os períodos, foi aberto o espaço para discussão dos presentes junto ao professores da UFFS Émerson Martins e Érica Marafon, os quais comandaram os trabalhos.

O Comunica esteve no local e percebeu a grande participação de alunos e professores interessados em, de alguma forma, colaborar com aquele momento de aprendizagem. O estudante Leonardo Rodrigues dos Santos, da 2ª série do Ensino Médio, do Colégio Doze de Novembro, nos contou que o filme exibido deveria ser mostrado a todos, por levar a uma reflexão, sendo um exemplo do que deve ser evitado na sociedade. Ele acredita que o momento da discussão é muito proveitoso, pois “ é o espaço de expressar os pensamento e compartilhar com os outros”.

Para o aluno Leonardo, o abuso ou exploração é algo se caracteriza por uma ação do ser humano violentando a sua espécie e, o que é mais triste ainda, existirem cúmplices que não falam nada diante dessa situação. Ele ainda afirma que foi a primeira vez que participou do Cinedebate e espera voltar mais vezes para discutir outras questões.

Na noite do mesmo dia, outra programação foi realizada, se tratou de uma palestra no andar superior da Casa da Cultura, a qual foi proferida pela Promotora Fernanda da Silva Soares e pelo Juiz de Direito Alexandre Moreira Van Der Brocke, esse encontro foi dirigido aos pais e responsáveis das crianças e adolescentes de Realeza.

No dia 18, pela parte da manhã, houve uma parada na rotatória central da cidade, das 8h30 às 10h30. Na oportunidade, algumas crianças e adolescentes, junto com membros das entidades parceiras, estiveram entregando panfletos aos motoristas e pessoas que nesse caminho trafegavam. O acadêmico da UFFS, Willian Cândido, participou dessa manhã de campanha, ele falou ao Comunica que essa é uma das maneiras de conscientizar a população realezense de que o abuso e a exploração sexual estão muitos próximos e na maioria das vezes isso não é visto. Ele ainda destaca que a população acha que essa situação não ocorre na região, imaginado ser coisa de grandes centros urbanos, o que não é verídico.

                                                                                                                                  Foto Sul Color
Crianças e adultos reunidos na entrega de panfletos da
campanha contra oabuso e a a exploração infantil.

O Comunica também procurou conversar com a psicóloga Litiara Kohl Dors, que estava presente na organização das atividades. Por estar mais envolvida com o cotidiano das famílias realezenses, ela percebe que existem muitos casos em Realeza. Segundo ela, na maioria das vezes, a ação ocorre na própria família, e que isso não é denunciado, devido ao medo da desestruturação familiar, perda do companheiro, entre outras coisas.

Ela frisa que o principal objetivo da campanha foi fazer as pessoas se sentirem mais responsáveis pela proteção das crianças e adolescente: “É necessário que todos, ao verem ou perceberem alguma situação de abuso ou exploração, denunciem a algum órgão responsável para que medidas sejam tomadas diante do fato”.

Direitos dos estudantes

Estão em vigor portarias que auxiliam os acadêmicos na participação em atividades fora da UFFS

Por Vanessa Pagno

Para os acadêmicos, é de extrema importância estar informado sobre as possibilidades de auxílio que a universidade em que estudam tem a lhes oferecer, visando melhores condições de prosseguir na vida acadêmica. Com o objetivo de auxiliar os acadêmicos da UFFS, foram publicadas duas novas portarias no ano de 2011. Uma delas ajuda em todas as despesas que os estudantes possam ter em eventos para a apresentação de trabalho acadêmico, fora da própria instituição. A outra contribui nas despesas com alimentação em atividades realizadas pelos universitários, em municípios fora da cidade.

Conforme consta nas duas portarias, estes auxílios foram criados "para poder contribuir na qualidade da formação dos estudantes da UFFS, sendo que o crédito necessário ao atendimento das despesas fica por conta do orçamento da universidade".

Auxílio à participação de discentes em eventos científicos

A portaria de número 256 (PORTARIA Nº 256/GR/UFFS/2011) entrou em vigor no dia 18 de março de 2011, estabelecendo os critérios e as orientações referentes à concessão de apoio financeiro aos discentes, para apresentações de trabalho em eventos acadêmicos, em localidade fora do município em que estuda, em território nacional ou em países integrantes do MERCOSUL.

Este apoio ocorre mediante auxílio financeiro, que pode ser usado para a compra de passagens, pagamento de hospedagem, de inscrição no evento e de alimentação, sendo que cada estudante pode ser contemplado com o benefício apenas uma vez por ano.

Para encaminhar solicitação de auxílio, o aluno deve reunir os documentos descritos abaixo, no item Como receber os auxílios?. É necessário que o colegiado do curso ao qual o estudante está vinculado aprove a sua participação no evento requerido. O colegiado deve destacar a importância dessa participação no âmbito da área de formação do estudante.

Para a análise das solicitações, a Diretoria de Assuntos Estudantis (DAE) levará em conta: a previsão detalhada de gastos, o caráter de abrangência do evento e a indicação do colegiado. O Setor de Assuntos Estudantis (SAE) tem o prazo de dez dias para divulgar o resultado da solicitação.

Se o estudante for apoiado pela portaria, ele deve usar a logomarca da UFFS na apresentação de seu trabalho, seguindo o Manual de Identidade da UFFS, sendo que, no campus de Realeza, o responsável por isso é o técnico Christiano Castellano.

Após o término do evento, o estudante contemplado tem o prazo de até cinco dias úteis para comprovar sua participação no evento (por meio de atestado ou declaração de participação em seu nome), além de comprovar, também, as despesas com passagens, inscrição no evento, hospedagem e/ou alimentação.

Auxílio Alimentação para discentes em atividades acadêmicas em municípios fora do campus em que estão matriculados. .

Constantemente, os alunos se deslocam para outras cidades para participarem de atividades em laboratórios, que ainda não estão disponíveis na UFFS, ou atividades que são de interesse para a ampliação dos conhecimentos teóricos e práticos dos alunos. A fim de auxiliar os acadêmicos nestas atividades, entrou em vigor a portaria de número 372 (PORTARIA Nº 372/GR/UFFS/2011), publicada no dia 10 de maio de 2011. Nela são definidos os critérios para a disponibilização de auxílio alimentação aos acadêmicos, nas suas atividades realizadas em municípios fora do campus em que está matriculado.

Para que os alunos possam receber este auxílio, o docente responsável pela atividade deve encaminhar ao SAE, com dez dias de antecedência da realização da atividade, o formulário de solicitação preenchido, juntamente com a descrição das atividades a serem realizadas, além de informações sobre os dados bancários dos alunos.

Após a realização da atividade, é necessário apresentar documentos que comprovem as despesas. É importante destacar a responsabilidade de cada aluno na comprovação dessas despesas. Para isso, o estudante deve apresentar nota contendo seu nome completo e CPF, em até cinco dias úteis, após a realização da atividade.

