DE CARA NA UFFS

 Por: Willian Moura (Português e Espanhol)

Nome: Cristiane Perondi

Idade: 19 anos

Acadêmica da 7ª Fase do Curso de Nutrição

Bolsista do projeto: Avaliação nutricional e correlação entre deficiência de zinco e prevalência de epilepsia em crianças e adolescentes portadores de síndrome de Down.

Coordenado pela Professora: Dalila Moter Benvegnú

Relacionamento: Solteira

Uma frase: “Se nada nos salva da morte, que ao menos o amor nos salve da vida” (Pablo Neruda)

Uma música: “Sonho de uma flauta” (O Teatro Mágico)

Um livro: Percy Jackson e os Olimpianos

Um filme: nenhum em especial

Um ídolo: meus pais

Um hobby: ler

Veio de: Romelândia-SC

Do que sente mais falta: da minha casa, da minha família, das pessoas que ficaram lá

Uma palavra: acreditar

Uma perspectiva a curto prazo: terminar a faculdade

Uma perspectiva a médio prazo: fazer mestrado

Uma perspectiva a longo prazo: fazer doutorado hehe

O melhor da UFFS ... são as oportunidades e as pessoas legais que conheci aqui.

Por que a UFFS?

Porque foi o que apareceu. Se não tivesse vindo pra cá, teria feito pré vestibular e tentado outra instituição.

O que está achando da UFFS?

Apesar das dificuldades de estudar na UFFS, tive muitas oportunidades aqui que talvez não tivessem surgido em outras instituições. Além do mais, acho as pessoas daqui muito simples e comunicativas, o que é muito bom.

Comunica recebe: professora Paula Vanessa Bervian

Por Vanessa Pagno (Química/UFFS)

Nesta edição, o Comunica recebe a Professora Ms. Paula Vanessa Bervian, que é licenciada e bacharel em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Mestre em Biologia, pela Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos). Paula é natural de Santa Rosa, Rio Grande do Sul, mas atualmente reside em Realeza (PR) e atua como docente na Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS Campus Realeza.

Vanessa Pagno

Professora Paula Vanessa Bervian

Antes de vir para a UFFS, a professora Paula trabalhou em escolas da rede municipal, com alunos do 6º ao 9º ano, com a disciplina de Ciências; com alunos do Ensino Médio na rede privada, com a disciplina de Biologia; com cursinhos preparatórios para o ENEM; e ainda ministrou uma disciplina ligada à Biologia, no curso técnico de radiologia.

Em conversa com o Comunica, Paula comentou que escolheu a UFFS Campus Realeza, pois “essa universidade surgiu como uma oportunidade, não somente para os alunos, mas também para os professores que estão tentando se inserir no Ensino Superior, pela possibilidade de tentar realizar esse sonho e de tentar contribuir na formação de outros sonhadores que estão na universidade”.

A professora ainda frisou que a universidade não somente atendeu às suas expectativas, como também “foi além do que esperava num primeiro momento”. Em relação aos acadêmicos e docentes da universidade, contou que todos foram bastante acolhedores e receptivos e que está tendo bastante contato e troca de aprendizagens com professores das outras áreas do conhecimento e dos outros cursos.

Neste semestre, Paula está ministrando a disciplina de Metodologia do Ensino de Ciências para a 5ª fase do curso de Ciências Biológicas e está trabalhando com a disciplina de Estágio Supervisionado III, para a 7ª fase do curso de Ciências Naturais, juntamente com os professores Ms. Cherlei Maria Coan, Ms. Bruno Patoriza e Dr. Jackson Cacciamani. A Professora ainda não está inserida em nenhum projeto da universidade, mas frisa que participou da elaboração da proposta do Pró-docência 2014 e que foi convidada para participar do projeto “grupo de estudos em Educação Ambiental”, coordenado pela professora Ms. Cherlei Maria Coan. 

15 de Julho e um Feliz Dia do Homem!

A data que promete “vir com tudo” a cada ano (ou não)

Por Willian Moura (Letras: Português e Espanhol)

Divulgação

O Dia Internacional do Homem é festejado mundialmente em 19 de novembro. No Brasil, por ser comemorado desde antes da oficialização da data internacionalmente, o Dia do Homem é celebrado em 15 de julho visando a que os homens tenham um cuidado maior com sua saúde, além de ser uma maneira de defender a igualdade entre os gêneros. O Comunica foi em busca dos machos de plantão para saber o que estes pensam sobre a data e o que andaram aprontando no seu “exclusivo e tão esperado” dia.

