Bruna Zerbielli e Daniela da Rosa (Colégio Estadual Doze de Novembro)
Será que os conteúdos da sala de aula são suficientes para se tornar um estudante mais reflexivo? A resposta mais coerente seria não, pois a participação em outros segmentos da escola também se pode considerar um espaço de aprendizagem.
Vamos nos deter a pensar no Grêmio Estudantil, considerando sua forma de organização, sua importância e as possibilidades que os estudantes adquirem para si e para a escola ao participarem desse modelo de representação.
O surgimento do Grêmio Estudantil se define com o rompimento da ditadura militar e com a Lei nº 7.398, que, resumidamente, garante o direito dos estudantes, bem como a liberdade de pensamento e maior influência nas questões sociais. Portanto, montar uma diretoria é algo que deve partir dos estudantes, visto que a organização permite a eles possibilidades de formação social e currículo escolar.
A essência do Grêmio Estudantil é oportunizar a criação de novas ações que visem a representar os estudantes. As práticas possíveis podem ser a realização de campeonatos esportivos, palestras, projetos e discussões de assuntos relevantes em termos da ampliação de conhecimentos dos alunos, fazendo com que eles tenham voz ativa nas atividades escolares.
Desse modo, se os estudantes querem crescer dentro da escola e adquirirem um comprometimento maior com a comunidade local, é necessário a disposição para levantar a bandeira da criação e concretização do Grêmio Estudantil nos espaços em que ainda não exista, e também fortalecer essa organização nos lugares em que ela já está.
Para mais informações sobre a Lei nº 7.398, visite o site: http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L7398.htm
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