O que vale para as duas portarias

De acordo com o texto presente nas duas portarias, caso o aluno não apresente os documentos comprobatórios da participação nos eventos acadêmicos ou nas atividades fora da UFFS, ele ficará impossibilitado de se candidatar a outros benefícios da DAE. Além disso, "caso o valor das despesas seja inferior ao valor do auxílio, o estudante deve ressarcir a diferença mediante pagamento de Guia de Recolhimento da União (GRU) em nome da UFFS". Tal guia será emitida pelo SAE do campus, sendo que o prazo de entrega do recibo será até o 15º dia do mês seguinte.De acordo com o texto presente nas duas portarias, caso o aluno não apresente os documentos comprobatórios da participação nos eventos acadêmicos ou nas atividades fora da UFFS, ele ficará impossibilitado de se candidatar a outros benefícios da DAE. Além disso, "caso o valor das despesas seja inferior ao valor do auxílio, o estudante deve ressarcir a diferença mediante pagamento de Guia de Recolhimento da União (GRU) em nome da UFFS". Tal guia será emitida pelo SAE do campus, sendo que o prazo de entrega do recibo será até o 15º dia do mês seguinte.

O texto da portaria ainda acrescenta que a contemplação com quaisquer dos auxílios não é válida para justificar ausência em compromissos acadêmicos de ensino. As portarias estão disponíveis no site da UFFS, para quem tiver maior interesse no assunto, basta entrar no link a seguir:

http://www.uffs.edu.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=140&Itemid=764

Como receber os auxílios?

Auxílio evento

Para receber este auxílio, os estudantes devem apresentar os seguintes documentos, até trinta dias antes da data do evento:

1. Requerimento preenchido e assinado pelo estudante (Anexo I da portaria);

2. Previsão detalhada de gastos com inscrição, deslocamento, hospedagem e alimentação;

3. Cópia do cartão bancário ou do comprovante de abertura de conta que contenha número da conta, agência e banco para depósito ;

4. Atestado de Frequência emitido pela Secretaria Acadêmica;

5. Comprovante do evento (Site do evento, folder, cartaz, entre outros) constando o título do evento, data, cidade e programação;

6. Cópia de documento de aceite para apresentação do trabalho expedido pela coordenação do evento;

7. Cópia impressa do trabalho a ser apresentado no evento;

8. Ata de reunião do Colegiado com a recomendação de participação.

Auxílio alimentação

A solicitação do auxílio fica a cargo do docente responsável pela atividade, no entanto, o aluno tem a responsabilidade de apresentar a nota, comprovando as despesas. A solicitação do auxílio fica a cargo do docente responsável pela atividade, no entanto, o aluno tem a responsabilidade de apresentar a nota, comprovando as despesas.

Importante: é importante ficar atento aos prazos e à documentação, já que não serão aceitas solicitações fora do período exigido ou com documentação incompleta.: é importante ficar atento aos prazos e à documentação, já que não serão aceitas solicitações fora do período exigido ou com documentação incompleta.


Educação e Diversidade, um passo à frente para as Licenciaturas

Por Jéssica Pauletti e Will Cândido

Neste semestre, os acadêmicos da terceira fase do Curso de Licenciatura em Ciências da UFFS – campus Realeza - estão participando de aulas aos sábados com a disciplina de Educação e Diversidade, ministrada pela Prof. Dra. Neide Cardoso de Moura. As aulas acontecem uma vez por mês, pela manhã, momento em que são abordados temas variados, desde os diversos tipos de preconceitos, a questão da identidade, da violência simbólica até dos gêneros (masculino e feminino).

A aula do último sábado, dia 14 de maio, teve a participação do Prof. Ms. Emerson Martins, o qual, juntamente com a Prof. Neide, trabalhou a questão de gênero, sexualidade e raça no contexto escolar.

O encontro foi iniciado com a realização de uma dinâmica lúdica com brinquedos trazidos pelos próprios acadêmicos, sendo que 4 meninas e 4 meninos foram voluntários nesta brincadeira. A ideia foi inverter o papel, pegando os brinquedos das meninas e entregando aos meninos para que eles pudessem brincar e vice-versa. Apesar do pouco tempo em que estiveram com os brinquedos, os dois grupos, mesmo tentando brincar, não conseguiam fazer aquilo de uma maneira tão prazerosa como se estivessem com os seus próprios brinquedos.

                                                                                                        Pâmela Koerich Ciências/UFFS.
Acadêmicos durante a gincana de “inversão de papéis”


Após alguns minutos de brincadeira, abriu-se a discussão entre os presentes, na tentativa de entender a forma como um simples brinquedo influência na identidade das crianças, e como o modelo do brinquedo se adapta ao gênero. Isso se apresenta como quase que um “tabu” na sociedade, na qual meninos e meninas têm os seus devidos brinquedos e se acaso o gosto infantil não for este os pais provavelmente vão imaginar que há algo de errado com a criança.

A professora Neide conta ao Comunica o quanto é importante para os futuros docentes da UFFS estarem tendo essa proximidade com a questão dos gêneros. Ela afirma que “para a formação docente é imprescindível trabalhar a questão das diferenças humanas numa tentativa de atenuar a barbárie que assola as escolas brasileiras.” Ela ainda ressalta que, tendo em vista as diferentes discriminações com que nos deparamos na atualidade, aprofundar o conhecimento sobre gênero possibilita-nos uma abertura do diálogo humano sobre as diferenças em questão.

A sexualidade, na divergência ou aproximação de homens e mulheres, foi um dos temas bastante debatidos na aula. A imposição de que homens e mulheres devem ser entendidos como o casal ideal para a sociedade e o preconceito entre homossexuais é muito forte, e são aspectos que possibilitam ferir a dignidade do próximo sem um argumento plausível de entendimento. “Ser homem e ser mulher não é uma construção instintiva e, sim, uma construção de nossas cabeças”, disse a Profa. Neide durante a aula.

Em conversa ao Comunica, o professor Emerson nos explica que gêneros e sexualidade são temas que as pessoas não discutem e, quando discutem, levam mais para a ideia de educação sexual, especialmente relacionando a saúde, DST’s, prevenções, gravidez precoce, entre outras. Enfatiza ainda que “as pessoas não sabem falar de outro assunto, em um sentido mais amplo. A tentativa de hoje não é dizer o que é certo ou o que é errado. Vocês, futuros professores, devem ficar mais atentos, prestar mais atenção nas questões de como o professor pode ser ‘violento’, mesmo sem perceber.”

Para os acadêmicos das áreas das Licenciaturas e, principalmente, na figura de futuros docentes, isso é algo que não pode, de maneira alguma, passar despercebido. É importante analisar, além de estudar os fatos e as questões envolvidas no assunto dos gêneros, uma vez que esses temas influenciam tanto na vida escolar quanto na vida social dos estudantes. O professor necessita considerar todas as diferenças, pois o respeito à diversidade é algo que precisa ser muito bem debatido. As pessoas têm que perceber o quanto o preconceito é errado e pode contribuir para um indivíduo mais oprimido na sociedade.

