quinta-feira, 31 de maio de 2012

A luta continua...

                Realeza também conta com Jiu Jitsu e Capeira no campo das artes marciais

Por Jéssica Pauletti (Ciências Naturais/UFFS)

Como falado em edição passada do Comunica, no texto “Vai encarar”, vamos falar aqui de outras duas artes marciais que estão fazendo parte do cotidiano dos realezenses: Jiu Jitsu1 e Capoeira2.

Capoeira


 A história da capoeira é antiga, trata-se de uma manifestação cultural, a qual surgiu do encontro das culturas do índio, do negro e do português aqui do Brasil. É entendida como um jogo, que busca a corporeidade humana, a qual é baseada no diálogo do corpo, sendo que os jogadores são avaliados conforme as perguntas que irão desenvolvendo com o próprio corpo, os movimentos envolvem os braços, as pernas, a cabeça e todo o corpo.

Aqui em Realeza, a arte é ministrada pelo acadêmico de Medicina Veterinária, Evandro Rodrigues (Maka), que pratica a capoeira desde os 4 anos de idade. Na capoeira, existe um sistema oficial. Conforme o tempo de prática, o capoeirista possui determinada graduação entendida por corda, no caso de Evandro, ele possui a 7ª graduação (corda) e é considerado estagiário.

Sobre a ideia de trabalhar com isso, ele diz que ficou sabendo que outras artes estavam sendo desenvolvidas pelos professores da universidade, exemplo do Aikido, trabalhada pelo professor Gentil, e então ele pensou: por que não ter a capoeira também?. A partir daí, então, começaram as aulas.

Da importância desse jogo, Evandro diz que como qualquer outra atividade esportiva/física, a capoeira auxilia no bem estar físico e mental, ajudando, inclusive, no reflexo, autoestima e interação social. Até agora os resultados são satisfatórios, os alunos que praticam essa modalidade mostraram interesse e vontade de aprender sempre mais. E isso lhe dá animo, segundo o capoeirista, pois ele pretende realizar projetos como apresentações e viagens de integração com capoeiristas de outras cidades e, quem sabe, descobrir talentos dentro da capoeira e talvez até futuros professores dessa arte.

Lembrando que as aulas acontecem na UFFS, nas segundas, quartas e sextas-feiras, no horário das 18:00 às 19:00. A capoeira não tem limite de idade, peso, sendo assim, todos são bem vindos.
 
                                                                                                     Jéssica Pauletti/Comunica
Meninos fazendo alongamento durante os treinos da Capoeira

CTG Sinuelo da Saudade

Por Bruna Siqueira (Colégio Real)


Mas, afinal, o que é CTG? CTG significa Centro de Tradições Gaúchas. Todo CTG pertence a uma RT (Região Tradicionalista), que está filiada a um MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho). Como a maioria das cidades desbravadas por gaúchos, Realeza também tem o seu CTG, que se chama CTG Sinuelo da Saudade, pertencente a 11ª RT do MTG Paraná.

O CTG Sinuelo da Saudade foi criado em 15 de junho de 1974, quando um pequeno grupo de jovens, sentindo a falta de suas raízes, decididos, sensibilizaram um grande número de pessoas interessadas e deram início à construção de um galpão, que em apenas um mês foi finalizado e inaugurado oficialmente, com grande festa, em 08 de novembro de 1974.

 A entidade teve como primeiros patrões de honra Rubens Cesar Caselani e João Batista Teixeira Lessa. O cargo de primeiro patrão foi assumido por Aldo Civa e de vice-patrão por Giacomo Marcante.

 Ao longo de sua trajetória, 20 patrões já assumiram a entidade, todos eles foram muito importantes e trabalharam em prol da instituição. Além de Aldo Civa, foram eles: Vilson Pompermaier, Amélio Civa, Anísio Picolotto, Itacir Dalmolin, Jocelino Martini, Cristiano de Carli, Zílio Zanandrea, Marialvo Castilhos de Moraes, Gerson Zamboni, Augusto Damaceno, Ari Rios, Hugo Pieri, Fioravante Dors, José Luiz Bortoli, Gerson Zamboni (Patrão Interino), Elvio Rodrigues Dutra, Leonel Domingos Zeni, Ademar Arlindo Herbe e atualmente Ângelo Michelão.

 O CTG Sinuelo da Saudade tem como lema “Na terra dos pinheirais queima ardente a chama da tradição” que traz à tona os imensos pinheirais que faziam parte da paisagem realezense daquela época.
A estrutura organizacional é composta por 4 invernadas: cultural, artística, esportiva e campeira; e duas sedes: social e campeira.

A invernada campeira tem sua sede na zona rural, onde há uma grande área de mata nativa, e um espaço de lazer, com uma cancha para rodeios e local próprio para abrigar cavalos dos sócios. As principais atividades desenvolvidas por essa invernada são rodeios e cavalgadas.

 A invernada esportiva tem sua estrutura junto à sede social. Suas principais atividades são os jogos de bochas e bolão. São realizados campeonatos entre CTG’s.

 A invernada artística mantém grupos de danças tradicionais gaúchas, nas categorias pré-mirim, mirim, juvenil e adulta. O principal objetivo é manter viva a tradição das artes, tanto danças, como músicas, cantos, poesias. No CTG Sinuelo da Saudade prioriza-se as danças tradicionais, com o objetivo de representar o município em rodeios artísticos por vários locais do estado.

 A invernada cultural tem como principais características realizar os concursos internos de prendas e peões birivas (representantes do CTG) e preparar os vencedores para a próxima fase. Os concursos são provas (teóricas e práticas), que medem os conhecimentos gerais, mas principalmente acerca do tradicionalismo gaúcho. São realizados a cada 2 anos e os interessados se inscrevem conforme a categoria: peão ou prenda, mirim, juvenil, adulto ou veterano. São classificados até 3 por categoria e esses são identificados, o peão pelo bóton e a prenda pela faixa, nos quais vai escrito categoria, colocação e CTG. Durante os dois anos, peão e prenda usam as identificações em todos os eventos tradicionalistas.

 Na sede social do CTG, são realizadas todas as atividades culturais e artísticas, e ainda são realizados almoços, jantares e grandes fandangos.

