No ano de 2009, o Colégio Estadual Doze de Novembro recebeu a oportunidade de mudar seu método educacional, de quatro bimestres para blocos semestrais. Mas como o Colégio tinha receios sobre esse novo sistema, preferiu primeiro analisar outras escolas que já haviam implantado esse sistema de blocos e daí sim implantá–lo no ano de 2011.
Organizasse da seguinte forma: 1º semestre, de fevereiro à julho com seis matérias, e o 2º semestre, de julho à dezembro com mais seis matérias. Mas esse sistema só vale para o ensino regular, pois para o técnico haveria dificuldade na organização dos conteúdos.
O diretor do Colégio, Moacir Marchi Furtado, conta ao Comunica que o colégio ainda tenta adaptar-se a esse novo método educacional e ainda diz: “ O método educacional por blocos apresenta mais pontos positivos que negativos”. Um dos pontos positivos destacados por ele foi que esse método de ensino objetiva combater a evasão escolar além de possibilitar condensamento das aulas.
Segundo o professor de Educação Física Agostino Munaro, “o sistema é bom e melhor que o outro, porque tem maior aproveitamento, condensa mais as aulas, concentra num período mais curto o conhecimento, facilitando para o aluno estudar e o principal, que os alunos que desistem não perdem um ano todo”.
A opinião entre os alunos sobre os blocos é bem dividida. Há alunos que gostaram desse método, pois diminuem o número de matérias para estudar ficando assim mais fácil o compreendimento e desempenho do aluno. Um exemplo é o aluno Marcos Venício Dalla Lana: “Gostei porque diminui o número de matérias para estudar e entendo melhor o conteúdo”.
Já há outros alunos que discordam, porque o conteúdo fica mais concentrado, tornando assim mais cansativo estudar. O aluno do 1º ano Junior Pinheiro fala que “se ficar doente perde-se muito conteúdo, pois as aulas são mais concentradas e há muito pouco tempo para recuperar”.
A partir dessas entrevistas, fica evidenciado que a implantação do método ainda não está consolidada, o que acaba gerando divergência de opiniões dos envolvidos, não se podendo ainda concluir sua eficácia.
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