Tarzan em terras realezenses


Por Maria Eduarda Collaço

No sábado, dia 7 de maio, véspera de dia das mães, no palco da Casa da Cultura de Realeza, aconteceu o musical Tarzan. O espetáculo, que durou aproximadamente uma hora, contou com um elenco composto por 98 crianças, todas oriundas do Centro Juvenil Ludovico Redini e do Centro Educacional Menino Jesus.

O musical conta a história de Tarzan, um menino que perdeu os pais numa ilha e foi criado por macacos, praticamente se tornando um deles. Quando adulto, uma bela jovem inglesa aparece em sua ilha. Com isso, ele descobre o amor de sua vida e suas semelhanças com a inesperada mulher. Assim, vivem juntos e felizes para sempre.

Contendo números de danças, diálogos e músicas, além de utilizar efeitos de luzes, o espetáculo surpreendeu a todos, inclusive ao acadêmico da UFFS, Jeroldi Hiroki. Conversando com o Comunica, comenta que o espetáculo foi extremamente divertido, com muitas coreografias e jogos de luzes gerando efeitos de selva.

Destinado principalmente para crianças, o espetáculo abrangeu também os públicos jovem, adulto e idoso, constituídos, em sua maioria, pelos familiares dos pequenos atores. E, para a surpresa de todos, foi a primeira vez que o Teatro da Casa da Cultura teve lotação máxima, com mais de 500 pessoas.

A ideia do evento começou pelo desejo das professoras de circo, Cris Carvalho e Bruna, de fazer algo inédito para a comunidade de Realeza. Conseguiram, então, organizá-lo em apenas dois meses, sendo um grande desafio. O evento pôde ser realizado graças ao apoio do Centro Juvenil, da Escola Menino Jesus, da Prefeitura Municipal e da professora de teatro Francielly Adames.

A professora Francielly, que esteve presente em todos os ensaios, comentou o quão difícil foi para todos o desenvolvimento do musical. Isso se deu pelo pouco tempo que tiveram para os ensaios e pela dificuldade de trabalho com um grande grupo de estudantes de diferentes faixas etárias.

Além de deixar orgulhosos seus pais e professores, os alunos igualmente se envaideceram do resultado positivo de seu trabalho. Esperamos pelo próximo magnífico espetáculo.

DE CARA NA UFFS

                                                                                                                         Arquivo pessoal


Por Will Cândido

Nome: Geciele Caroline Schuster.

Idade: 17 anos.

Acadêmica da primeira fase do Curso de Licenciatura em Ciências – Biologia, Física e Química, da UFFS/Realeza.

Relacionamento: Namorando

Uma frase: “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que com frequência poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar”. (Shakespeare)

Uma Música: Friends – Led Zeppelin

Um Livro: Feliz Ano Velho – Marcelo Rubens Paiva

Um filme: Sete Vidas

Um ídolo: Cazuza

Um hobby: Assistir Filmes

Vem de: Planalto

Uma Palavra: Honestidade

O melhor da UFFS: “É o povo. São muito gente boa!”

Por que a UFFS?
Por acreditar na qualidade do ensino de uma universidade federal, o qual me possibilitará ter uma melhor formação profissional.

O que está achando da UFFS?
 Possui professores com uma excelente formação, e sua estrutura, com certeza, melhorará.

Acadêmicos elegem delegado para congressos estudantis

Estão abertas as inscrições aos interessados em formar chapas para a eleição de delegados para participarem do 52º CONUNE e 43º CONUPE

Por Jéssica Pauletti

Seguindo o regimento da UNE, aprovado no 59º CONEG, realizado no mês de abril em São Paulo, o qual convocou todos universitários do Brasil a estarem presentes em seu congresso, os acadêmicos do Campus Realeza da UFFS irão eleger seu delegado para participar do 52º Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes (CONUNE) e 43º Congresso da União Paranaense do Estudantes (CONUPE).

Para que o processo seguisse os trâmites legais, o Diretório Acadêmico designou uma Comissão Eleitoral formada pelos acadêmicos Edenilson Robson de Souza (Medicina Veterinária), Charline Barbosa e Tatiana Palinski (Ciências), a qual formulou o regimento que regulamenta as eleições de delegado. O Campus Realeza tem o direito de enviar um delegado e seu respectivo suplente, já que se enquadra entre as instituições de Ensino Superior que possuem de 1 a 1000 acadêmicos.

O que é CONUNE?

A Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes se realizará nos dias 13 a 17 de julho, em Goiânia, onde estarão reunidos estudantes de todo o país para eleger a nova diretoria da entidade, hoje presidida por Augusto Chaves. Na oportunidade, serão debatidos vários temas referentes ao movimento estudantil; Plano Nacional de Educação que está em debate na Câmara Federal; busca da consolidação da campanha “Transformar o sonho em realidade”, que tem entre suas principais reivindicações o investimento na educação brasileira de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e 50% do Fundo do Pré-sal.

O que é CONUPE?

O Congresso da União Paranaense do Estudantes se realizará nos dias 18 e 19 de junho na cidade de Londrina. É um momento de pré-CONUNE, em que os estudantes do Paraná estarão pautando suas reivindicações a serem levadas ao Congresso Nacional da UNE. Outro objetivo desse encontro é eleger a nova diretoria da entidade estadual, hoje presidida por Paulo Moreira da Rosa Júnior. Além disso, serão discutidos nesse evento assuntos referentes à educação com um foco mais específico no Estado do Paraná.

Como participar da eleição?

Qualquer acadêmico do Campus Realeza pode montar uma chapa, composta por um delegado e um suplente, e enviar os nomes para o e-mail do Diretório: d.a.uffs@hotmail.com. Após, a Comissão Eleitoral entrará em contato com a chapa para entregar uma ficha, a qual deve ser devidamente preenchida e em anexo conter uma fotocópia da Declaração de Matrícula fornecida pela Secretaria Acadêmica e do Registro Geral (RG). As inscrições começaram no dia 18 de maio e se enceram às 22h30 do dia 25 de maio. Havendo a inscrição de apenas uma chapa, o processo eleitoral será dispensado, sendo declarada eleita a chapa inscrita.

Caso o processo se torne necessário, seguirá basicamente estes passos: a) depois de encerradas as inscrições, começará o período de campanha dos dias 26/05 até 31/05; b) no dia 31 de maio, ocorrerá a eleição pela manhã, das 7h30 às 11h30, e à noite, das 18h30 às 21h15; c) a Comissão Eleitoral montará uma mesa receptora em frente à Secretaria Acadêmica do Campus Realeza da UFFS.

O acadêmico só poderá votar após apresentar R. A. ou documento com foto e verificação de seu nome na lista de acadêmicos devidamente matriculados na UFFS, cedida pela Secretaria Acadêmica, a qual o próprio deverá assinar. A apuração dos votos terá início às 21h30 do dia 31/05 no auditório do Campus. Mais informações podem ser encontradas no regimento que está na íntegra no blog e mural do diretório (http://www.diretorioacademico-uffsrza.blogspot.com/).

Os acadêmicos UFFS nos congressos

Todas as universidades do país podem e devem participar do Congresso para legitimar e lutar pela garantia de seus direitos e fazer frente às lutas dos estudantes. Assim, discentes da universidade terão seus delegados, responsáveis em representá-los.

