Por Jéssica Pauletti e Will Cândido
Neste semestre, os acadêmicos da terceira fase do Curso de Licenciatura em Ciências da UFFS – campus Realeza - estão participando de aulas aos sábados com a disciplina de Educação e Diversidade, ministrada pela Prof. Dra. Neide Cardoso de Moura. As aulas acontecem uma vez por mês, pela manhã, momento em que são abordados temas variados, desde os diversos tipos de preconceitos, a questão da identidade, da violência simbólica até dos gêneros (masculino e feminino).
A aula do último sábado, dia 14 de maio, teve a participação do Prof. Ms. Emerson Martins, o qual, juntamente com a Prof. Neide, trabalhou a questão de gênero, sexualidade e raça no contexto escolar.
O encontro foi iniciado com a realização de uma dinâmica lúdica com brinquedos trazidos pelos próprios acadêmicos, sendo que 4 meninas e 4 meninos foram voluntários nesta brincadeira. A ideia foi inverter o papel, pegando os brinquedos das meninas e entregando aos meninos para que eles pudessem brincar e vice-versa. Apesar do pouco tempo em que estiveram com os brinquedos, os dois grupos, mesmo tentando brincar, não conseguiam fazer aquilo de uma maneira tão prazerosa como se estivessem com os seus próprios brinquedos.
Pâmela Koerich Ciências/UFFS.
Acadêmicos durante a gincana de “inversão de papéis” |
Após alguns minutos de brincadeira, abriu-se a discussão entre os presentes, na tentativa de entender a forma como um simples brinquedo influência na identidade das crianças, e como o modelo do brinquedo se adapta ao gênero. Isso se apresenta como quase que um “tabu” na sociedade, na qual meninos e meninas têm os seus devidos brinquedos e se acaso o gosto infantil não for este os pais provavelmente vão imaginar que há algo de errado com a criança.
A professora Neide conta ao Comunica o quanto é importante para os futuros docentes da UFFS estarem tendo essa proximidade com a questão dos gêneros. Ela afirma que “para a formação docente é imprescindível trabalhar a questão das diferenças humanas numa tentativa de atenuar a barbárie que assola as escolas brasileiras.” Ela ainda ressalta que, tendo em vista as diferentes discriminações com que nos deparamos na atualidade, aprofundar o conhecimento sobre gênero possibilita-nos uma abertura do diálogo humano sobre as diferenças em questão.
A sexualidade, na divergência ou aproximação de homens e mulheres, foi um dos temas bastante debatidos na aula. A imposição de que homens e mulheres devem ser entendidos como o casal ideal para a sociedade e o preconceito entre homossexuais é muito forte, e são aspectos que possibilitam ferir a dignidade do próximo sem um argumento plausível de entendimento. “Ser homem e ser mulher não é uma construção instintiva e, sim, uma construção de nossas cabeças”, disse a Profa. Neide durante a aula.
Em conversa ao Comunica, o professor Emerson nos explica que gêneros e sexualidade são temas que as pessoas não discutem e, quando discutem, levam mais para a ideia de educação sexual, especialmente relacionando a saúde, DST’s, prevenções, gravidez precoce, entre outras. Enfatiza ainda que “as pessoas não sabem falar de outro assunto, em um sentido mais amplo. A tentativa de hoje não é dizer o que é certo ou o que é errado. Vocês, futuros professores, devem ficar mais atentos, prestar mais atenção nas questões de como o professor pode ser ‘violento’, mesmo sem perceber.”
Para os acadêmicos das áreas das Licenciaturas e, principalmente, na figura de futuros docentes, isso é algo que não pode, de maneira alguma, passar despercebido. É importante analisar, além de estudar os fatos e as questões envolvidas no assunto dos gêneros, uma vez que esses temas influenciam tanto na vida escolar quanto na vida social dos estudantes. O professor necessita considerar todas as diferenças, pois o respeito à diversidade é algo que precisa ser muito bem debatido. As pessoas têm que perceber o quanto o preconceito é errado e pode contribuir para um indivíduo mais oprimido na sociedade.
A professora Neide conta ao Comunica o quanto é importante para os futuros docentes da UFFS estarem tendo essa proximidade com a questão dos gêneros. Ela afirma que “para a formação docente é imprescindível trabalhar a questão das diferenças humanas numa tentativa de atenuar a barbárie que assola as escolas brasileiras.” Ela ainda ressalta que, tendo em vista as diferentes discriminações com que nos deparamos na atualidade, aprofundar o conhecimento sobre gênero possibilita-nos uma abertura do diálogo humano sobre as diferenças em questão.
A sexualidade, na divergência ou aproximação de homens e mulheres, foi um dos temas bastante debatidos na aula. A imposição de que homens e mulheres devem ser entendidos como o casal ideal para a sociedade e o preconceito entre homossexuais é muito forte, e são aspectos que possibilitam ferir a dignidade do próximo sem um argumento plausível de entendimento. “Ser homem e ser mulher não é uma construção instintiva e, sim, uma construção de nossas cabeças”, disse a Profa. Neide durante a aula.
Em conversa ao Comunica, o professor Emerson nos explica que gêneros e sexualidade são temas que as pessoas não discutem e, quando discutem, levam mais para a ideia de educação sexual, especialmente relacionando a saúde, DST’s, prevenções, gravidez precoce, entre outras. Enfatiza ainda que “as pessoas não sabem falar de outro assunto, em um sentido mais amplo. A tentativa de hoje não é dizer o que é certo ou o que é errado. Vocês, futuros professores, devem ficar mais atentos, prestar mais atenção nas questões de como o professor pode ser ‘violento’, mesmo sem perceber.”
Para os acadêmicos das áreas das Licenciaturas e, principalmente, na figura de futuros docentes, isso é algo que não pode, de maneira alguma, passar despercebido. É importante analisar, além de estudar os fatos e as questões envolvidas no assunto dos gêneros, uma vez que esses temas influenciam tanto na vida escolar quanto na vida social dos estudantes. O professor necessita considerar todas as diferenças, pois o respeito à diversidade é algo que precisa ser muito bem debatido. As pessoas têm que perceber o quanto o preconceito é errado e pode contribuir para um indivíduo mais oprimido na sociedade.
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