terça-feira, 29 de março de 2011

Projeto de extensão aborda possíveis riscos na medicação

Professora promove projeto sobre efeitos resultantes do uso inadequado de medicamentos

Por Will Cândido (Projeto Comunica/UFFS-Realeza)

O projeto “Verificação de problemas relacionados com o uso de medicamentos em indivíduos da cidade de Realeza – PR”, coordenado pela Profa. Ms. Luciana da Costa Borowski, propõe uma busca sobre o modo como as pessoas estão tomando certos tipos de medicamentos sob determinadas circunstâncias.
                                                                                                 Angelica Werkhausen
A coordenadora do projeto, Profa Luciana Borowski e
as acadêmicas Charline Barbosa e Alessandra Lima.

Muitas questões envolvem a medicação, sem que os pacientes se indaguem, por exemplo, por que precisam estar em jejum para ingerir determinado medicamento, ou por que se deve tomar o remédio com leite ao invés de água. Com este projeto, as pessoas verão que não se deve consumir medicamentos de qualquer maneira, ou, ainda, comprá-los sem prescrição médica e tomando-os por conta própria.

A professora Luciana, em entrevista ao COMUNICA, disse que o projeto será realizado na cidade de Realeza através de entrevistas, em uma abordagem direta da população, sobre o uso pessoal de medicamentos. Após a coleta dos dados dos indivíduos, na qual buscará saber quais medicamentos foram usados, em quais doses e horários, serão verificados problemas relacionados aos medicamentos (PRMs). Confiante, afirma: “este trabalho tem como objetivo documentar possíveis problemas relacionados ao uso inadequado de medicamentos, detectando-os, e podendo, desta forma, melhorar a qualidade de vida dos indivíduos”.

As participantes do projeto são a bolsista Charline Antunes Barbosa e a voluntária Alessandra Mara de Lima, ambas do curso de Licenciatura em Ciências da UFFS. Elas irão analisar, através das entrevistas coletadas, se está acontecendo alguma reação contrária à que se era esperada nas pessoas que ingeriram esses medicamentos. Assim, observarão e pesquisarão se existe alguma relação entre o sintoma, seja ele benéfico ou maléfico, e a forma como a pessoa consumiu este remédio.

Conversando com o COMUNICA, a acadêmica Charline explica que, primeiramente, será realizada uma pesquisa levantando dados sobre a forma como a população está ingerindo os medicamentos e por que o estão fazendo desta maneira. E complementa: “depois do levantamento de dados, buscaremos, através de livros, saber se o que a população está fazendo está de acordo com o que dizem, se eles estão ingerindo os medicamentos corretamente e com a finalidade apropriada”.

O Projeto conta ainda com a colaboração da professora Fernanda Bovo, do curso de Farmácia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO).

2 comentários:

  1. Realmente projeto de grande relevância para a sociedade de Realeza, digo isso pois já fui vitima de uma fulminante intoxicação de Ácido acetilsalicílico (AAS ou infantil para os leigos) ao ingeri-los com uma (algumas) doze(s) de pinga de alambique. Mas enfim bela iniciativa, para evitar que tragédias como a minha voltem a acontecer.

    Post-Scriptum: Alguém poderia me fornecer o MSN daquela garota de cabelo Channel ?

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  2. Correção do post anterior, não me referia a 'doze'(12 o numero) e sim 'dose' (quantidade de algo) desculpem. Essa é uma das sequelas a qual sofro após o incidente com o ácido acetilsalicílico, o qual afetou minha capacidade de escrita (além de adquirir um estranho transtorno obsessivo-compulsivo por garotas com cabelo channel).

    Post-Scriptum: Continuo no aguardo do MSN da garota ....pode ser o celular também....

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