Em nome da Comissão Eleitoral, a acadêmica Charline Barbosa destacou a importância da participação dos acadêmicos da UFFS nestes congressos: “Esses são os locais onde os acadêmicos têm voz para expor suas opiniões”.

Charline ainda lembra que o CONUPE é em nível estadual, então se faz mais importante ainda, pois as questões levantadas serão levadas com muito mais força e ênfase ao nível nacional, no CONUNE. Ela afirma que essas são oportunidades para serem abordados problemas e melhorias: “Vejo que são ótimas oportunidades para que nossa Universidade, a UFFS, alcance índices satisfatórios nesta construção, que começou a pouco tempo e todos esperam que ela cresça”.

terça-feira, 17 de maio de 2011

CRONICAR?

A primeira crônica de Will Cândido
Créditos a Pati e a Prof Lu


Há certas palavras, ou melhor, certos verbos, que não existem, mas deveriam existir. Dentro de uma casa, por exemplo, há inúmeros “verbos fantasmas”: ninguém os cita, ninguém os usa, mas todos sabem que eles estão ali.

O que não consigo compreender é o verbo cozinhar. Por que ele existe? Para mim, acaba se tornando uma espécie de preconceito com os demais cômodos da casa. Sim, é um absurdo! As pessoas dizem: estou cozinhando, vou cozinhar. Mas ninguém diz: estou salando, vou salar. Pobrezinha da sala! Ela é algo a mais, ou algo a menos que a cozinha? Por que essa distinção, ou melhor, por que essa não utilização do que parece ser mais que justo?

Banheirar seria nada mais do que o ato de usar o banheiro. Por que não dizemos que vamos banheirar ou que estamos banheirando quando usamos um banheiro? Imagine só o quanto o uso da palavra banheirando evitaria inúmeras explicações, de assuntos um tanto quanto indelicados. Poderíamos apenas dizer que estamos banheirando, ao invés de dizer: estou fazendo o número um, estou fazendo o número dois, estou tomando um banho. Seria algo muito mais prático, e bem mais rápido. Sem contar na quantidade de pessoas que não se sentiriam mais constrangidas com a tal explicação de o que estavam fazendo no banheiro.

Uma coisa intrigante: o verbo dispensar. Este existe, mas com um significado completamente diferente daquele a que deveria ser remetido. Todavia, o cômodo “dispensa” em si é um local para guardarmos coisas que nos serão úteis mais além, e não para mandar embora aquilo que não queremos mais, que não iremos mais utilizar ou alguém com quem não queremos ficar. Afinal de contas, quem nunca dispensou alguém?

Há infinitos motivos pelos quais as pessoas dispensam outras pessoas. Na balada, por exemplo, pessoas são dispensadas pelo simples fato de as outras acharem que conseguirão “algo” melhor até o fim da festa. Tem gente que dispensa alguém e usa o pretexto de “não faz o meu tipo”, e esse tipo inclui características como: altura, peso, estabilidade financeira, cor dos olhos e da pele. Mas, quando a pessoa não dispensa a outra, elas acabam parando em um quarto.

Usamos nossos quartos para fazer tantas coisas, algumas das quais não se comenta com ninguém. O quarto é o local da casa onde temos o nosso momento de privacidade. Quartar seria a mesma coisa que usar o quarto, e, apesar de a palavra ser estranha, quartar também salvaria a pele de muita gente. Oportunidades não hão de faltar. Imagine só, o que o uso da palavra quartar, com o seu significado tão abstrato, tão simples, tão amplo, faria...

Poderia fazer uma lista desses verbos que ninguém usa e que na realidade não existem. A gramática tornaria nossa vida menos dramática se verbasse com mais verdade e simplicidade. Assim são os seres humanos, que ficam por aí verbando sem se preocupar se a essência do verbo está sendo priorizada. Por isso a ideia foi demonstrada, o que importa, realmente, é a imaginação. Use e abuse, patenteie se for o caso, mais não deixe de expor o tamanho da sua criatividade.

DE CARA NA UFFS

 

Por Will Cândido

Nome: Ivan Lucas B. Faust.

Idade: 19 anos.

Acadêmico da terceira fase do Curso de Letras, Português e Espanhol no campus Realeza.
Bolsista do Projeto de Extensão “História, cultura e poesia nas letras da Musica Popular Brasileira”, coordenado pelo Prof. Dr. Sergio Massagli.

Relacionamento: Solteiro.

Uma frase: “Tudo pode, basta ter vontade” (desconhecido).

Uma Música: O Inferno São os Outros - Detonautas.

Um Livro: Zorro - Isabel Allende. 

Um filme: A Rede

Um ídolo: O professor Massagli

Um hobby: Navegar em portais de noticias e entretenimento.

Origem: Nova Esperança do Sudoeste, mas recentemente mudou-se para Francisco Beltrão, de onde vem atualmente.

Uma Palavra: Sorriso

O melhor da UFFS?
O melhor da UFFS são todos os meus amigos da universidade.

Por que a UFFS?
“Escolhi a UFFS porque desejo ser educador e a universidade oferece o curso que gosto. Eu acredito nessa universidade”.

O que está achando da UFFS?
“É muito bom estudar aqui”.

CONSUNI: a universidade em debate

Primeiras reuniões do Conselho Universitário pautam seu próprio funcionamento

Por Vanessa Pagno

No semestre que passou, a comunidade universitária elegeu os seus representantes no Conselho Universitário da UFFS. O conselho universitário é o órgão de maior poder deliberativo (ou seja, com poder de discussão e, especialmente, de voto) de qualquer universidade. Na edição do dia 30 de novembro de 2010, o Comunica noticiou o resultado das eleições para o CONSUNI, no campus de Realeza. Foram eleitos os representantes dos docentes, técnicos-administrativos e dos discentes.

Entre os docentes, os representantes são: curso de Letras – Marcos Roberto da Silva (titular) e Sabrina Casagrande (suplente); curso de Ciências - Wagner Tenfen (titular) e Rafael Stieler (suplente); curso de Nutrição - Rozane Aparecida Toso Bleil (titular) e Érika Marafon Rodrigues Ciacchi (suplente); curso de Medicina Veterinária - Adolfo Firmino da Silva Neto (titular) e Carina Franciscato (suplente); professores Representantes do domínio comum - Aparecido Francisco Bertochi dos Santos (titular) e Emerson Martins (suplente).

Já os representantes dos técnicos-administrativos são: Silvani da Silva (titular) e Josué Mendes (suplente) e entre os alunos, Oséias André de Lima é o titular e Márcio Rogério Plizzari é o suplente. Também fazem parte do CONSUNI representantes da comunidade externa. No Paraná, os representantes são: Nelson Gomes (titular) e Eduardo Gaievski (suplente). Além dos conselheiros eleitos, existem alguns membros do CONSUNI que são natos, ou seja, permanentes. Sendo eles: reitor, vice-reitor, pró-reitores e diretores dos campi. É importante frisar que o Conselho Universitário da UFFS é composto por membros de todos os campi.