Todos são bem-vindos, pois as portas do CTG Sinuelo da Saudade não tem tramela, se aprochega, TCHÊ !



Invernada Mirim do CTG Sinuelo da Saudade, durante Rodeio em Capanema – PR



Invernada Juvenil do CTG Sinuelo da Saudade, durante Rodeio em Capanema – PR

Olha o arraial aí gente

       É realizada a festa junina de todas as entidades educacionais municipais de Realeza – PR

Por Eduardo Alves dos Santos (Letras Português e Espanhol/ UFFS)

O mês de junho nem chegou ainda e já começaram as festividades em comemoração ao dia de São João. No último sábado, 26 de maio, ocorreu no Ginásio Municipal de Realeza, próximo ao Colégio João Paulo II, a festa junina das entidades de Educação Básica do Município de Realeza. Participaram da organização da festa todas as escolas municipais da cidade e mais algumas instituições que também estão ligadas ao município.


                                                                                               Eduardo Alves dos Santos/Comunica
Barracadas instaladas a frente do ginásio, servia como uma das entradas para o mesmo

Como era de se esperar, na festa havia de tudo que em um festa junina procuramos encontrar. Teve muita pipoca, quentão, cachorro-quente, bolo, churros e muitas outras coisas de dar água na boca. Além disso, a noite foi forrada de apresentações artísticas, daquelas bem ao estilo caipira. Dentre estas, é claro que não poderia faltar o famoso casamento caipira e danças típicas desta época do ano.


                                                                                              Eduardo Alves dos Santos/Comunica
Algumas barracas de guloseimas juninas

Por reunir em um só local as festas juninas de quase toda Realeza, a festa atraiu um grande público, que encheu o ginásio em que foi realizada. Chutando ao largo, cerca de duas mil pessoas participaram do evento. Havia alunos das escolas participantes, pais, mães e parentes destes, professores de todas as instituições e comunidade realezense em geral.


                                                                                              Eduardo Alves dos Santos/Comunica
Um grande público participou das comemorações

De cara no Real


Por Bruna Siqueira (Colégio Real)


 Nome: Nicole Laís Colloritti Turra

  Idade: 15 anos

  Ano: 2º ano do EM


Relacionamento: Solteira

Uma música: David Guetta Titanium


Um livro: A Última Música - Nicholas Sparks

 Um filme: Querido Jonh - Nicholas Sparks


Uma cor: Lilás

Um hobby: Amigos

Uma palavra: Amor

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Além das Estrelas


Acadêmicos do curso de Licenciatura em Ciências Naturais visitam Pólo Astronômico

Por Willian Moura e Jéssica Pauletti (Ciências Naturais/UFFS)


Na tarde do sábado, 19 de Abril de 2012, acadêmicos da 5ª Fase do Curso de Ciências fizeram uma visita técnica ao Pólo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, que fica situado no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), na cidade de Foz do Iguaçu/PR.


                                                         Maiara Vissoto/Acadêmica UFFS

Registro da visita foi feita em diversos locais


O principal objetivo dessa viagem foi fazer um encerramento da disciplina de Astronomia, cujas aulas aconteceram durante o primeiro trimestre de 2012. Ao chegar ao Pólo, os acadêmicos foram recepcionados pelos guias do local, que, atentamente, foram explicando um pouco sobre assuntos relacionados a cartas celestes, localização e horários.

DE CARA NA UFFS


Por: Willian Moura (Ciências Naturais/UFFS)

Nome: Patrícia Iappe.

Idade: 22 anos

Acadêmica da 1ª Fase do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais


Relacionamento: Solteira.

Uma frase: “E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar”. [Clarice Lispector].


Uma música: Dança do Tempo - Nenhum de Nós

Um livro: Quando Nietzsche chorou.



Um filme: Um ato de coragem

Um ídolo: Júlio César Iappe (pai) /


Famoso: Jonathan Correa (Banda Reação em Cadeia)


Uma cor:
Vermelho

Um hobby: Viajar.

Vem de: Pérola D’Oeste- PR


Do que sente mais falta: Meu pai e meus irmãos.

 
Uma palavra: Honestidade.

O melhor da UFFS é a interação dos alunos, é tão fácil se sentir em casa.


Por que a UFFS? É Federal!


O que está achando da UFFS? Estou amando muito. Os professores são altamente qualificados, além de serem amigos dos acadêmicos, o que considero indispensável para um bom convívio.


quarta-feira, 23 de maio de 2012

monitoria de língua espanhola


Participem da monitoria de língua espanhola 
 
Horários que ocorrem a monitoria:

Segunda-feira: 13h30 às 18h30 Quarta-feira: 13h30 às 15h55 
 
Orientador: PROFESSOR: Marcos Silva 
 
Monitora: Ana Claudia Pietta bolsista aluna da 3° fase de Letras/Português e Espanhol.
 
A monitoria tem como enfoque principal de:

Ajudar os alunos da 1° fase e 3° fase de Letras a sanar suas dúvidas na produção

da Língua Espanhol. 
 
 Na próxima semana haverá a 1° oficina de conversação acontecendo das 17:30 
 
ás18:30 nas dependências da universidade. O atendimento ocorrerá na sala B2.

Oficina sobre música popular brasileira

É realizada a primeira oficina do projeto de extensão coordenado pelo professor Sérgio Massagli

Por Eduardo Alves dos Santos (Letras Português e Espanhol/ UFFS)


No último sábado, 19/05/2012, aconteceu na UFFS – Campus Realeza a primeira oficina organizada pelos participantes do projeto de extensão Diálogos Interdisciplinares através do Estudo das Letras da Música Popular Brasileira, coordenado pelo professor Dr. Sérgio Roberto Massagli do Curso de Letras. Para a estreia, o professor escolheu trabalhar um dos gêneros musicais que mais identifica o povo brasileiro no exterior, o samba. Em geral, a oficina foi muito descontraída, com muita música e até mesmo algumas batidas em um pandeiro que o professor Sérgio levou para apresentar aos participantes.

