segunda-feira, 30 de junho de 2014

Que porcaria é essa?

Por Eduardo Alves dos Santos (Letras: Português e Espanhol/ UFFS)

 Daniel Tomaiz de Campos (Química/ UFFS)

Quem nunca chegou à cantina da UFFS – Campus Realeza para realizar um lanchinho, tomar um café e encontrar os colegas e se deparou com um cenário que, sinceramente, às vezes é de tirar o apetite? Estou falando do lixo deixado nas mesas por alguns de nossos camaradas de campus, os quais parecem ter gazeado as aulas no Ensino Fundamental em que a professora achava mil maneiras de dizer que cuidar do meio ambiente é bom e não cuidar é mal. Apenas lembrando a essas pessoas que deixam seus rastros pelas mesas por onde passam (não importando se são do curso X ou Y, se estudam de manhã ou à noite, se são alunos, técnicos ou professores) o que significa o conceito de ambiente.

Vanessa Pagno (Comunica Realeza)
Cantina da UFFS – Campus Realeza

Em uma rápida pesquisa no Wikipedia, fonte super confiável, mas que não vem ao caso, encontramos que “Ambiente (do latim ambiens/ambientis, com o sentido de envolver algo1) é o conjunto das substâncias, circunstâncias ou condições em que existe determinado objeto ou em que ocorre determinada ação.” Daí, podemos extrair as devidas nomenclaturas, como ambiente de trabalho e ambiente de estudos, por exemplo. Parece arrogância, de certa maneira, estar dizendo isso, mas será que um ambiente adequado, destinado a realização de refeições, é o que alguns camaradas têm proporcionado, no caso do Campus Realeza?

Sinceramente, não gosto muito de ter que escrever um texto como este e confesso que acho um desaforo em pleno século XXI ter de discutir uma questão destas já que estamos falando do cenário acadêmico em que transitam sobretudo adultos. Será que recolher os guardanapos, copos, pratos e talheres utilizados e destiná-los adequadamente fariam as pessoas perderem tanto tempo assim? Será que cairia um braço levar o seu próprio lixo no lixeiro? Contudo, ao ouvir coisas do tipo “não vou juntar nada, estão recebendo para isso”, a paciência um pouco que se esgota. Sei que não sou o único a pensar dessa forma e que há mais pessoas que se sentem prejudicadas por esse tipo de comportamento. Não só dizemos isso pensando na poluição visual que se estabelece com tal situação, mas também o fazemos porque há ocasiões em que a sujeira é tamanha que o local se torna inutilizável.

Vale destacar que o exemplo ilustrado não se trata do único, até mesmo acredito que alguns não tenham parado para pensar que quando saem de seus lugares outras pessoas o tomam para também realizar uma refeição. Mas por favor né (como diz um colega meu), vamos ter um pouco mais de cuidado com um espaço que é público. Pense por um lado bom, se você não deixar um cocho virado para o próximo que usar, talvez também possa esperar que receba algo limpo. Agora, se você é do tipo que continua achando que não é seu trabalho e que na cantina as senhoras são pagas para isso, aprenda a ler e passe a perceber que existem orientações muito claras nas paredes, “JOGUE O LIXO NO LIXO”.


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