Depois de definidos seus membros, era ainda necessário empossá-los, para que, assim, o CONSUNI pudesse funcionar. A posse ocorreu no dia 28 de fevereiro de 2011, em Chapecó, com os representantes de todos os campi da UFFS e, já no dia seguinte, houve a sessão de instalação do Conselho. Todas as reuniões acontecem sempre no campus de Chapecó. Já ocorreram três sessões ordinárias e 2 extraordinárias, sendo a última no dia 13 de maio, uma sessão extraordinária.

Conforme consta no documento do seu próprio Regimento Interno, "o CONSUNI é o órgão máximo da UFFS com função normativa, deliberativa e recursal, responsável pela formulação de sua política geral nas dimensões acadêmica, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar". O professor Me. Wagner Tenfen relatou ao Comunica que o Conselho Universitário é muito importante para uma universidade, basicamente por criar as políticas institucionais e deliberar sobre assuntos da comunidade acadêmica, como a criação de novas vagas, ampliação de cursos, entre outros assuntos. "O CONSUNI constrói a universidade a partir das discussões que acontecem em suas reuniões", destaca o professor.

Para que o CONSUNI possa funcionar plenamente, é necessário que se discuta e aprove o seu Regimento Inteno, que define a sua organização e seu funcionamento. É justamente isso que está em pauta, no momento, nas reuniões do Conselho. Desde a sessão do dia 11 de abril, a minuta do Regimento Interno está sendo apreciada. O professor Wagner destacou que a votação de outros documentos e a apreciação de outros assuntos referentes ao funcionamento da universidade só poderão ocorrer após a aprovação do Regimento Interno. Silvani da Silva, pedagogo do campus e representante dos técnicos-administrativos, informou, depois da última reunião, ocorrida no dia 13 de maio, que a discussão do Regimento do CONSUNI deve ser concluída na próxima reunião, que ocorrerá no dia 9 de junho.

Depois que o Regimento Interno for votado, segundo a professora Dra. Sabrina Casagrande, o próximo documento que será discutido é o Regimento Geral da UFFS, documento que disciplina a organização e o funcionamento da universidade.

Em conversa com o Comunica, a professora Sabrina, que participou da reunião do Conselho, no dia 05 de maio, disse que, na próxima reunião, será discutida uma parte essencial do Regimento Geral que são os órgãos de base da universidade. Sabrina destacou que "essa discussão é importante porque somente depois de definidos os órgãos de base da UFFS é que se poderá dar sequência à discussão das demais partes que compõem a minuta do Regimento Geral da UFFS". Ainda segundo a professora, conforme acordado na reunião do dia 05, a previsão é que o documento integral do Regimento Geral da UFFS seja aprovado até o dia 15 de setembro de 2011, quando a universidade completa 2 anos.

A demora na aprovação dos documentos se dá porque, após a formulação de uma proposta inicial (minuta), esses documentos são discutidos em todos os campi e possíveis propostas de reformulação de partes do documento são levadas para apreciação no CONSUNI. Depois disso, a minuta com as propostas de reformulação é discutida no Conselho e, somente depois da apreciação total do documento, ele é aprovado.

Silvani da Silva destacou a importância do papel do conselheiro frente às decisões tomadas no CONSUNI. Segundo ele, os rumos da universidade estão em jogo e o conselheiro deve estar ciente de que a aprovação ou não de uma proposta é de suma importância para a universidade. Silvani disse, ainda, que o conselheiro deve sempre estar bem informado sobre o assunto em discussão, deve ter tomado conhecimento sobre as especificidades do assunto para que tenha consciência de seu voto. Ainda deve lembrar que ele representa, no Conselho, os desejos de seu grupo, e não os seus.

A professora Sabrina e o pedagogo Silvani destacaram o papel democrático do Conselho Universitário. Sabrina disse que "a apreciação dos documentos por toda a comunidade universitária é importante para que se construa uma universidade pautada em decisões democráticas, que é, justamente, uma das características do Conselho Universitário". Silvani tem a mesma opinião da professora e destacou que "o Conselho serve para democratizar a universidade. Existem decisões que somente o Conselho pode tomar, porque envolvem todas as pessoas que compõem a universidade", concluiu o conselheiro. Conselho serve para democratizar a universidade. Existem decisões que somente o Conselho pode tomar, porque envolvem todas as pessoas que compõem a universidade", concluiu o conselheiro.No semestre que passou, a comunidade universitária elegeu os seus representantes no Conselho Universitário da UFFS. O conselho universitário é o órgão de maior poder deliberativo (ou seja, com poder de discussão e, especialmente, de voto) de qualquer universidade. Na edição do dia 30 de novembro de 2010, o Comunica noticiou o resultado das eleições para o CONSUNI, no campus de Realeza. Foram eleitos os representantes dos docentes, técnicos-administrativos e dos discentes.

Entre os docentes, os representantes são: curso de Letras – Marcos Roberto da Silva (titular) e Sabrina Casagrande (suplente); curso de Ciências - Wagner Tenfen (titular) e Rafael Stieler (suplente); curso de Nutrição - Rozane Aparecida Toso Bleil (titular) e Érika Marafon Rodrigues Ciacchi (suplente); curso de Medicina Veterinária - Adolfo Firmino da Silva Neto (titular) e Carina Franciscato (suplente); professores Representantes do domínio comum - Aparecido Francisco Bertochi dos Santos (titular) e Emerson Martins (suplente).

Já os representantes dos técnicos-administrativos são: Silvani da Silva (titular) e Josué Mendes (suplente) e entre os alunos, Oséias André de Lima é o titular e Márcio Rogério Plizzari é o suplente. Também fazem parte do CONSUNI representantes da comunidade externa. No Paraná, os representantes são: Nelson Gomes (titular) e Eduardo Gaievski (suplente). Além dos conselheiros eleitos, existem alguns membros do CONSUNI que são natos, ou seja, permanentes. Sendo eles: reitor, vice-reitor, pró-reitores e diretores dos campi. É importante frisar que o Conselho Universitário da UFFS é composto por membros de todos os campi.

Depois de definidos seus membros, era ainda necessário empossá-los, para que, assim, o CONSUNI pudesse funcionar. A posse ocorreu no dia 28 de fevereiro de 2011, em Chapecó, com os representantes de todos os campi da UFFS e, já no dia seguinte, houve a sessão de instalação do Conselho. Todas as reuniões acontecem sempre no campus de Chapecó. Já ocorreram três sessões ordinárias e 2 extraordinárias, sendo a última no dia 13 de maio, uma sessão extraordinária.

Conforme consta no documento do seu próprio Regimento Interno, "o CONSUNI é o órgão máximo da UFFS com função normativa, deliberativa e recursal, responsável pela formulação de sua política geral nas dimensões acadêmica, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar". O professor Me. Wagner Tenfen relatou ao Comunica que o Conselho Universitário é muito importante para uma universidade, basicamente por criar as políticas institucionais e deliberar sobre assuntos da comunidade acadêmica, como a criação de novas vagas, ampliação de cursos, entre outros assuntos. "O CONSUNI constrói a universidade a partir das discussões que acontecem em suas reuniões", destaca o professor.

