A voz por trás do rádio
A história do radialista que alegra as manhãs realezenses
Por Will Cândido (Projeto Comunica/UFFS-Realeza)
Fotos: Maysa Lora
Em 1949, na cidade de Tupanciretã, no Rio Grande do Sul, nasceu Gentil Antônio Menegazzi. Dono de uma bela voz marcante e de um talento imensurável, ingressou no rádio aos 20 anos de idade.
No fim da década de 1960, mudou-se para o Paraná, residindo por alguns anos na cidade de Planalto. Em seguida, foi para a cidade de Capanema, onde trabalhou na Rádio Capanema por 6 anos. Recebendo uma proposta de trabalho mais vantajosa, saiu de Capanema mudando-se, então, para Realeza, onde vive até hoje.
Sr Gentil conta ao COMUNICA, de maneira detalhada, experiências que viveu e que marcaram a sua vida durante esse percurso. Conta que fez inúmeras apresentações de festivais: foi praticamente um recordista em participar de júris de concursos de beleza. “Esse era o momento de ser visto, pois, no rádio, as pessoas apenas nos conhecem pela voz, não tendo idéia de como seria o rosto por trás daquelas palavras”. Em 1982, recebeu um prêmio de Honra ao Mérito, por exercer esse papel de apresentador e jurado sem cobrar nada.
No fim da década de 1960, mudou-se para o Paraná, residindo por alguns anos na cidade de Planalto. Em seguida, foi para a cidade de Capanema, onde trabalhou na Rádio Capanema por 6 anos. Recebendo uma proposta de trabalho mais vantajosa, saiu de Capanema mudando-se, então, para Realeza, onde vive até hoje.
Sr Gentil conta ao COMUNICA, de maneira detalhada, experiências que viveu e que marcaram a sua vida durante esse percurso. Conta que fez inúmeras apresentações de festivais: foi praticamente um recordista em participar de júris de concursos de beleza. “Esse era o momento de ser visto, pois, no rádio, as pessoas apenas nos conhecem pela voz, não tendo idéia de como seria o rosto por trás daquelas palavras”. Em 1982, recebeu um prêmio de Honra ao Mérito, por exercer esse papel de apresentador e jurado sem cobrar nada.
Recebendo o Comunica, Sr Gentil fala sobre sua trajetória no rádio |
Quando se mudou para Realeza, na época era uma cidade muito pequena, e ficou encantado com a forma da cidade, por ser totalmente planejada.
A empresa Casaca, aqui situada, estava em seu auge. Sr Gentil diz que a empresa em si chegou a ter 1200 funcionários, os quais traziam consigo a família. Recorda-se de que, em um de seus programas de rádio na década de 1970, a empresa Casaca era reconhecida como “a maior exportadora de parquet da América do Sul”. Realeza tinha uma potência em suas terras.
A construção da Faculdade CESREAL em Realeza foi mais um fato marcante, principalmente em termos físicos, pois, em 2001, com a primeira turma de Universitários da CESREAL, Realeza contava com a chegada de gente nova para a cidade, tanto professores quanto universitários de cidades vizinhas.
Outro fato que o Sr Gentil considera de suma importância para a cidade foi a implantação da UFFS: “considero que a vinda da UFFS para Realeza, é um progresso. Gerou e está gerando uma expectativa otimista para o município, tanto no ramo da construção civil, como para o comércio e o lazer. Por ser uma universidade federal, já está trazendo consigo professores e alunos vindos de diversas regiões do país, e isso tende a cada ano aumentar o número de habitantes do município”.
O atual programa de rádio do Sr Gentil acontece de segunda a sábado das 7h às 9h30min da manhã. É um programa de variedades, em que são tocados todos os tipos de músicas, “desde Elvis até Amado Batista”, conforme cita Sr Gentil. Tem horóscopo, notícias do Brasil e do mundo, esportes, entrevistas, e também faz um papel de ajuda social: “a população que necessita de alguma coisa vai lá e diz o que está precisando, desde fogões, geladeiras até carrinhos de bebê. Eu divulgo no programa e, assim, sempre conseguimos doações, empregos e ajudas para os mais necessitados”.
Gentil Menegazzi, radialista |
No ano passado, Sr Gentil completou 40 anos no rádio, ganhando um certificado de Honra ao Mérito. Finalizando a entrevista, diz: “Encaro o rádio como uma espécie de idealismo para fazer novos amigos. Nunca fui de criticar, fazer radialismo crítico. Em todos esses 41 anos de profissão, nunca tive inimizades, nem processos. Até quando narro o futebol, procuro sempre ver apenas as partes boas e de igual para igual”.
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