                                      Eduardo Alves dos Santos/Comunica                                                                         
Professor Sérgio durante uma de suas falas sobre o samba

Um fator que deixou o evento ainda melhor foi o relativamente grande e diversificado público que compareceu ao mesmo. Havia acadêmicos da UFFS, alunos e professores do Ensino Médio e dois professores cariocas que demonstraram ter um grande conhecimento sobre o gênero musical trabalhado, Ms. Julio Murilo Trevas dos Santos e Ms. Carlos Roberto França, ambos do Curso de Ciências Naturais. Ambos compartilharam com os demais participantes conhecimentos que possuem sobre samba, suas raízes e estilos, e até mesmo sobre religião. O professor Carlos França realizou uma fala na qual fez alguns esclarecimentos sobre as religiões ligadas ao samba, como a umbanda e o candomblé.

                                                                                  Eduardo Alves do Santos/Comunica
Professor Carlos França falando sobre as religiões afros

Além do professor Sérgio, o bolsista Ivan Lucas Faust da quinta fase e a voluntária Eline Souza Barboza da terceira fase, ambos do Curso de Letras, falaram sobre letras e autores de sambas importantes, como Noel Rosa, por exemplo. Inicialmente, os dois comandaram uma dinâmica em grupo, na qual os participantes da oficina deveriam ler e interpretar duas letras de samba e em conversa com os membros do grupo discutir aspectos da obra para chegar a um consenso e apresentar aos demais o que interpretaram.

                                                                                     Eduardo Alves dos Santos/Comunica
Ivan e Eline, bolsistas do projeto

Cabe ressaltar que nesta primeira oficina o professor Sérgio preocupou-se com os conhecimentos prévios que seus interlocutores possuíam sobre música. Antes de começar sua fala inicial, o professor distribuiu um pequeno questionário, no qual se encontravam algumas perguntas sobre o papel da música na vida do individuo, gêneros, artistas e autores prediletos, entre outras. No final, o professor realizou uma dinâmica na qual ele colocou dez músicas para rodar e quem soubesse mais nomes destas músicas levaria um pequeno brinde, um CD com algumas músicas selecionadas pelo próprio professor.

Além deste encontro, segundo o professor Sérgio, planeja-se realizar mais quatro até o final do ano. Isto na UFFS, pois em paralelo às oficinas realizadas no campus, se realizará também oficinas em algumas escolas do município. A primeira destas já está marcada para o dia 30/05, no Colégio Doze Novembro, para as turmas do 3º ano do Ensino Médio.

Acadêmicos de Ciências realizam viagem de estudos

Por Juciane Fornal (Ciências Naturais/UFFS)

 No último dia 11 de maio, as turmas A e B da 3ª fase do Curso de Licenciatura em Ciências realizaram uma viagem de estudos com destino a conhecer o Projeto Litoral Nota Cem, do Centro de Estudos do Mar, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), localizado em Pontal do Sul, litoral paranaense, sob orientação e coordenação do professor de Biologia Daian Oliveira.

Essa viagem teve duração de três dias, na qual os acadêmicos desenvolveram atividades de observação dos ecossistemas de praia e fauna, restinga, manguezal, floresta ombrófila densa, costão rochoso, dunas, como, também, participaram de aulas de campo e palestras. Os universitários puderam participar ainda de um projeto de monitoramento ambiental realizado pelo Projeto Litoral Nota Cem, chamado “Agentes da Conservação”, em que realizaram coleta de material, medições de efeitos de fatores abióticos e levantamento de dados de pesquisa. 

Os locais visitados durante estes três dias foram o Centro de Estudos do Mar, o Complexo Estuarino de Paranaguá, as Praias de Nova Brasília, do Belo, Grande, de Fora, do Farol, da Fortaleza, como, também, os Morros das Conchas, da Baleia e do Sabão e ainda o Farol das Conchas, Fortaleza N. S. dos Prazeres, Sambaqui e Estação Ecológica, localizados em Pontal do Sul, Ilha do Mel e Ilha das Peças.

Em entrevista ao Comunica, o professor Daian de Oliveira ressaltou a importância da realização desta viagem, pois desde que leciona o componente curricular Biologia III (Zoologia), percebeu que “a maioria dos alunos que cursam a disciplina, além de não conhecerem o mar, apresentam uma falta de contato com os organismos de alguns filos animais, e esta falta de contato faz com que muitos alunos tenham dificuldade ou mesmo um desinteresse por estes animais representantes de filos menos abordados no cotidiano, por serem marinhos”. O professor enfatizou ainda que este tipo de atividade é importante para que os alunos consigam ampliar suas visões em relação à diversidade existente, como, também, auxilia na motivação para o aprendizado da disciplina.  

A acadêmica Rafaela Fassina Pazinatto relatou ao Comunica que essa viagem de estudos foi “incrível” pelo fato de “nunca ter visto a praia e o mar, mas ela também nos auxiliará em nossos estudos, pois pudemos perceber que ver pessoalmente, principalmente os animais, como a maria-farinha, é muito diferente do que só em imagens”.

 Também em entrevista ao Comunica, a acadêmica Gleicieli Steinke relatou que gostou muito de ter participado desta viagem, pois “pudemos conhecer espécies novas e típicas da região, com as quais não teríamos contato, a não ser pela viagem”. Ela destacou ainda que a mesma serviu como momento de interação entre as duas turmas da 3ª fase de Ciências.

Além da 3ª fase ter participado desta viagem de estudos, também a 5ª fase irá realizar este mesmo roteiro neste final de semana, dia 25. Desejamos a eles que façam uma boa viagem!

                                                                                                                                                      
Professor Daian e acadêmicos realizando coleta de materiais na praia


                                                                     Juciane Fornal/Comunica
Acadêmicos realizando contagem das tocas do
Siri Maria Farinha.


                                                                         Karoline Mroskoski
Professor Daian e acadêmicos no costão
rochoso.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Informática na UFFS

Por Vanessa Pagno (Ciências Naturais/UFFS)

Nesta edição, o Comunica apresenta os dois projetos de extensão da UFFS que trabalham com as tecnologias oferecidas pelo mundo da informática. Um desses projetos é voltado para a inclusão digital de jovens rurais da Região Sul do Brasil e o outro é voltado para a inclusão digital de idosos da cidade de Realeza – PR. Segue abaixo uma explicação breve de cada projeto.


