Por Yana Cristina de Barba (Nutrição/UFFS)
O processo de
Reconhecimento do Curso se dá quando a primeira turma entra na
segunda metade do curso. Ela é feita por dois avaliadores do MEC,
durante dois dias. Neste processo, são avaliados a organização
didático-pedagógico (PPC: TCC, ACC, estágios, a estrutura, os
objetivos, a matriz curricular, o conteúdo curricular e as
metodologias) , o corpo docente (atuação do NDE, do Colegiado, do
Coordenador, a titulação do corpo docente, o regime de trabalho e
as publicações), as instalações físicas ( laboratórios,
biblioteca, sala de aula, salas dos professores e materiais
disponíveis), e ainda é realizada uma reunião com os
técnicos-administrativos da instituição e com os discentes.
O curso de Nutrição
da Universidade Federal da Fronteira Sul - (UFFS), Campus
Realeza,
participou, nos últimos dias 24 e 25 de abril, de uma reunião com
avaliadores do MEC com o propósito de avaliar o curso. Esta reunião
ocorreu em duas etapas, uma com os docentes e outra com os discentes.
A
reunião realizada com os discentes ocorreu no dia 24 de abril, e
contou com grande participação dos acadêmicos de todas as dez
fases do Curso de Nutrição. Durante a reunião, um dos assuntos
levantados pelos estudantes foi a respeito da grade curricular: a
carga horária concedida para algumas disciplinas sociais, em vez de
para disciplinas específicas da nutrição, estaria dificultando a
compreensão destas últimas; ainda foi sugerido a inclusão do
inglês como componente curricular. Segundo Maiara Frigo, acadêmica
da 5° fase de Nutrição – Campus
Realeza,
as perguntas destacadas pelas avaliadoras colocaram as dificuldades e
as qualidades do curso em evidência: “O que há de melhor no
curso, sem dúvida, são os professores; e as maiores dificuldades
estão na questão financeira, principalmente para as meninas que
estão no estágio, pois eles não são remunerados e a faculdade não
as auxilia nesse período”. Outras alunas apontaram mais pontos
positivos, tais como a transição do campus de Realeza, a melhoria
da sua estrutura e o processo contínuo de evolução da faculdade.
É bom ressaltar a
grande importância da fala dos acadêmicos nesse processo de
reconhecimento perante o MEC, pois vale a confiança da validação
do diploma em todo o território Nacional, e a segurança da
aceitação no mercado de trabalho. Para a coordenadora do curso de
Nutrição, Rozane Marcia Triches, “a conversa com os discentes
mostra para os avaliadores o quanto os alunos estão satisfeitos ou
não com o curso/instituição e suas percepções sobre o PPC. Serve
ainda para aqueles saberem qual é a participação dos alunos nos
processos de autoavaliação, no colegiado, sua relação com os
professores e com o coordenador. Assim, os avaliadores podem ter uma
ideia do quanto o curso/instituição dá subsídios e apóia os
alunos para cursar e concluir sua graduação. Dessa forma, é
verificado o que está bom e o que pode melhorar”.
Ainda para Maiara
Frigo, a nota 4 concedida pelo MEC foi merecida, atingindo suas
expectativas e as da professora Rozane também. A Coordenadora ainda
enfatiza que, caso o curso tivesse recebido um conceito menor que 3
(o máximo é 5), a instituição deveria rever as dimensões mal
pontuadas e ser avaliada novamente; a reiteração de um conceito
baixo poderia levar ao comprometimento da qualidade do ensino,
chegando até à suspensão da entrada de novos alunos pelo MEC.
Assim, só nos resta comemorar a nossa excelente nota.
Arquivo pessoal
Professora Rozane Marcia Triches coordenadora do Curso de Nutrição. |
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