Wikipédia

Símbolo do Dia Internacional do Homem.

Encontramos Rafael Carneiro, acadêmico do Curso de Ciências Biológicas, o qual, ao ser questionado sobre o porquê de o Dia do Homem ser especial para ele, conta acreditar que este é um momento pela busca entre a igualdade dos sexos, em como é bom se sentir lembrado e ser parabenizado por ter nascido homem, (pena as pessoas se esquecerem, ou muitas vezes não saberem, que esta data existe). “Por que o dia do Homem é especial? Poxa, acho que é especial pelos mesmos motivos que o Dia da Mulher é especial, porém é triste você não ganhar presentes no Dia do Homem. No Dia da Mulher todas ganham presente. Eu esperei o dia todo por um 'Feliz Dia do Homem!', e a única coisa que recebi foi um 'você nem é homem'”. Rafael levanta a bandeira da igualdade entre os sexos, dizendo que esta data deveria ser mais reconhecida pela sociedade, em especial pelo próprio casal. Rindo, finaliza dizendo que ninguém lhe deu bombons, muito menos o levou para um motel e “no dia das mulheres, se você esquecer de bajulá-las logo ao acordar, você é enxotado. É esse o mundo cheio de igualdades?”

Divulgação

O Comunica também conversou com o servidor técnico-administrativo Alexandre Rangel, que. brincando, narrou um pouco de sua trajetória no decorrer do tal dia do homem: “o dia 15 de Julho parecia um dia comum. Levantei cedo e bem-humorado; tive a sensação de que o inverno chegara. Já na universidade, descobri que preciso voltar a usar luvas agora, pois, de moto, o frio castiga um pouco as mãos. Cumprimentando e conversando com os amigos, acabei me deparando com a tal “novidade”: nunca na história destes meus 25 anos havia ouvido falar no tal “Dia do Homem”. Fui obrigado a pesquisar, nada que merecesse algo além de uma olhadinha na Wikipédia, mas lá estavam os dados do tal dia que, na verdade, nem era hoje (risos), não faz alusão a nenhum fato histórico e não movimenta, ainda, o comércio. Acredito que devido a isso todos dão a insignificativa importância a ele (muitos risos).” Contudo, Alexandre confessa que, de certa maneira, gostaria de receber abraços, elogios e cartõezinhos no Facebook. “Quem sabe daqui a alguns anos, nessa data, assim como no dia dos Pais, sejam vendidas mais meias e cuecas do que de costume”, finaliza ironicamente.

Divulgação

Dia do Homem: mais uma data comercial?

Um outro técnico-administrativo abordado pelo Comunica foi o servidor Silvani da Silva, que, surpreso, confessou que nem sabia da existência deste dia em meio à infinita lista de datas comemorativas brasileiras. “Fiquei surpreso ao ser interpelado pelo Comunica porque, geralmente, datas comemorativas são criadas para que se enalteça uma determinada profissão ou condição especial, como o Dia dos Professores, Dia das Mães, Dia dos Pais, etc, as quais atualmente estão tendo um forte apelo comercial.” Silvani responde o que realmente pensa sobre o Dia do Homem, divergindo a opinião em dois aspectos: “Se a intenção for comercial, não faz sentido, pois todos os dias somos bombardeados por campanhas comercias que nos enaltecem, nos homenageiam, nos fazendo sentir importantes, poderosos, inteligentes por escolhermos os produtos que desenvolveram somente para nós, homens especiais. Agora, se a intenção é a de promover a saúde da população masculina, então a situação é outra. Ou melhor, é igual a toda população brasileira, que, mesmo tendo consciência da necessidade de cuidar da saúde, não dispõe do mínimo necessário pra isso. Faltam médicos (os cubanos ainda não chegaram), faltam hospitais (não se faz Copa do Mundo com eles), falta dinheiro pra saúde (precisamos para a dívida externa primeiro), faltam políticas mais eficazes (ou políticos).” Finalizando, Silvani faz um questionamento: “Enfim, Dia do HOMEM pra quê?”

Divulgação

Campanha em prol da saúde do homem realizada no Estado do Piauí.

Mesmo com todos os aspectos levantados ao longo desta matéria, sejam eles positivos, ou negativos a respeito desta data, nós do Comunica queremos desejar um Feliz Dia do Homem para todos os leitores (mesmo que não saibamos muito bem o que significa essa data comemorativa)!