Juventude Rural e as Redes Sociais de Aprendizagem

Este projeto é coordenado pelos professores Anibal Lopes Guedes (Campus Erechim), Marcelo Zanetti (Campus Realeza) e Tomé Coletti (Campus Chapecó). Ele ainda conta com a colaboração de 40 professores das diferentes áreas do conhecimento.

De acordo com o professor Marcelo Zanetti, o projeto tem duração de 16 meses e objetiva “promover o processo inclusivo digital de jovens de unidades produtoras familiares da Região Sul do Brasil”, uma vez que a principal fonte de renda nos estados sulistas é a agricultura familiar, esta que não possui estratégias que possibilitem a permanência dos jovens e, consequentemente, a continuidade destas unidades produtoras. Por isso, este projeto busca desenvolver metodologias para a formação de jovens do campo, nas diferentes linguagens e técnicas da informática e seus mecanismos comunicacionais, por meio de artefatos multimidiáticos, afim de melhor as condições de vida em nível social e reduzir o êxodo rural.

O professor Marcelo salienta que este projeto de extensão é de suma importância, pois ele contribuirá com a inserção do jovem na sucessão das unidades produtivas familiares, a fim de contribuírem para a manutenção da categoria de agricultores familiares que exercem papel decisivo no desenvolvimento da economia do país.

Participam deste projeto15 bolsistas, cinco em cada campi da UFFS envolvidos no projeto. Os bolsistas são: Campus Chapecó - Maria do Carmo Biazus, Jéssica Lúcia, Gomes dos Santos, Mônica Taís Zarembski, Rodrigo Levinski e Ana Carolina da Rosa Farias; Campus Erechim - Deise Balestrin, Cerize Maria de Castilho, Ana Paula Bertolli, Samuel Diego Boesler Rese e Mirian Cátia Zarpelon; Campus Realeza - Joseane Carla Schabarum, Geovane da Luz Lupatini, Elisangela Palharini de Carvalho, Giovana Paludo Giombelli e Felipe Floss.


Inclusão Digital na Idade Dourada

Coordenado pela professora Lucimar Maria Fossatti de Carvalho e colaboração do professor Marcelo Zanetti, este projeto objetiva “identificar recursos e elementos de interface para possibilitar o uso das tecnologias da informação aos idosos permitindo a sua inclusão digital na sociedade da informação”.

Com duração de 12 meses, este projeto visa proporcionar aos idosos o acesso às tecnologias de informações, fornecendo estímulos à memória de curto prazo dos idosos, por intermédio da realização de tarefas simples, como: acesso aos portais da Web, navegação e acesso a informações sobre diversos assuntos; comunicação na Web utilizando o e-mail e bate-papo; utilização de ferramentas de busca da Internet; trabalhar a coordenação motora, com a aplicação de exercícios utilizando-se do mouse; trabalhar o posicionamento do cursor em determinados objetos na tela do computador, entre outros, busca ainda, promover a disponibilização de sons em ambientes informacionais digitais, como meio de acesso às informações.

A professora Lucimar comenta que este projeto é de suma importância, pois com ele “pretende-se construir um ambiente informacional digital específico para idosos, a partir do uso de tecnologias da informação, tendo como meta desenvolver um trabalho social com objetivos voltados para as demandas da comunidade”.

O projeto conta com duas bolsistas, Mayza Izadora Lora, da 5ª fase e Jaqueline Graff Reis, da 1ª fase, ambas do curso de Licenciatura em Ciências, e conta ainda com um voluntário, Felipe Burille, da 1ª fase do curso de Licenciatura em Ciências.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

DE CARA NA UFFS


Por Willian Moura (Ciências/UFFS)


Nome: Lucas Hercílio Debastiani.

Idade: 18 anos

Acadêmico da 3ª Fase do Curso de Medicina Veterinária.

Bolsista do projeto: A Construção do Conceito de Educação Humanitária nas Escolas: Ensinando o Bem-Estar Animal” Coordenado pelo Professora: Denise Maria Sousa de Mello

Relacionamento: Solteiro.

Uma frase: “Preciso de quase nada, para ser muito feliz, pois o pouco, muito me diz, quando o muito, pouco me agrada.” Rogério Villagran.

Uma música: Carry On My Wayward Son – Kansas.

Um livro: Minha Luta (Mein Kampf) - Adolf Hitler.

Um filme: A Lista De Shindler

Um ídolo: Meus pais.

Uma cor: Vermelho.

Um hobby: Acordeom.

Veio de: Peritiba - SC.

Do que sente mais falta: Família.

Uma palavra: Sinceridade.

O melhor da UFFS é o preço dos lanches na cantina, e por ser aberta a qualquer cultura, a interação que possibilita entra discentes, técnicos e docentes e esforço pra conseguir o melhor para a nossa formação em bons profissionais.


Por que a UFFS? Por ser gratuita.


O que está achando da UFFS? To gostando, mas tem muito para melhorar, claro.


Insônia




Por Willian Moura (Ciências/UFFS)

Deito-me na cama. Tudo o que vem à minha mente é você

refletido entre emaranhados de pensamentos,

pensamentos proibidos,

pensamentos desinibidos,

perco-me imaginando como será o toque de suas mãos nas minhas,

seu cheiro, seu rosto, sua voz.

Tudo o que faço é pensar em ti.

-

Tic-Tac, Tic-Tac.

Passam-se das duas, três horas da manhã

e um piquenique não chega despercebido:

Uma toalha xadrez em uma grama verdinha,

sua conversa, biscoitos, seu sorriso, música, você.

Eu.

O primeiro beijo.

-

Caminhadas românticas e um pôr-do-sol

um pôr-do-sol outonal em uma cidade qualquer,

tudo aparentando um sonho,

mas acordado.

O sono finalmente chega,

e a vontade de estar contigo permanece ainda mais forte

agora em meus sonhos reais.


