Este é o lema atual de todos os autodefensores que expressa o desejo deles
serem ouvidos e considerados como agentes em seus processos de reabilitação,
educação, inclusão e defesa de direitos.
Por Bruna Madey Dalarosa e Daniela da Rosa
A Autodefensoria surgiu no Movimento Apaeano, adotado em 1991, na Conferência Anual Norte Americana de “People First”, nos Estados Unidos.
Este movimento vem se estruturando no mundo todo, inclusive no Brasil, onde foi realizada pela primeira vez a escolha do casal de autodefensores, em julho de 2001, na cidade de Fortaleza-CE. A segunda foi realizada em julho de 2003, em Bento Gonçalves-RS e a terceira, em novembro de 2005, na cidade de João Pessoa-PB.
Na cidade de Realeza, a Escola de Educação Especial Primavera – APAE implantou no ano de 2010 esse projeto que tem como objetivo ampliar a participação e representação de pessoas com deficiência, escolhendo assim como casal representante: Clevi Rottava e Laurindo Johann.
Ao casal escolhido compete as funções de:
a) Defender os interesses das pessoas com deficiência, sugerindo ações que aperfeiçoem o seu atendimento e participação em todos os segmentos da sociedade;
b) Participar das reuniões da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração opinando sobre assuntos de interesse da pessoa com deficiência;
c) Participar dos eventos promovidos e organizados pelo Movimento APAE;
Clevi tem 44 anos e frequenta a APAE e é aluna da “Oficina Protegida Terapêutica” (educação profissional), onde realiza trabalhos de costura e estampa de camisetas. |
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