Para que o CONSUNI possa funcionar plenamente, é necessário que se discuta e aprove o seu Regimento Inteno, que define a sua organização e seu funcionamento. É justamente isso que está em pauta, no momento, nas reuniões do Conselho. Desde a sessão do dia 11 de abril, a minuta do Regimento Interno está sendo apreciada. O professor Wagner destacou que a votação de outros documentos e a apreciação de outros assuntos referentes ao funcionamento da universidade só poderão ocorrer após a aprovação do Regimento Interno. Silvani da Silva, pedagogo do campus e representante dos técnicos-administrativos, informou, depois da última reunião, ocorrida no dia 13 de maio, que a discussão do Regimento do CONSUNI deve ser concluída na próxima reunião, que ocorrerá no dia 9 de junho.

Depois que o Regimento Interno for votado, segundo a professora Dra. Sabrina Casagrande, o próximo documento que será discutido é o Regimento Geral da UFFS, documento que disciplina a organização e o funcionamento da universidade.

Em conversa com o Comunica, a professora Sabrina, que participou da reunião do Conselho, no dia 05 de maio, disse que, na próxima reunião, será discutida uma parte essencial do Regimento Geral que são os órgãos de base da universidade. Sabrina destacou que "essa discussão é importante porque somente depois de definidos os órgãos de base da UFFS é que se poderá dar sequência à discussão das demais partes que compõem a minuta do Regimento Geral da UFFS". Ainda segundo a professora, conforme acordado na reunião do dia 05, a previsão é que o documento integral do Regimento Geral da UFFS seja aprovado até o dia 15 de setembro de 2011, quando a universidade completa 2 anos.

A demora na aprovação dos documentos se dá porque, após a formulação de uma proposta inicial (minuta), esses documentos são discutidos em todos os campi e possíveis propostas de reformulação de partes do documento são levadas para apreciação no CONSUNI. Depois disso, a minuta com as propostas de reformulação é discutida no Conselho e, somente depois da apreciação total do documento, ele é aprovado.

Silvani da Silva destacou a importância do papel do conselheiro frente às decisões tomadas no CONSUNI. Segundo ele, os rumos da universidade estão em jogo e o conselheiro deve estar ciente de que a aprovação ou não de uma proposta é de suma importância para a universidade. Silvani disse, ainda, que o conselheiro deve sempre estar bem informado sobre o assunto em discussão, deve ter tomado conhecimento sobre as especificidades do assunto para que tenha consciência de seu voto. Ainda deve lembrar que ele representa, no Conselho, os desejos de seu grupo, e não os seus.

A professora Sabrina e o pedagogo Silvani destacaram o papel democrático do Conselho Universitário. Sabrina disse que "a apreciação dos documentos por toda a comunidade universitária é importante para que se construa uma universidade pautada em decisões democráticas, que é, justamente, uma das características do Conselho Universitário". Silvani tem a mesma opinião da professora e destacou que "o Conselho serve para democratizar a universidade. Existem decisões que somente o Conselho pode tomar, porque envolvem todas as pessoas que compõem a universidade", concluiu o conselheiro. Conselho serve para democratizar a universidade. Existem decisões que somente o Conselho pode tomar, porque envolvem todas as pessoas que compõem a universidade", concluiu o conselheiro.

Educação começa na infância

O Centro Juvenil Padre Ludovico Redin tem como principal objetivo
 formar cidadãos dignos e preparados para a vida

Por Marina Rodrigues e Patrícia dos Santos

Em 1979, o Município de Realeza passou a contar com a “Casa da Criança Padre Ludovico Redin”, que foi fundada por uma organização não governamental (ONG) chamada “Promoções Humanas”, que tinha como presidente o próprio Pe. Ludovico. Essa ONG preocupava-se em diminuir os problemas educacionais das crianças de baixa renda do município e que passavam a maior parte do dia na rua, trabalhando como engraxates, pedindo esmolas e vivendo à beira da marginalização.

Passado alguns anos, houve mudanças na direção e no projeto da Casa da Criança. A prefeitura passou a contribuir com verbas, a fim de colaborar com o funcionamento da entidade (compra de alimentos, remuneração dos colaboradores etc.). O conselho tutelar e as escolas locais passaram a apoiar a iniciativa, o que possibilitou um fluxo maior de crianças atendidas.

Após 29 anos de funcionamento, em 2008, a Casa da Criança foi nomeada “Centro Juvenil Padre Ludovico Redin”, e a Secretaria da Educação Municipal assumiu a coordenação e passou a ser responsável pelas as atividades pedagógicas do Centro.

O Comunica procurou a secretária municipal de Educação de Realeza, Leocárdia Andrioli, para que comentasse sobre as mudanças ocorridas no atual Centro Juvenil: “Quando assumimos a coordenação queríamos dar continuidade ao projeto da Escola Integral, mas só podíamos oferecê-la aos alunos do Ensino Fundamental I. Por isso resolvemos fazer no Centro as mesmas atividades feitas nas escolas, para que os alunos de 5ª série à 8ª série tivessem as atividades no contraturno”.

A secretária esclareceu que o investimento é todo da prefeitura, mas a associação responsável pelas questões burocráticas do Centro Juvenil é a entidade “Promoções Humanas” da Paróquia Cristo Rei. O atual presidente, Pe. Caetano, em conversa com o Comunica, disse que o trabalho do Centro Juvenil é fundamental: “O desenvolvimento do ser humano requer um progresso, seja enquanto criança ou adolescente. Esse desenvolvimento deve ser harmônico, seja com a escola, com a família e com a sociedade, pois não podemos pensar só em alfabetização, pois a formação de um cidadão deve ser completa”.

O Centro Juvenil e a sua realidade

O Centro Juvenil atende atualmente 128 crianças e adolescentes entre 10 e 16 anos. São oferecidas 10 oficinas, sendo: arte circense, teatro, dança de salão, tae-kwon-do, patinação, oficina de conhecimento (reforço), artesanato, violão, informática e esportes. Além das oficinas, as crianças ganham café da manhã, lanche da manhã, almoço e lanche da tarde.

A diretora da entidade, Rosana Socovoski da Gama, falou que “a essência do Centro Juvenil vai além da formação escolar, pois se torna uma preparação para o campo do trabalho”. Além disso, comentou a experiência de conviver com esses jovens: “O vínculo criado com as crianças é muito forte. Para elas, nós somos uma família, elas têm uma cumplicidade muito grande conosco. Isso vai além do foco de tirarmos as crianças da rua”.

Rosana comentou ainda sobre o projeto musical “Tarzan”, que é um projeto que trabalha com o teatro e a expressão corporal dos alunos. Segundo a diretora, são produzidas apresentações abertas à comunidade, em que as crianças têm a possibilidade de mostrar seus talentos, o que “é muito importante, é um incentivo para que não desistam de frequentar o Centro”.