COLUNA NOVA: 100 FRONTEIRAS - Realeza acolhendo e descobrindo novos ‘mundinhos’


Por Willian Moura (Ciências/UFFS)

A partir da próxima edição, o Comunica estará trazendo para vocês, nossos leitores, um pouco das cidades da galera que faz parte da UFFS/Realeza. Estaremos contando um pouquinho sobre algumas cidades, o que se tem para fazer por lá, onde fica este lugar, quem morava lá, o significado do nome da cidade e como se faz para chegar até lá.

Descubra novos ‘mundinhos’, cidades que vocês nunca pensaram que existisse, e muito mais. Algumas com nomes curiosos, outras com pouquíssimos habitantes, e que vêm diminuindo cada vez mais, com o ingresso dos acadêmicos no campus Realeza. Essa é a UFFS 100 FRONTEIRAS. Aguardem e surpreendam-se acompanhando a mais nova coluna deste jornal uffsense.


Comunica na Estrada: Buenos Aires III


Por Eduardo Alves dos Santos (Letras Português e Espanhol/ UFFS)

Este é o último dos textos que o Comunica faz para relatar a viagem do grupo de professores e alunos da UFFS a Buenos Aires – Argentina. Ele vem com um pouco de atraso, mas antes tarde do que nunca. No último texto, falei sobre como foi a participação do grupo no congresso realizado durante a Feira do Livro de Buenos Aires, com apresentações muito importantes, como a do linguista espanhol Daniel Cassany.

Após o término da feira, nós participamos do VIII Congresso Internacional Orbis Tertius «Literaturas Compartidas», na cidade de La Plata, localizada na região metropolitana de Buenos Aires. O congresso durou três dias, de 07 a 09 de maio. Para participar do evento, nós nos deslocávamos de ônibus todos os dias de Buenos Aires até La Plata, um percurso que fazíamos em aproximadamente uma hora.

Nesses últimos três dias de viagem, não sobrou muito tempo para conhecer mais lugares da região, uma vez que o evento nos consumia todo o tempo. Atividades começavam cedo, entre 8h00 e 9h00, e iam até passado das 19h00. Mesmo assim, reservamos um pequeno tempo para registrar nossa passagem por La Plata.



                          Eduardo Alves dos Santos/Comunica

Catedral Central da cidade de La Plata

IV Evento do NED: “Currículo e os processos de ensino e aprendizagem”


Por Vanessa Pagno (Ciências Naturais/UFFS)


No último dia 07 de maio, aconteceu na UFFS Campus Laranjeiras do Sul o IV Seminário de Estudos em Docência (NED), o qual envolveu a comunidade universitária dos cinco campi da UFFS (Chapecó, Cerro Largo, Erechim, Laranjeiras do Sul e Realeza).

Este evento teve por objetivo “apresentar, discutir e problematizar as concepções de currículo que demanda o cenário de formação docente no contexto político-pedagógico atual”. Por isso, o tema central do evento foi “Currículo e os processos de ensino e aprendizagem”, este que foi abordado em três momentos. Primeiramente, em uma mesa redonda a Professora Maria Lidia Seca Szymanski, da UNIOESTE, discutiu as “Concepções de Ensino e de Aprendizagem: superando a burocracia curricular”. Em um segundo momento, “As relações entre a escola e a formação humana” foram discutidas pela Professora Maria Izabel Serrão, da UFSC. Já em um terceiro momento, a Professora Mônica Ribeiro, da UFPR, ministrou a palestra intitulada “O que é mesmo o currículo?”. E, no intervalo das palestras, foi apresentada uma peça teatral da escola Estadual Iraci Salete, sobre o que é ser professor.
 
                                                                 Marcos Silva/UFFS-Realeza      
Acadêmicas da UFFS/Realeza juntamente com o grupo de teatro
 da escola Estadual Iraci Salete.
 

“Oficina de chimarrão”


Por Vanessa Pagno (Ciências Naturais/UFFS)

“Oficina de chimarrão”. Assim ficou conhecida a interação entre o Professor Ms. Carlos França e alguns alunos da 3ª fase do Curso de Licenciatura em Ciências da UFFS/ Realeza. Esta interação aconteceu no último dia 11 de maio de 2012, durante o intervalo da aula de Tecnologias da Informação e Comunicação no Ensino de Ciências, lecionada pelo Professor Carlos.

Essa interação foi improvisada pela turma a fim de mostrar ao professor Carlos como é a preparação do chimarrão. O acadêmico Ederson Longaretti trouxe a erva e as acadêmicas Diana Bamberg e Sidnéia Tatiane Pless trouxeram a cuia, a bomba e água quente. A turma ainda levou doces e salgados para acompanhar o chimarrão.

                                                       Diana Bamberg/Ciências UFFS                                

Professor Ms. Carlos França provando, pela primeira vez, 
uma cuia de chimarrão.



quarta-feira, 9 de maio de 2012

Vai encarar?


Por Jéssica Pauletti (Ciências Naturais/ UFFS)

Artes marciais passam a fazer parte da rotina dos realezenses

Movimentar o corpo, manter equilíbrio e autodefesa são alguns dos princípios a serem seguidos na vida? Na visão dos praticantes das artes marciais sim. Aikidô1 e Judô2 são as duas das quatro modalidades que se inseriram na cidade de Realeza e estão, de alguma maneira, ligadas à universidade. Para saber um pouco da história, bem como do desenvolvimento, até o momento, desses esportes, o Comunica entrevistou os professores e um praticantes destas artes marciais.

Judô


Judô ou “caminho suave”, pois trabalha a relação estreita entre corpo e mente, é uma arte marcial cujos objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, para além de desenvolver técnicas de defesa pessoal, uma vez que o mais importante é utilizar o peso e a força do oponente contra ele. A vestimenta utilizada nessa modalidade é o judogi, que pode ser azul ou branco. Este esporte pode ser praticado por todas as idades, o que explica a grande quantidade de adeptos pelo mundo.


terça-feira, 8 de maio de 2012

“A leitura produz conhecimento e cultura...”

Por Bruna Louise Cazali Zuttion (Colégio Doze de Novembro)

A cada 15 dias, às quartas-feiras, ocorre no Colégio Doze de Novembro o “Círculo de Leitura” do subprojeto de Letras do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), momento em que a escola e a faculdade formam uma equipe para a difusão da leitura entre os jovens. O projeto visa a interação entre os pibidianos e os estudantes do colégio. Para os pibidianos, é uma forma de aprimoramento para sua formação como futuros professores, e para os alunos, um caminho à cultura e ao conhecimento.