“Anos 80, Rock e rebeldia nas ruas”

Projeto PIBID de Letras e Projeto de extensão Poesia MPB organizam oficina na UFFS/ Realeza

Por Vanessa Pagno (Química/UFFS)

Na última quinta-feira, 18 de julho, os participantes dos projetos PIBID de Letras e Poesia MPB ministraram a oficina intitulada “Anos 80, Rock e rebeldia nas ruas”. A oficina foi conduzida pelo professor Dr. Sérgio Massagli, coordenador do projeto de extensão Poesia MPB, e as discussões e apresentações das músicas dos anos 80 ficaram por conta dos acadêmicos bolsistas do PIBID de Letras da UFFS Campus Realeza.

O professor Sérgio abriu o encontro relatando que os anos 80 foram um período marcado pelo fim da ditadura militar, pelo processo de redemocratização, por diversas manifestações, pelo grande crescimento das cidades, ocasionado pelo êxodo rural e que, por isso, as músicas da época, principalmente o rock, eram bastante críticas.

Cristiane Wisnievski

Professor Dr. Sérgio Massagli na abertura do encontro.

Para aprofundar as discussões sobre os anos 80, os bolsistas do PIBID iniciaram suas apresentações. Primeiramente, Alceni Elias Langner e Eline Souza Barboza realizaram uma breve discussão sobre o cantor Raul Seixas, desde suas músicas críticas até o contexto da época. Depois, analisaram a letra da música “Aluga-se”, do cantor. Durante a apresentação, eles comentaram que o cantor Raul Seixas sempre foi bastante polêmico, dado o contexto em que ele viveu, e que essa música, “Aluga-se”, trata-se de uma crítica à entrada de multinacionais, e dos processos de privatizações que estavam ocorrendo, por isso a letra diz que a solução seria alugar o Brasil para os estrangeiros.

Cristiane Wisnievski

Acadêmicos Alceni e Eline durante o encontro. 

Dando continuidade ao encontro, os acadêmicos Débora Karina e Lucas Zvetz Duarte comentaram sobre o grupo Legião Urbana e analisaram a letra da música “Que país é esse?”. Segundo os acadêmicos, como estavam estudando os anos 80 e as músicas críticas da época, logo pensaram em trabalhar com Legião Urbana, pois o grupo é bastante conhecido por suas músicas críticas ao governo, à cultura e à sociedade. A escolha pela música “Que país é esse?” se deve ao fato de que essa letra retrata “a indignação de um povo que vê as coisas acontecendo de forma errada e não é feito nada diante disso. O título já nos traz um ponto de interrogação que nos faz refletir sobre qual é a sociedade em que vivemos? O que de fato está acontecendo? E inúmeros questionamentos. Outro motivo forte para a escolha dessa música”, completa Débora, é que a letra foi escrita em 1978, no entanto, vivemos em 2013 e a letra ainda soa muito atual.

 Cristiane Wisnievski

Acadêmicos Débora e Lucas durante sua apresentação.

Os acadêmicos João Carlos Rossi e Leila Guarda realizaram a análise da música “Bichos escrotos” de Titãs. Segundo esses acadêmicos, os Titãs chamam bastante atenção por suas músicas críticas e nessa música, em especial, há uma forte crítica social e o retrato da revolta da sociedade da época, que queria romper com a estética do belo, de que tudo é bonito e perfeito, queria chamar mais a atenção para quem estava à margem.

Cristiane Wisnievski

Acadêmicos Leila e João durante análise da música bichos escrotos.

As acadêmicas Ana Ghizzo e Rafaela Lotici Gonçalvez da Silva trataram da música “Terceira do Plural?”, dos Engenheiros do Hawaii. Elas frisaram que, como essa banda teve início como uma sátira aos estudantes de engenharia (que iam de bermudas para a universidade), isso já prometia que seria sucesso, que seria crítica ao que estava acontecendo na época. De acordo com a acadêmica Ana, a letra da música “Terceira do plural” fala da terceira pessoa do plural “eles”, que são, no caso, as grandes empresas, as grandes marcas, que incentivam o consumismo. “Muitas pessoas saem cantando as músicas, mas muitas nem sabem o que as letras estão tentando passar” completa.

Cristiane Wisnievski

Acadêmicas Ana e Rafaela durante sua apresentação no encontro.