A professora Eliane Locatelli Frarão, que está há seis anos no Centro Juvenil, trabalha com oficinas de conhecimentos e artesanato. Ela comentou sobre a importância dessas oficinas: “Na oficina de conhecimento, auxilio os alunos com os temas e as pesquisas escolares. Esse auxílio é importante, porque nem sempre a criança recebe isso em casa. Já na oficina de artesanato, trabalhamos com diversos materiais, desde bordados até produtos recicláveis. Todo artesanato é cultura”.

O Comunica conversou com uma mãe, Solange Sampaio da Silva, que foi matricular seu filho de 11 anos no Centro Juvenil. Ela comentou sobre o apoio que o Centro dá a ela, pois, ao sair para o trabalho, seu filho não fica mais sozinho em casa: “Me sinto mais segura enquanto estou trabalhando, sabendo que meu filho está aqui estudando e aprendendo coisas novas, ao invés de estar em casa ou pela rua”.

O Centro Juvenil Padre Ludovico Redin está localizado no bairro João Paulo II, e funciona de segunda à sexta, das 7h30 às 17h00.

                                                                                                           Marina Rodrigues/Comunica
Crianças atentidas pelo Centro Juvenil Padre Ludovico Redin
durante o almoço: "As crianças tem o Centro Juvenil como
um referência de vida", afirma a diretora Rosana da Gama.


Crônica:

A vossa presença em determinados lugares causa estranhos sentimentos

Por Jéssica Pauletti

Não se sabe ao certo quando o seu sucesso estourou no mercado, mas os anos foram passando e ele foi se modernizando como a sociedade. Antes simples, recebia ou fazia ligação. Mas hoje: recebe, liga, reproduz música, manda mensagem de texto, conecta-se à internet, e quanto menor... melhor. Oh! por favor, sejamos francos, somos dependentes dele. Mas concordem comigo, meus caros leitores, há lugares e lugares para usá-lo.

Cuidado também quando forem utilizá-lo para serem o mais discretos possível, se isso for possível, pois imaginem a seguinte situação, pela qual qualquer pessoa pode um dia passar: em uma viagem, desde o momento em que embarca no ônibus, senta-se num banco, reclina-o (afinal, se está cansada de estudar, dormir é o que quer), a colega de assento está falando ou gritando com o namorado, fazendo o interrogatório do dia via linha telefônica. Céus, o que o viajante cansado de estudar e que só quer dormir tem a ver com isso! E detalhe, não era a única que ouvia aquilo.

Engraçado, quando alguns queridos avós, de 60 anos mais ou menos, ficam em pane, caso lhes dão um aparelho desses na suas mãos. Por isso os avós dizem: “só me mostre, vai que eu estrague”, como se o dono do aparelho não ficasse remexendo naquela infinidade de janelas a todo o momento, correndo o risco de o aparelho entrar em pane e não o usuário.

Outro fato interessante a ser analisado é quando os pais estão falando com o filho, preocupados com a nota escolar, com suas companhias, com seus amores, e a criatura, respeitosamente, está vidrada naquela máquina moderna ganhada de seus pais, após muitas lágrimas na véspera do Natal. A mãe loucamente chama a atenção do filho que parece estar em outro mundo e não ouve uma palavra. O que fazer? Afinal concordaram em presenteá-lo e subitamente foram deixados de lado. Depois dizem que pai e mãe não sofrem!

Mas, vamos definir aqui, um dos locais em que mais o aparelho moderno causa danos para os presentes: a sala de aula. É sério. Celular, em sala de aula, causa instantânea dor de cabeça ao professor e pode gerar consequências pouco agradáveis para o estudante(olho). Desde o primeiro dia de aula os alunos sabem as regras do “aparelhinho” dentro da sala, o professor diz: “Celulares desligados, ok?” e todos num coro, como se fosse de uma igreja, mas não é, respondem: “Sim professor!”. Mas é só uma resposta de momento, e de fato nem todos seguem essa norma.

Tudo bem, não sou tão radical assim, concordo em ter o celular na sala de aula, nunca se sabe quando uma emergência pode aparecer ou quando vai receber uma notícia, mas coloca a campainha com a opção “vibrar”, assim você sai da sala e atende.

Pois imaginem vocês, o professor no meio da aula todo empolgado dando a explicação de um conteúdo, e um toque interrompe todo o processo de ensino aprendizagem, e podemos imaginar os toques mais variados e que refletem a identidade da pessoa, desde a música mais tocada na FM, ou ainda os toques apaixonados, os mais calmos, os extremamente barulhentos, enfim, há pra todos os gostos e idades.

Mas, voltamos à interrupção do toque. Os estudantes estavam prestando atenção, mas um único barulhinho os distraiu, afinal, querem saber de onde vem esse som, será que é o meu? E o professor também. Ele procura até encontrar o dono do interruptor, lança aquele olhar, talvez fale ou não alguma coisa, porém nem posso escrever aqui tudo que ele imagina naquele exato instante.

Então, entramos no acordo de que celular tem situações para ser usado, deve-se pensar nisso para depois não ficar se estressando com as consequências, não faça um pequeno aparelho estragar a aula e causar estresse para o professor, ele já tem tantos problemas. Use e abuse dele quando puder, afinal foi a partir de seu esforço no trabalho ou através de lágrimas que você conseguiu ter um, mas isso não significa que deva usá-lo para atormentar os outros.

CINEDEBATE



Tendo em vista o "Dia Nacional de Combate ao abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes", o Projeto CINEDEBATE convida a todos para a exibição do filme "Anjos do Sol".

Sessões:

Terça-feira (17/05/11) : 19h

Sábado (21/05/11) : 15 h


Sinopse:

Maria é uma jovem de 12 anos, que mora no interior do nordeste brasileiro. No verão de 2002 ela é vendida por sua família a um recrutador de prostitutas. Após ser comprada em um leilão de meninas virgens, Maria é enviada a um prostíbulo localizado perto de um garimpo, na floresta amazônica. Após meses sofrendo abusos, ela consegue fugir e passa a cruzar o Brasil através de viagens de caminhão. Mas ao chegar no Rio de Janeiro a prostituição volta a cruzar seu caminho.

Os coordenadores do Projeto CINEDEBATE , ressaltam que a classificação do filme é de 14 anos.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Projetos de iniciação acadêmica auxiliam alunos da UFFS

No campus de Realeza, foram disponibilizadas 48 vagas para bolsistas de IA

Por Vanessa Pagno

Na UFFS, neste ano de 2011, estão sendo desenvolvidos vários projetos de iniciação acadêmica (IA). Eles fazem parte de um programa do governo federal que, depois de realizar alguns estudos, constatou que não basta apenas garantir vagas aos alunos na universidade, mas é necessário garantir também que eles possam permanecer estudando. A solução encontrada foi a de oferecer apoio financeiro aos acadêmicos, sendo que esse apoio pode ser obtido de várias formas, uma delas é através das bolsas de iniciação acadêmica, que atendem alunos em vulnerabilidade socioeconômica.

Silvani da Silva, pedagogo da UFFS/Realeza, contou ao Comunica sobre a importância dos projetos de iniciação acadêmica. Ele comenta que a principal característica desses projetos é a atenção dada à situação socioeconômica do aluno, que é levada em consideração para que ele possa conseguir uma bolsa. Primeiramente o aluno responde a um questionário socioeconômico, logo após, é feita uma seleção pelo serviço social da universidade que decide se ele tem direito, ou não, a receber essa bolsa, e participar dos projetos propostos por professores.