O Pibid oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas escolas públicas e que, quando graduados, se comprometam com o exercício do magistério na rede pública. O objetivo é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede pública. Com essa iniciativa, o Pibid faz uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais de ensino.

O projeto começou no ano de 2011 e vem crescendo cada vez mais. Os pibidianos que integram o projeto, Ceny Langner, Lucieli Dalcanalle, Cassia Belle, Débora Karina Aiala, e Josiane Teresinha Ribeiro de Souza, são bolsistas da faculdade e vivem a teoria na prática.

Segundo os pibidianos Ceny, Lucieli e Cassia, o projeto tem como objetivo o conhecimento da literatura, não somente a interpretação textual. Proporciona o contato com obras literárias de muitos gêneros e autores, para que os estudantes do colégio tomem gosto pela leitura e queiram cada vez mais buscar o conhecimentos de obras e autores diversos.

A professora Valéria Barbiero, supervisora do projeto Pibid de Letras no Colégio Doze de Novembro, destaca a leitura prazerosa e reflexiva que ocorre na interação entre os bolsistas da Universidade Fronteira Sul (UFFS) e os jovens estudantes do Colégio Doze de Novembro.

Em que pé anda a obra???

Por Vanessa Pagno (Ciências Naturais/UFFS)

Nesta edição, o Comunica pretende informar aos seus leitores “em que pé anda” a construção do novo campus da UFFS/ Realeza, que teve início no ano de 2011 em uma área que fica às margens da PR-182.

Ainda no final do ano passado, a informação passada à Comunidade Acadêmica era a de que a construção do novo campus estava em ritmo acelerado e de que a primeira etapa da obra, primeiro bloco de salas e laboratórios, seria entregue no início das atividades do ano letivo, em fevereiro de 2012. Já neste ano, a previsão é outra. A entrega das obras está prevista para o final de junho.

De acordo com um dos fiscais das obras e técnico de laboratório da UFFS/Realeza, Edson Antonio Santolin, "tanto a Construtora Cidade Bela, responsável pela conclusão das obras do Bloco A, quanto a Guilherme, responsável pela conclusão das obras dos três laboratórios, estão com o andamento das obras em dia, de acordo com o cronograma de atividades estipulado por elas".


                                                                                                                                  Edson Santolin/ UFFS
Construção do novo campus da UFFS/Realeza

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Comunica na Estrada: Buenos Aires II

Por Eduardo Alves dos Santos (Letras Português e Espanhol/ UFFS)


Olá! Venho hoje trazer mais informações sobre como anda a viagem dos acadêmicos e professores da UFFS a Buenos Aires. Havia dito no último texto que escreveria se possível diariamente, porém, se fosse escrever um texto por dia, acabaria passando a maior parte da viagem escrevendo e não aproveitaria as belezas da cidade. Sendo assim, farei o possível para descrever com a maior clareza possível o que estamos vendo e fazendo neste lugar magnífico com poucos e pequenos textos, somente para que tenham um gostinho do que encontramos aqui, possivelmente apenas mais um texto além deste.

O último texto escrevi no dia de 03 de maio, um dia depois de termos chegado à capital argentina Neste dia nós havíamos tido o dia livre de eventos programados com antecedência, então tivemos a oportunidade de visitar lugares que tínhamos vontade de conhecer, como a Casa Rosada, sitada no texto. Hoje, 06 de maio, venho relatar um pouco do que aconteceu durante o restante da semana.
 
                                                           Eduardo Alves dos Santos/ Comunica 
Grupo da UFFS em frente a uma das entradas  da feira do livro de Buenos Aires.
 
No dia 04 de maio, levantamos cedo, pois neste dia tivemos que realizar nossas inscrições para participar de um congresso dentro da feira do livro de Buenos Aires. A abertura do evento (o congresso, pois a feira já havia começado aproximadamente uma semana antes) aconteceu neste mesmo dia, com uma pequena apresentação e mesas redondas. Aproveitamos a feira para comprar alguns livros, principalmente de autores hispano-americanos, como Borges, Aira e Cortazar. De início, os livros não estavam com preços muito chamativos, chegando a estar o mesmo preço, ou até mais caros que no Brasil. Com mais paciência, procuramos e encontramos alguns que nos agradaram, porém tudo está com o preço muito acima do que é de costume.


                                                              Professora Solange/ UFFS Chapecó
Ao centro, Daniel Cassany, em companhia de alguns acadêmicos da UFFS.

Sábado, 05 de maio, segundo dia de feira, a estrela central era o linguista espanhol Daniel Cassany, escritor de, entre outros, Cosina de la Escritura (1993), um de seus livros mais conhecidos. O linguista falou entre outras coisas sobre a relação da tecnologia com as práticas de leitura. Cassany disse que o tema trabalhado na apresentação é o que ele aborda em seu livro que será publicado este ano, possivelmente em outubro.

A feira é muito grande e conta com alguns atrativos tecnológicos. São seis pavilhões, sendo três reservados apenas para venda de livros e suvenirs. Abaixo, segue algumas imagens do evento para se ter uma pequena noção da magnitude do mesmo.


                                                        Eduardo Alves dos Santos/ Comunica
Imagem panorâmica de um dos pavilhões da feira do livro.


                                                             Eduardo Alves dos Santos/Comunica
Ao fundo, globo construído com letras leds.


DE CARA NA UFFS

 


Por: Willian Moura (Ciências/ UFFS)

Nome: Mariza Cristina Luft

Idade: 19 anos

Acadêmica da 3ª Fase do Curso de Nutrição.

Voluntária no Projeto “Ações Educativas em Alimentação e Nutrição”, da Profa. Dra. Rozane Toso Bleil

Relacionamento: Solteira

Uma frase:
“Ria pra mim, ria de mim, ria comigo. Das minhas piadas, do meu jeito, dos meus defeitos. Ria do que quiser, mas sempre me dê um sorriso”. – Querido John.