As acadêmicas Cristiane Wisnievski e Lucieli Dalcanalle realizaram a análise da música “Tempos modernos”, de Lulu Santos. Em entrevista ao Comunica, Lucieli apontou que a escolha por essa música se deu pelo fato de “tratar de mostrar que o futuro pode ser melhor, desde que tenhamos a perspectiva de mudar, fazer algo novo, e com relação à época em que foi escrita, ela trazia esperança aos jovens que estavam começando a se rebelar, fazer ouvirem sua opinião”. Além disso, Lulu Santos mostra uma perspectiva otimista para a época.

Acadêmicas Cristiane e Lucieli durante sua apresentação.

Já os acadêmicos Eduardo Alves dos Santos e Ivan Lucas Faust apresentaram a música “Diário de um detento”, de Racionais MC's. De acordo com os acadêmicos, “seguindo no mesmo sentido de ver a música como crítica ao contexto histórico e social da época, o RAP se constitui como um estilo que representa a realidade das grandes periferias”. Essa música, escrita em 1997, retrata o contexto de uma ditadura, com grandes prisões, que culmina no massacre do Carandiru em 02 de outubro de 1992.

 Cristiane Wisnievski

Acadêmicos Ivan e Eduardo durante a oficina.

Para finalizar as apresentações, as acadêmicas Ana Cláudia Pietta e Edimara Ferreira analisaram a letra da música “O papa é pop”, também da banda Engenheiros do Hawaii. Segundo as acadêmicas, a música retrata e critica a influência das mídias no contexto da época: tudo o que acontece passa a ser um alvo da mídia.

Cristiane Wisnievski

Acadêmicas Ana e Edimara durante a oficina.

Em entrevista ao Comunica, o professor Sérgio Massagli comentou que este encontro surgiu da ideia de unir os dois projetos, Poesia MPB e PIBID de Letras, pelo fato de ambos estarem trabalhando com os mesmos temas; além disso, a intenção foi atingir um público maior.

Segundo o Professor, os objetivos deste encontro foram “estudar as letras das músicas populares brasileiras em relação ao seu contexto histórico, social e político e valorizar a letra das músicas como documento a ser utilizado em sala de aula, principalmente nas aulas de Português, mas também interdisciplinarmente”. Sérgio ainda acrescentou que o encontro atingiu seus propósitos, pois as apresentações e análises das músicas foram bem sucedidas e também houve uma boa participação do público.

Poesia ao som de MPB

Três anos regados de muita poesia e canções.

Por: Andressa Masetto (Letras: Português e Espanhol)

No ano de 2013, o projeto de extensão Poesia e MPB completa três anos de existência. O projeto, coordenado pelo professor Sérgio Massagli do Curso de Letras, é um sucesso entre alunos e professores que tiveram a oportunidade de participar das oficinas aplicadas no decorrer desses três anos.

O projeto tem como principal objetivo fazer um resgate interdisciplinar, analisando a poesia nas canções da MPB. A ideia é repassar as múltiplas interpretações à comunidade acadêmica, externa e em especial aos alunos do Ensino Médio, inclusive com atividades desenvolvidas em aulas de Língua Portuguesa e História.

A equipe ganhou novas caras neste ano, como as bolsistas da quinta fase de Letras, Edimara Ferreira e Ana Claudia Pietta, além dos voluntários Ivan Lucas Faust da sétima fase e Eline Souza Barbosa da quinta fase, que já atuavam no projeto nos anos anteriores. O grupo está se reunindo semanalmente para “debater letras de canções brasileiras correlacionadas ao período histórico”, comenta o voluntário Ivan.

Para os acadêmicos que atuam no projeto, esse contato com os alunos contribui para sua formação, pois "ao passo que realizamos estudos de letras de música, pode-se refletir sobre elementos da cultura, dos valores, da política, da história e principalmente a carga literária que a letra possui em sua estrutura” destaca Eline, voluntária do projeto desde 2011. Eline ressalta ainda que quando estão diante dos alunos, pode se ver a sala de aula por um outro ponto de vista, proporcionando o contato com a experiência da docência.

Para a acadêmica Edimara, “foi uma experiência nova, e um pouco diferente, mas muito interessante”, pois foi sua primeira experiência em sala de aula. Tanto para os acadêmicos como para os alunos da Educação Básica, a união entre música e poesia proporciona grandes reflexões assim instigando a criatividade de cada um.

Arquivo do projeto

Equipe formada por bolsistas e voluntários e o professor coordenador; Ediamara Ferreira, Ivan Lucas Faust, Eline Souza Barbosa, Sérgio Massagli e Ana Claudia Pietta.