O Ministério do Meio Ambiente inicia campanha para consumo consciente de sacolas plásticas
Por Maria Eduarda Collaço
Nos dias de hoje, o uso das sacolas plásticas no comércio está cada vez mais sendo criticado. Em países como Bangladesh, China e Ruanda, a utilização dela já foi proibida no comércio. Ouvimos muito que as sacolas não fazem bem para o meio ambiente, mas, por quê?
As sacolas plásticas que usamos em casa ganham um fim: o lixo. E o lixo ganha outros fins, como aterros, mar, rios ou reciclagem. Ao serem jogadas no mar e nos rios, além de os estarem poluindo, as sacolas, feitas de petróleo, podem ser confundidas com alimentos pelos animais marinhos, que, assim, morrem infectados. E, segundo um estudo de cientistas, daqui a alguns anos, será possível que partículas microscópicas venham a formar parte de toda a cadeia alimentar.
Já quando o lixo é enterrado em aterros, as sacolas demoram em média 200 anos para se decomporem, sendo assim ocorre um grande acumulo de sacolas, pelo consumo desenfreado que a sociedade tem. Segundo a Proteção Ambiental dos EUA, por ano no mundo, de 500 bilhões a 1 trilhão de sacolas plásticas são utilizadas. E destas, menos de 1% são recicladas, pois o custo da reciclagem é muito caro.
Com base nesses argumentos, muitos governos estão proibindo o uso de sacolas plásticas. Por exemplo, em nosso próprio município: a partir do dia primeiro de setembro, os supermercados e mercearias de Realeza não irão mais disponibilizar sacolas plásticas, que serão substituídas por sacolas retornáveis.
As sacolas retornáveis são muito mais resistentes, podendo ser reutilizadas inúmeras vezes, com grande número de compras. Além disso, muitos reclamam pelo fato de utilizar as sacolinhas plásticas para armazenar o lixo, mas não sabem que existem sacolas biodegradáveis, que levam, ao invés de 200 anos para se decompor, de 6 meses a 1 ano. Uma grande diferença, não?
Agora que você já sabe os efeitos que essas pequenas sacolinhas podem trazer à sua vida, você só precisa pensar no meio ambiente antes de ir sem uma grande sacola para o supermercado, ou adquirir uma nele mesmo.
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