Uma música: Malandragem – Cássia Eller

Um livro: A Cabana

Um filme: Um Amor Para Recordar

Um ídolo: Meu Pai

Uma cor:
Branco

Um hobby:
Dançar, Sair com meus amigos.

Veio de: Capanema

Do que sente mais falta: Amigos

Uma palavra:
Liberdade


O melhor da UFFS é: Com certeza a simplicidade das pessoas e da instituição, e todas as oportunidades que a UFFS oferece aos seus alunos, tanto no ingresso pelo processo seletivo quanto na permanência do aluno na instituição, além de proporcionar os projetos de pesquisa e extensão que visam ao aperfeiçoamento e à qualificação do futuro profissional.


Por que a UFFS?
Escolhi a UFFS primeiramente por ser uma instituição pública e próxima da minha cidade. Depois optei pelo curso que me despertou mais curiosidade e interesse.


O que está achando da UFFS? Apesar de todas as dificuldades físicas e estruturais, a universidade está conseguindo mostrar aos alunos todo seu potencial. As barreiras não estão sendo um grande impasse para o ensino de qualidade, pois, com as parcerias firmadas com outras instituições, não estamos sendo privados de nenhum tipo de conhecimento e experiência.



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Comunica na Estrada: Buenos Aires

Por Eduardo Alves dos Santos (Letras Português e Espanhol/ UFFS) 

Esta semana, o Comunica Realeza estreia sua mais nova coluna, a qual falará um pouco sobre as experiências de acadêmicos, professores, técnicos e outras pessoas ligadas à UFFS – Campus Realeza, em eventos realizados em cidades brasileiras e do exterior. Resumidamente, a coluna terá por objetivos: levar à comunidade acadêmica da UFFS informações sobre eventos em que a universidade esteja sendo representada de alguma forma e levar aos leitores do Comunica informações sobre os locais onde o nome de nossa universidade se faz presente. Vale ressaltar que textos para esta coluna podem ser escritos por todos os membros da comunidade universitária, que tenham o interesse de compartilhar com seus colegas e amigos as experiências vividas. 

Para começar, nada melhor do que com grande estilo. Nosso destino no momento é a cidade capital da federação argentina, Buenos Aires. Para aqueles que acham pouco, a região metropolitana de Buenos Aires é hoje a terceira maior da América Latina, ficando atrás somente da grande Cidade do México e da grande São Paulo. Além do fato de ser muito grande, Buenos Aires possui um centro cultural gigantesco, com muitas obras de grandes artistas expostas em suas praças, uma arquitetura que vai dos belíssimos casarões neoclássicos até os novos e estupendos edifícios modernos. 

Estão participando da viagem alunos e professores dos campi de Realeza e Chapecó. O pessoal de Realeza embarcou na praça central da cidade por volta de 4h00 do dia 1º de maio. Após três horas e meia de viagem, os acadêmicos de Realeza encontraram-se, em Chapecó, onde o ônibus os aguardava, com o restante dos personagens desta viagem. 

Após 29 horas de viagem, de Realeza a Buenos Aires, enfim chegamos a tão famosa capital de nossos irmãos argentinos. O primeiro dia foi muio tumultuado e cansativo por conta de termos que trocar moeda, uma vez que na Argentina a moeda corrente é o Peso, e estarmos com as articulações afetadas pelas 29 horas sentados. Posso dizer que hoje conhecemos um pouquinho da cidade, quase nada. Como tínhamos a agenda livre para o primeiro dia, conseguimos pegar um ônibus turístico que faz uma volta pelos principais pontos turísticos da cidade e já arriscamos alguns passos pelas ruas mais próximas ao hotel em que estamos acomodados. Por falar em hotel, termino este primeiro texto introdutório sobre a viagem dizendo que a localização do hotel é excelente, estamos na rua rua que da acesso à Casa Rosada, sede do governo argentino. 

                                                                       Eduardo Alves dos Santos/Comunica
Casa Rosada
Espero que muitas coisas boas aconteçam aqui. Se quiserem saber mais, leiam os próximos relatos de viagem, que serão publicados diariamente no blog “Comunica Releza”.

“Hasta Luego”! 

DE CARA NA UFFS



Por: Willian Moura(Ciências Naturais/UFFS) 

Nome: Guilherme Augusto Vieira

Idade: 17 

Acadêmico da primeira Fase do Curso de Medicina Veterinária.
Relacionamento: Solteiro.

Uma frase: “Porque não morri, porque é verão, porque é tarde demais e eu quero ver, rever, transver, milver tudo que não vi e ainda mais do que já vi, como um danado, quero ver feito Pessoa, que também morreu sem encontrar.” (Depois de Agosto- Caio Fernando Abreu.) 

Uma música: We found love – Rihanna feat. Calvin Harris

Um livro: A cidade do sol 

Um filme: Cisne Negro (Black Swan) 

Uma cor: Cinza

Um hobby: Fotografia

Veio de: Quedas do Iguaçu - Paraná 

Do que sente mais falta: Amigos 

Uma palavra: Liberdade

O melhor da UFFS são as “oportunidades” que dispõe aos acadêmicos, como, por exemplo, o processo seletivo, projetos, as integrações dos campi (INTERSUL, JUFFS...) e a mobilidade da universidade em tentar suprir praticamente todas as necessidades dos acadêmicos mesmo com todas as limitações em estrutura. 


Por que a UFFS? Pois tem o curso que escolhi, e é a mais perto de minha cidade. 


O que está achando da UFFS? Sinceramente, melhor do que esperava, tanto no ensino quanto nas oportunidades que esta Universidade nos proporciona. 


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Por que me chamo …?

O Comunica foi atrás de histórias sobre nomes que os pais dão a seus filhos e encontrou
 muitas curiosidades 

Por Pedro Dettoni (Colégio Doze de Novembro) 

Como todos nós já sabemos, o brasileiro é um povo muito criativo, com uma cultura enorme. Essa criatividade rende ótimos frutos a esse povo e isso costuma ser positivo. O problema é quando decidimos ser criativos no cartório, na hora de registrar um filho. Hoje em dia, até mesmo por uma questão de ética profissional, os trabalhadores dos cartórios não devem aceitar nomes que possam constranger a pessoa no futuro. 