Em contrapartida a esse apoio financeiro oferecido, o aluno passa a desenvolver, na universidade, atividades características do ensino superior, para que ele possa, por exemplo, ter uma certa autonomia em seus estudos e aprenda a desenvolver pesquisas, sendo orientado pelo coordenador do projeto do qual ele faz parte. Silvani ainda destaca que “essa bolsa auxilia muito nas despesas dos alunos, já que a maioria dos acadêmicos é do interior ou de outras regiões do país, tendo gastos com transporte, ou despesas com moradia e alimentação, caso venham morar na cidade”.

Ainda de acordo com Silvani, é importante salientar que, neste ano, não somente os professores, mas também alguns técnicos da universidade tiveram projetos de iniciação acadêmica aprovados, como é o caso do técnico Ivandro Carlos Valdameri, cujo projeto tem como subtítulo, "Introdução à cultura universitária para jovens oriundos do meio rural”. Também foi aprovado o projeto do técnico Orlando De Toni Júnior, que tem como subtítulo, “Experimentos de Física para o ensino Fundamental e Médio com materiais de baixo custo”.

No total, foram aprovados 26 projetos de iniciação acadêmica, somando 48 vagas. A procura, no entanto, foi por apenas 19 projetos, sendo que 13 vagas não foram preenchidas, pois muitos alunos selecionados no questionário socioeconômico optaram pela bolsa permanência, por trabalharem ou por não terem condições de se deslocar até a universidade no período solicitado pelos projetos. A bolsa permanência é outra modalidade de bolsa que possibilita também um auxílio a mais ao aluno, mas não exige contrapartida por parte dele.

Os projetos de IA já estão em fase de desenvolvimento e serão realizados entre os meses de maio e dezembro. Serão oito meses de trabalho que beneficiarão a comunidade acadêmica. Confira abaixo os projetos em desenvolvimento, seus coordenadores e os bolsistas de iniciação acadêmica que fazem parte desses projetos:


Curso de Capacitação são oferecidos aos Servidores Técnico-Administrativos da UFFS

Por Charline Barbosa

A UFFS, Universidade Federal da Fronteira Sul, desde o início do ano letivo conta com cursos de capacitação aos seus Servidores Técnico-Administrativos. Esses cursos fazem parte de um programa de formação que é composto por um conjunto de propostas de cursos.

Esse processo de formação está organizado em três módulos: MÓDULO I - Iniciação ao Serviço Público; MÓDULO II - Gestão Pública; MÓDULO III - Relação entre Ambientes Organizacionais. Há, também, uma linha de formação geral, composta por dois cursos de língua estrangeira (Língua Espanhola e Língua Inglesa).

Além de os Técnicos que participam dos cursos ganharem ao final um diploma, “o principal ponto destes cursos é incentivar a participação dos técnicos nesse processo formativo, pois conforme eles avançam, eles passam a ter uma ampla visão das necessidades da Universidade”, afirma o Coordenador Administrativo do campus Realeza, Jaci Poli.

Os cursos do Módulo I são aqui apresentados:

Ética no Serviço Público (30h): Curso ministrado pelo Prof. Ms. Emerson Martins. Nesta capacitação, 12 técnicos participam. Os conteúdos se baseiam em reflexões de atitudes éticas no serviço público, nas quais os alunos estão envolvidos diretamente. O professor, juntamente com os alunos, busca maneiras para melhorar seus ambientes de trabalho, realizando atividades que envolvem atitudes éticas. Aborda, também, conteúdos dentro de um contexto didático-pedagógico para ajudá-los a compreender e saber trabalhar com a realidade atual, ou seja, a formação de pessoas. Valoriza, assim, o trabalho dos profissionais que ajudam a construir a Universidade. Os conteúdos abrangem as éticas clássicas, as posturas éticas e a ética contemporânea.

História da Fronteira Sul (30h): Curso ministrado pelo Prof. Dr. Antonio Myskiw. Nesta capacitação, 9 alunos participam, entre professores e técnicos. Os conteúdos trabalhados são: a história da Região Sul do Brasil, povos indígenas da Fronteira Sul (os povos guaranis, por exemplo), as questões fronteiriças, o processo de povoamento, despovoamento e colonização, a importância do tropeirismo, da madeira e da erva-mate. As aulas se dão através de apostilas, sendo utilizados, também, utensílios para melhor compreensão, como vídeos e relatos.

Redação Oficial: (60h): Curso ministrado pelo Prof. Ms. Clóvis Butzge. Nesse curso, são trabalhadas as características dos gêneros textuais usados no dia a dia do profissional, além da confecção de textos e a apresentação de normas gramaticais.

Língua Espanhola (60h): Curso ministrado pelo Prof. Ms. Marcos Silva. Nesta capacitação, 20 alunos estão participando, entre professores e técnicos. O Porf. está vendo essa situação como “uma oportunidade de agregar o corpo docente com o corpo técnico”. O Prof. Marcos compara as dificuldades que os alunos estão tendo da mesma forma que as dificuldades enfrentadas pelos alunos de Licenciatura em Letras ao começo do curso. Isso acontece pelo fato de estarem conhecendo uma língua que, mesmo sendo um pouco similar à nossa, causa estranhamento. Mesmo assim, conta que estão se dedicando ao curso.

Língua Inglesa (60h): Curso ministrado pela Profa. Ms. Luciana Iost Vinhas. A professora afirma que, quando uma pessoa sabe a língua inglesa, o seu acesso ao conhecimento fica mais amplo, visto que muitos textos científicos só são publicados em inglês. Sendo assim, é muito importante conhecer essa língua para que se tenha contato com uma maior quantidade de textos, além de possibilitar a interação com falantes dessa língua. Esse curso de capacitação vem, então, para facilitar esse contato e aprimorar os conhecimentos dos técnicos. Ela ainda diz que, apesar das dificuldades enfrentadas pelos alunos, “a turma é muito curiosa. Procuro deixá-los à vontade para a realização de questionamentos”, e complementa: “O ensino de uma língua estrangeira é sempre um desafio. Maior ainda ele se torna quando os estudantes são adultos. Contudo, a motivação do grupo facilita o processo de ensino-aprendizagem, o que torna o trabalho mais gratificante”. Apenas técnicos frequentam as aulas.

A ementa a ser seguida foi criada por professores da UFFS. A apostila foi desenvolvida para ser aplicada exclusivamente a esses cursos de capacitação dos técnicos.

A forma de ganhar o diploma da conclusão do curso será efetuada através de uma avaliação. O aluno que tiver nota 6,0 ou acima da média estabelecida estará aprovado e ganhará o diploma, além de ter 75% de frequência obrigatória com 25% de faltas justificadas através de atestado médico. A emissão dos certificados ocorrerá na medida em que o servidor tiver cursado carga horária igual ou superior a 90 ou 120 horas de capacitação.