A Lei n. 6.015 de 1973 previa que o prenome (primeiro nome) era imutável. Em 1998, houve alterações introduzidas pela Lei n. 9.708, que revogou a lei anterior. No seu artigo 58, a lei n. 9.708 passou a fazer a seguinte consideração sobre os prenomes: “O prenome será definitivo, admitindo-se, todavia, a sua substituição por apelidos públicos notórios". Com a vigência desta lei, passou a existir a possibilidade de alteração do nome, desde que haja uma justificativa plausível perante à justiça, ou seja, não é possível alterar o nome apenas pela simples vontade de ter outro nome que se julgue mais bonito. 

Mas, mesmo assim, sempre encontramos casos curiosos de nomes. O COMUNICA conversou com a fonoaudióloga Rudilaine I. Dettoni, que trabalha em alguns municípios da região sudoeste, que nos contou casos curiosos de nomes de pacientes. O mais interessante é que, na maioria dos casos, há uma história que justifica a escolha de nomes incomuns, por parte dos pais. 

100 Limites

Por Willian Moura (Ciências Naturais/UFFS)

A palavra limitar para mim é transcendentemente importante. Limite. Limitar-se. Limitado. Ilimitado. Saiba o seu limite: até onde chega, ou até onde ele pode chegar. Para onde vai? Tudo sem exageros, para depois não dar indigestão. Limite: pois é esta a palavra que vos ofereço. Que vos indico. 

Explore o seu limite. Faça um piquenique romântico bem no meio da praça central da cidade. Vamos ver até onde vai o limite da sua vergonha, da sua timidez. Deite-se ali e olhe para o céu. Observe figuras nas nuvens. Não tenha medo de dizer o que realmente lhe passa pela cabeça, pois as pessoas, ao observarem essas tais figuras, cismam em ver coelhinhos, ursinhos, borboletinhas e florzinhas, tudo no diminutivo para ficar mais fofinho. Não seja piegas, e fale o que viu; não fuja da realidade, viaje pelo limite da sua imaginação. 

Confesso que em uma dessas observadas, mais especificamente, em nuvens vespertinas, juro de pés juntos que visualizei uma pessoa sem cabeça sendo arrastada por um pássaro que tinha em suas asas uma espécie de tentáculo com bolinhas, dois tentáculos com bolinhas para cada asa, pra ser mais exato. Não sei se eu estava muito vidrado em filmes de terror, ou de ficção científica, mas sei que, naquela tarde, eu fui até o limite da minha imaginação. Cheguei a me arrepiar e disfarçar um pouco, olhando para a nuvem que estava se formando ao lado. 

Após este trauminha com as figuras nas nuvens, fui para uma padaria fazer um lanchinho. Lá havia tantas coisas que me agradavam o paladar. Podia ter me limitado a apenas um sanduíche natural com um suco de maracujá sem açúcar, mas não: me empolguei e ultrapassei meu limite. Comi muita coisa, quando digo muita coisa, foi muita coisa mesmo. Resultado: ao pagar, o meu dinheiro se limitou e o lanchinho acabou se tornando um lanchão. Se eu tivesse respeitado o meu limite, provavelmente teria saído da padaria com um pouco mais de dinheiro no bolso e um pouco menos de dor de barriga. 

Todavia, ultrapassar seu limite nem sempre acaba em desastres: às vezes pode fazer muito bem. Quando estiver que estudar para aquela prova cabulosa, daquelas que se chega a sentir um arrepio na espinha só de pensar, ultrapasse o seu limite estudando. Isso com certeza te fará um bem imenso, sem contar que a nota que obterá depois deixará sua mãe orgulhosíssima, com um sorriso de orelha a orelha, fazendo sua cota de permissões tornar-se ilimitada. Vai ser “sim” para tudo. 

Limite, essa é uma palavra que deve ser lembrada. Limite-se.


Pesquisas em Linguística e Literatura

Iniciam-se as atividades dos projetos de pesquisa desenvolvidos por docentes do Campus Realeza da área de Letras. 

Eduardo Alves dos Santos (Letras Português e Espanhol/ UFFS) 

Esta semana, o Comunica Realeza apresenta os projetos de pesquisa da área de Letras, que recentemente começaram suas atividades. No total, são quatro projetos, dos quais dois são voltados aos estudos linguísticos e dois às análises literárias. Todos os projetos, apresentados aqui, foram contemplados, cada um, com uma bolsa de aluno auxiliar de pesquisa. Além dos bolsistas, também foram aceitos alunos que quisessem participar como voluntários. O Comunica conversou com todos os professores que coordenam estes projetos. As principais informações passadas nestas conversas você encontra a seguir. 


Leitura e interpretação de textos nas escolas do Sudoeste do Paraná: Concepções de lingua(gem) e práticas pedagógicas

                                                                                   Vanessa Pagno/Comunica
Professora Luciana Vinhas e a acadêmica Daniela Farias de Souza
 em reunião de estudos.

Coordenado pela professora Ms. Luciana Iost Vinhas, este projeto se propõe a “refletir sobre a prática de leitura e interpretação de textos nas salas de aula de escolas da região Sudoeste do Paraná”, explica a coordenadora. Além da professora Luciana, também participa do projeto a acadêmica Daniela Farias de Souza, da quinta fase do Curso Letras, como bolsista. 

O projeto se desenvolverá a partir de quatro etapas: primeiramente, o contato com a direção da escola; depois, entrevistas com os professores de língua portuguesa; observação de aulas; e análise dos cadernos dos alunos e do livro didático adotado. Este procedimento será aplicado à dezesseis escolas localizadas na microrregião de Capanema. Cabe ressaltar que as identidades de todos os participantes (diretores, professores e alunos) e nomes das escolas serão preservados.

Segundo a professora Luciana, a ideia de se desenvolver um projeto como este “surgiu a partir de depoimentos referentes à dificuldade dos alunos em interpretar textos. A partir disso, percebe-se que a interpretação de textos nas escolas é uma atividade limitada, que não oferece espaço para a emergência de sentidos diferentes e da reflexão crítica”.